Um militar chamado Cáldivel
Alguém do Face mencionou que ouviu uma repórter de rádio da Capital chamar a rua General Caldwell de “Cáldivel”. Sugeri que o autor, o amigo Auber Lopes de Almeida, não insistisse no post sob pena de termos uma epidemia de bebês com nome de Cáldivel. O Maiqueljaquison começou assim. Erro de repórter é mais comum do que se pensa. Começa que eu divido onde fica essa rua.
Já comentei aqui sobre a vacância de notícias nos meses de verão, mas o furo é mais embaixo. Já defasadas em quantidade e qualidade, as redações sofrem novas baixas com as férias do primeiro time. Aí vem o interino e sua tesão de mostrar serviço. Ocorre que temos muito mais que simples erros de grafia, a mídia hoje tem crassos erros de informação, coisa de doer na alma.
Não é de hoje, começou quando as gerações mais novas e iletradas, sem bagagem cultural e sem cultura geral passaram a ser o grosso das redações. Somando-se a isso o fato de boa parte ter um vocabulário de não mais de cem palavras, um estoque baixíssimo, chegamos a uma melancólica conclusão: estamos contando a história como ela não é.
Prezado Albrecht,
certamente lembras do Mendes Ribeiro quando falava ADEVOGADO?
Minha indignação é maior ainda quando se trata(va) dele, radialista ecoam curso superior.
Só não sei se também falava ADIMINISTRATIVO ou INDIGUINADOU ou ÁPITO.
Aqui no Caí o pessoal da beira do rio para a expressão “CRUZES!” fala “ CARÓÓISSS !!”… devem sofrer do mesmo “pathos” do Mendes e daqueles com vocabulário de 100 palavras, só que aqui acho não mais 50 e ainda até para falarem tem preguiça de pronunciar consoantes juntas. Deve existir tese de linguística sobre esse assunto. Abraço.