Urna cervejeira
E dizer que, em décadas passadas, as cabines de votação podiam ser confeccionadas por empresas privadas, caso da Cervejaria Antarctica. Naqueles tempos inocentes, não víamos mal nisso e é até possível que a empresa pensasse menos em propaganda e mais em civismo. Imaginem hoje, uma marca ser vista por 178 milhões de brasileiros em um dia fora as fotos e vídeos nos dias seguintes.
Candidato mais lido
A Taboola, maior plataforma mundial de descoberta de conteúdo, apurou que Bolsonaro tem mais leituras on line do que Fernando Haddad. A diferença em favor de Bolsonaro é de 20 milhões de leituras on line da data do primeiro turno até hoje. Bolsonaro também ganha no tempo que seus adeptos dedicam à leitura. Foram 66,2 milhões de eleitores, que leram sobre ele durante 2,09 milhões de horas. Haddad teve 41,7 milhões de leitores on line, que dedicaram 1,5 milhão de horas de leitura a ele.
Inimigos para sempre
A campanha eleitoral 2018 consolidou de vez a arte de transformar amigos em inimigos, mas não vice-versa. Infelizmente a política não consegue esse efeito.
Nacionalistas
Yankes go home, a expressão muito usada a partir dos anos 1950 no Brasil, perdeu a razão de ser. Primeiro que boa parte das empresas que realmente contam já voltou ou pensa em voltar; segundo, agora o slogan dos nacionalistas histéricos daquele tempo poderia mudar para Chineses, go home. Em mandarim.