Um novo caminho…

7 nov • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Um novo caminho…

Pois o doutor Guedes preparou um conjunto de medidas que nós chamamos de pacote por pura preguiça. Propõe uma nova abordagem do gasto público, vale dizer uma nova cultura. Não vai dar certo porque os esquartejadores do Congresso Nacional vão cortá-lo e recortá-los deixando-o mais fino que folha de gelatina e mais indigesto que salada de pepino à meia-noite, de tanto que vão deformá-lo.

…É IMPOSSÍVEL

A questã, como diz o povo lá de fora, é que o Guedes deve ter imaginado que suas excelências iam deturpar o todo, quanto mais não seja porque ano que vem tem eleição. E se não tem eleição, tem pressão das partes atingidas. Está na hora de dizer às crianças que o Congresso não quer o bem do Brasil, salvo exceções blá blá blá. Os deputados querem brilhar com suas emendas e seus discursos não raro apopléticos.

A PROCURA DO LUCRO

Se metade do que foi pensado pela turma da economia escapar das garras dos congressistas já terá sido lucro. Algumas partes certamente serão fuziladas, como o fim das emancipações de municípios que não conseguem caminhar com as próprias pernas. Já se sabia lá atrás que isso aconteceria na quase totalidade dos emancipados.

Prever isso é mais fácil do que ganhar prêmios no “tudo premiado” dos parques de diversões. Ano que vem temos eleições municipais, logo…

 PRESOS NO REDEMOINHO

O Brasil está preso no redemoinho da democracia representativa tal como a praticamos. Não dá mais, o sistema esgotou. Distrital misto, puro, distrital alemão, sei lá. O que temos hoje no Brasil é esculhambação legal, permitida e autorizada. Nosso sistema chama-se democratismo, uma aberração criada nos trópicos. Minorias ignoram a maioria silenciosa e têm privilégio em cima de privilégio.

UM PITACO

Sabem como o pessoal do campo chama redemoinho: Redimunho. Acho que é bem mais sonoro.

GREVISTA DESDE CRIANCINHA

Quando a demanda por concursos públicos até para ascensoristas é capaz de encher um Maracanã é forçoso reconhecer que uma boa parte dos brasileiros não tem ambição.  Dando para o gasto está tudo bem. Se não está melhorando como se quer, a gente faz greve. Depois dizem que a culpa dessa nossa modorra existencial é das elites.

A PRIMEIRA GREVE

Lembrei da minha primeira e única greve, em 1965. Eu era bancário (Banco da Província), da ralé, atendente de balcão em um setor chamado “arrancada”, assim chamado por arrancávamos os grampos do impresso do banco das duplicatas para mandar para o caixa, e o cliente pagar. Foram duas semanas, acho. Não deu em nada, não teve polícia, Brigada Militar, nem Exército, zero repressão. A greve morreu de morte morrida. E não ganhamos um pila dos banqueiros. Valeu pela gazeta.

CORTAR O PONTO? JAMAIS!

Entre tantas mudanças culturais neste país não abençoado por Deus estão as greves. Terminou a era das greves pacíficas. Hoje elas são violentas. E está para nascer o governante que corta o ponto dos grevistas duela a quién duela. Se o ponto fosse cortado – e há uma lei federal do tempo do Michel Temer OBRIGANDO o governante a cortá-lo – a conversa seria outra.

O BRASIL QUE FUNCIONA

>>>PRESIDENTE do IEE, Pedro De Cesaro, fez palestra ontem em Xangai, na China. O Instituto foi convidado a participar do simpósio internacional “70 anos de desenvolvimento da China e a construção da comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade”. De Cesaro abordou o tema “Abertura, Cooperação e Diálogo entre nações”.

>>>O Shopping TOTAL foi palco, ontem, do lançamento do “Livro-Brinquedo Britto Velho”, da Série Artistas Gaúchos por Léa Guarisse, artista multimídia. O próprio pintor e gravurista porto-alegrense, Carlos Carrion de Britto Velho, esteve presente. “Agora, nossos artistas estarão pertinho das crianças e convidando-as para brincar”, ressaltou Léa.

Este é o primeiro livro de atividades desta artista educadora, voltado para o público infantil. “Um livro-brinquedo para ler, apreciar e criar”, comenta Léa. O Livro-Brinquedo Britto Velho, faz parte da Coleção Livros-Brinquedo A Figura Humana – Diferentes olhares de artistas gaúchos. “Foi um sonho materializar esta minha experiência e colocar em forma de livro, nestes longos anos dedicados ao ensino da arte, tão necessária em Porto Alegre.”

>>>A MAIOR DIFICULDADE do produtor rural é se manter competitivo e no caminho do crescimento. No mundo moderno isso se tornou ainda mais desafiador com a entrada da tecnologia nas atividades agropecuárias ou pela amplitude das possibilidades que surgem com as inovações.

Para suprir essa demanda e não desviar o foco do produtor rural da sua atividade principal, foi criado o Agro Family Office, que reúne profissionais de várias áreas de atuação, para oferecer soluções sob medida para cada família. Os profissionais do Agro Family Office traçam um plano de ação, desde o financeiro e tributário até o sucessório

O importante é que todo este processo de planejamento é feito em conjunto com o patriarca da empresa e sua família, de modo que as estratégias montadas possam proporcionar não somente resultados financeiros, mas também, e principalmente, a harmonia da família.

Confira:

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Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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