Ventilador de cabeça

19 out • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Ventilador de cabeça

Um dos meus templos sagrados para arejar a cabeça e levar um lero com amigos e tomar um expresso buenaço é Chocólatras, na rua Demétrio Ribeiro, bairro Moinhos de Vento, sobre o qual já teci loas. Desta vez estou com o professor de filosofia  Gustavo Arossi, que derrama seus conhecimentos em Universidade do interior. Na ponte de comando do estabelecimento, o seu Marcelo.

Foto: Divulgação Chocólatras

https://www.banrisul.com.br/bob/link/bobw27hn_promocao.aspx?secao_id=3739&secao_nivel_2=3739&secao_nivel_1=2103&utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=blog&utm_campaign=banrifast_rosa&utm_content=centro_600x90pxGAÚCHOS DE SUCESSO

O que tem de gaúcho fazendo sucesso no Centro Oeste não está no mapa. E ganhando muito dinheiro. Em Goiás, não muito longe de Brasília, o preço do hectare se calcula em sacas de soja, no caso, mil hectares. Isso é de 10 a 12 vezes mais que campos da Fonteira Oeste do RS. Próximo dali, em termos de região, há um gaúcho que possui 50 mil hectares em parceria com dois sócios.

GAÚCHO PULADOR

Certa vez, o ex-governador da Bahia Antônio Carlos Magalhães se disse maravilhado com a gauchada de que comprou terras no Vale do São Francisco. Foi na época em que a Ford foi expulsa do RS e foi para Camaçari.

– Eles são trabalhadores, tocam o barco em vez de se queixar da vida e têm uma produtividade enorme no que plantam – falou.

Foi a primeira vez que ouvi a expressão “gaúcho pulador”, os que saíram do RS, foram para o oeste de Santa Catarina, Paraná e depois para a Região Norte, como Tocantins ou para a Bahia, na época.

SE EU MORRER…

…não quero choro nem vela/Quero uma fita amarela/Gravada com o nome dela. O samba de Ataulfo Alves não é premonição, mas o dia que eu for mesmo, vou ligar para o 0800 do patrão veio lá de riba – isso se ele não terceirizou o paraíso – para me queixar do serviço. O que eu temo é ouvir a gravação:

– Nossas posições estão ocupadas.

COITADO DO PERU

Falar em morte, assisti ontem um desses programas de culinária no canal Food. Uma tal de Molly Yeah ensina a preparar comidas em 30 minutos. Bonita ela. Mostrava como fazer um peru recheado.

Imagem: Freepik

Imagem: Freepik

Fiquei com pena da ave. Quanta humilhação post mortem. Ele foi um ser vivo, namorou e casou com uma perua, tiveram vários peruzinhos, colaborou para a perpetuação da espécie e termina a vida com o fiofó cheio de sarrabulho, ervas finas e uma laranja inteira! Para piorar, um dia antes o enchem de cachaça para a amolecer a carne. É por isso que peru faz glu-glu-glu.

Dona Molly Yeah, onde estão seus sentimentos humanos?

CAMPANHA ISOPOR

A campanha eleitoral está morna como comida de aplicativo. É os candidatos, salvo um que outro, têm gosto de isopor.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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