Zero de memória
A Vida como ela foi de hoje fica por conta do Renato Rosa, com este texto que ele publicou no Face.
Sou useiro e vezeiro em repetir e a gabar-me da maravilha que é a minha memória. Pura fantasia comodista que agora ficou comprovado que ela não é nenhuma Brastemp. Pois não é que a amiga Cida Moraes desencavou-me uma história lá do início dos anos 80 para sacudir o pó do tempo?
Cida rememorou certa noite quando curtimos – mais a amiga Iarema Henderson – um show do Cauby Peixoto no Alambique’s bar. Contou-me que, após bis e tris, entreguei um disco do cantor a seu produtor e marcamos encontro para a hora do almoço do dia seguinte e que, cumprindo o ritual combinado, lá fomos rente que nem pão quente ao encontro da dupla no City Hotel. Lá chegando, subimos para o apartamento de Cauby, que nos recebera com muita alegria e simpatia e mais…que ato contínuo descemos para o restaurante e almoçamos!!!!!
E a parte cruel: não lembro desse episódio nem com bula papal!!! Adorei saber, é um fato para matar de inveja o maior fã de Cauby que conheço, que é o “velho” amigo Luís Felipe Tavares!!!! A imagem reproduzida é a coluna do saudoso amigo e jornalista Mário Pereira (que escrevia em Zero Hora com o pseudônimo Carlos da Maia, o elegante personagem criado por Eça de Queiroz). God times e memória…zero, obrigado.