Sexo de hora marcada

25 jul • Caso do DiaNenhum comentário em Sexo de hora marcada

 Mais de sete em dez brasileiros com disfunção erétil concordam ou concordam fortemente com a ideia de programar dias (73%) e horários (72%) para relações sexuais. Uma pesquisa global conduzida pela Pfizer também mostra que os brasileiros são os que mais planejam a vida sexual e que os entre os taiwaneses apenas 45% e 38% respectivamente concordam em planejar o combate de Eros.

 Na média geral dos países entrevistados, mais de quatro em cada cinco usuários de medicamentos para DE (83%) planejam, sempre ou às vezes, um tempo específico para as relações sexuais. Além disso, entre esses homens que programam a atividade sexual, 71% o fazem com várias horas de antecedência. Essa porcentagem sobe para 79% no Brasil e cai para 39% no Japão.

 A Pfizer, como se sabe, fabrica a azulzinha Viagra que, juntamente com seus concorrentes, revolucionou o sexo para os erroneamente chamados de idosos. Enquanto há pulsão sexual, você ainda não chegou nessa etapa que algum cretino batizou de “a melhor idade”. Então, é normal esse planejamento, até porque leva um tempinho para fazer efeito.

 Mas não só esse grupo que planeja sexo. Nos anos 1980, uma pesquisa sobre audiência na TV concluiu que era acima do normal o número de aparelhos desligados entre 21h e 22h aos sábados na Zona Sul do Rio de Janeiro. Foi feito um trabalho para descobrir o motivo.

 E sabem qual era? É neste horário que o carioca dava a bimbada semanal. Quer dizer, serviço rápido e mal feito.  

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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