Vida de dinossauro

23 nov • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Vida de dinossauro

Os fósseis de dinossauros achados em Agudo, região central do Rio Grande do Sul, estão em ótimas condições. E são esqueletos inteiros, talvez mortos quando um meteorito os extinguiu há 65 milhões de anos, mudando toda a vida na Terra. Com o espesso véu de cinzas e detritos que encobriu o nosso planeta, as espécies sobreviventes tiveram que se adaptar aos novos tempos.

Galinhas, por exemplo, já foram dinossauros, assim como muitas espécies de aves. Mas nem todos os dinossauros foram extintos. Muitos deles, da espécie dinos políticus, estão vivinhos até hoje e seguem sendo líderes da massa de adoradores de dinossauros. Inclusive, existem sobreviventes em outros estados.

Mesmo os grandalhões que se presumia extintos, como o Tiranossauro Rex, ainda pastam ou devoram colegas mesmo quando se abrigam em cercadinhos. Parece que um deles foi detectado no Paraná. Esse tipo em particular é conhecido por sua teimosia. Quando pegos com a boca na botija, nem ficam vermelhos. Aliás, sempre dizem que a culpa é dos outros.

A potência Canoas

Para atrair empresas e gerar empregos, a Prefeitura de Canoas inaugurou ontem o Parque Canoas de Inovação. Em entrevista para a coluna Acerto de Contas, da ZH, o prefeito Luiz Carlos Busato disse que há conversas com a Dell e a Samsung, além das já instaladas. Canoas, digo eu, já é uma potência.

Prefeito, hoje, tem que ir à luta como faz Busato. Não adianta ficar sentado se queixando da vida e ir ao Palácio Piratini com pires na mão pedindo moedinhas. Maná deixou de cair do céu ainda no Antigo Testamento.

Na mira do tira

Deu no Estadão: o homem que por anos foi a garantia de segurança de Hugo Chávez hoje é o grande trunfo de investigadores americanos para comprovar a corrupção no comando da Venezuela, hoje governada por Nicolás Maduro. Detido nos EUA ainda no ano passado, o chavista Alejandro Andrade é considerado peça-chave num inquérito internacional em busca do dinheiro do governo de Caracas.

Anjinhos de procissão

A justiça americana informou que há indícios de afano de US$ 1 bilhão. Com a delação premiada de Alejandro, é possível que respingue no alto escalão do governo, passado e presente. Se isso acontecer, os acusados certamente dirão que a culpa é dos outros, e que eles não sabiam. E em mãos postas como anjinho de procissão, dirão que é tudo armação.

Que cheiro é esse?

Em uma assembleia que reuniu a presença de cerca de mil tripulantes, realizada nesta quinta-feira (22), em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Campinas, a categoria dos aeronautas deliberou por rejeitar a proposta apresentada pelo Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho para 2018/2019. Será que teremos greve? Não seria a primeira vez em final de ano. Se for o caso, as empresas procurarão desesperadamente um acordo.

Tesoura na história

José Hildebrando Dacanal é um intelectual, ensaísta, e historiador gaúcho. Nos anos 1990, escreveu livros como A Nova Classe, mostrando como o PT agia e dominava cérebros – mesmo dos que não os têm, acrescento eu. Pois ele foi citado em um artigo de outro intelectual gaúcho para um jornal de Porto Alegre. Foi publicado, mas sem a parte do Dacanal. A tesoura foi manejada por uma colunista.

A vez de Ana Amélia

Ana Amélia conversou com Bolsonaro e Mourão durante uma hora. A senadora do PP garante não recebeu qualquer convite para o ministério. Não seria surpresa se ela fosse convidada ao primeiro escalão. Para começar, seria garantia de integridade. Isso ela teve por toda a vida, desde que era jornalista. Minha contemporânea, é pessoa humana e profissional de primeira.

Momento musical

Há dias comemorou-se os 190 anos de nascimento do compositor Franz Schubert, um dos meus preferidos. A peça que sempre me emociona é o Impromptu nº3. Curtam no link  https://www.youtube.com/watch?v=w_z9oSn-eIM

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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