Um fio de esperança

27 set • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Um fio de esperança

Depois de todo o auê iniciado com a carta aberta de Fernando Henrique Cardoso e tentativa frustrada do jurista Miguel Reale Jr. de um esforço concentrado para estimular o voto em Geraldo Alckmin, as pesquisas seguem dando a dupla do barulho direto no segundo turno. Há um fio de esperança que os indecisos e os que votam em Jair Bolsonaro para tirar Fernando Haddad da disputa revertam o voto. Se isso acontecer, terá sido a maior reviravolta eleitoral não só brasileira como de todo o mundo.

De onde veio

O título remete a um filme de 1954, com John Wayne. Ele faz o papel de um piloto problemático que consegue pousar um avião apesar e todas as suas neuroses. O marcante do filme é a trilha sonora. Assobiada.

Os aldeões estão inquietos

Há uma espécie de frenesi pré-eleitoral no ar, mas que não atinge o eleitor comum de voto feito. Quem sente essa coceira é o que sempre chamo de o Grande Diretório Nacional, a camada da população que tem conhecimento instantâneo da realidade brasileira.

O diretório que murcha

Nos anos 1980, eu avaliava que o diretório representaria em torno de 10% da população brasileira. Hoje, temo em cravar 5%. No futuro não muito remoto, seremos zero ou perto disso. Pelo menos enquanto não mudarmos radicalmente a educação e a cabeça do chamado povo sem-noção. Que é a esmagadora maioria.

Se bem que…

…não faz muito um cientista político me disse que, apesar de sermos poucos, temos a capacidade de conduzir o eleitorado comum. Em suma, seríamos o que eu não gosto de usar, formadores de opinião.

O macaco tá certo

A publicação Financial Times diz que a eleição brasileira é “cenário de pesadelo” e que a polarização esquerda-direita poderia condenar o Brasil a mais quatro anos de “lutas políticas terríveis”. Não se pode dizer que seja uma avaliação incorreta.

O reconhecimento do BRDE

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), representado por seu diretor de Planejamento e Financeiro, Luiz Corrêa Noronha, participou, nesta quarta-feira (26/09), do evento “SDGs in Brazil – The role of the private sector” (ODS no Brasil – o papel do setor privado), em Nova York.

Foto Divulgação BRDE - LUIZ CORREA NORONHA (1)

Noronha relatou a experiência do Programa BRDE PCS – Produção e Consumo Sustentáveis, selecionado como caso exemplar de sustentabilidade no setor financeiro brasileiro pela Rede Brasil do Pacto Global da ONU, em parceria com o Observatório Mundial e a PwC, organizadores do encontro. “A escolha do BRDE é um reconhecimento dos resultados alcançados pelo Programa BRDE PCS desde 2015. Mais do que demonstrar total alinhamento e engajamento do Banco com os ODS, o BRDE hoje tem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no centro de suas operações, como parte integrante do próprio negócio”, afirmou.

Ele destacou também a credibilidade da seleção, realizada com participação da PwC na análise dos cases e informa que será lançada uma publicação reunindo todas as experiências brasileiras tidas como referências para o setor privado. O encontro do Pacto Global ocorre dois dias após a Conferência dos Líderes do Pacto Global da ONU, em paralelo à 73ª Sessão da Assembleia Geral da ONU.

Se

Se Fernando Haddad vencer as eleições, Lula ficará no poder por mais quatro anos, totalizando 16 anos.

Correção

Na nota publicada ontem sobre a relação entre abertura de novas empresas no Rio Grande do Sul em relação à média nacional, o período correto é “entre 2002 e 2016”.

Os extremos I

Extraído do blog Chumbo Gordo do jornalista Carlos Brickmann: “O caminho (que pena!) parece traçado. Vamos ter de escolher entre um candidato de porta de cadeia e um de porta de quartel. Um candidato que se opõe aos esquerdistas, mas apoiou as candidaturas presidenciais de Lula e de Dilma, ou o que diz que o candidato a presidir de fato o país é outro, mas a chapa está em nome dele. Um que cita com saudades um campeão da tortura, outro que cita com saudades os campeões da roubalheira”.

“Um candidato não tem programa de governo. Seria difícil. Em toda a sua vida, foi estatizante, nacionalista, antiliberal, mas entregou seu projeto econômico a um pregador do liberalismo. O outro candidato tem programa de governo – o que é pior”.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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