Tudo conhecido

18 out • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Tudo conhecido

Essa coisa do PSL se liquefazendo. Nada que seja surpreendente, afinal de contas. O partido não tinha eira nem beira até que apareceu o Capitão e, com ele, aqueles votos todos. Já falei aqui, quem nunca comeu mel quando come etc. Ontem foi um Deus me acuda, bate-boca, ameaças de não afundar sozinho, de implodir Bolsonaro e coisa e tal. Nada que já não conheçamos.

ISSO NÃO FICA ASSIM

Fica sim. Como é monótono o Brasil. Sempre as mesmas reações, as mesmas ameaças, vãs – na maioria das vezes, gravações feitas à socapa e à sorrelfa para uso futuro, o que já mostra um dedo ficando duro. Essas coisas tão banais e comuns quanto barraco entre vizinhas por causa do filho de uma que aprontou para o filho da outra ou uma pulou a cerca com o marido da outra. É sempre a mesma coisa com uma pequena mudança na moldura.

COM O POBRE…

…é barraco; quando é com socialite, é desavença; quando é com político, é áspera discussão; quando é com alguém sem bala na agulha, é “ah é, é?”  repetido tantas vezes quanto for preciso até achar uma resposta mais audaz. Geralmente, nunca acha uma.

 NO RASTRO DE DOM PEDRO II…

O canal francês TV5 fez um nutrido documentário sobre a vida e obra do Imperador Dom Pedro II, não sem deixar patente a admiração por ele. Anos antes de abdicar, ele fez um longo périplo pela Europa. Foi convidado para a Academia de Letras da França, patrocinou – com recursos próprios – o compositor alemão Richard Wagner, o cientista Louis Pasteur – para criar uma fundação que levou seu nome no Rio de Janeiro.

…UM BRASIL QUE FUNCIONAVA

Dom Pedro era admirado por sua vasta cultura e espírito científico por onde quer que passasse, como o escritor Victor Hugo e filósofo Friedrich Nietsche. A Thomas Alva Edison pediu ajuda para instalar a primeira filosofia eletrificada da América do Sul. Curtiu o telefone de Alexander Graham Bell – “Meu Deus, isso fala!” Depois dele, bem, depois dele veio uma longa sucessão de mediocridades e equívocos ambulantes.

TUDO TÃO ESTRANHO…

Sob nova direção, a Band RS demitiu três profissionais do primeiro time, entre eles o comentarista Guilherme Baumhardt. A emissora tem razões que a própria razão desconhece.

MAIS UMA DO OSNI

Do meu colega de JC, o Osni Machado, que apronta sem saber que está aprontando.

“Um dia desses, muito ocupado, pensando muita coisa; após o café da manhã, recolhi as cascas de frutas e embalagens descartadas para colocar no lixo selecionado. Quando estava saindo de casa, carregando muitas coisas e fechando a porta, eu vi a lotação na esquina. Fiz o sinal e embarquei e, entras outras coisas, com o meu lixo, que não lembrei de colocar no lugar correto. Então, percorri o trajeto e, quando cheguei no meu destino, cadê o meu lixo?. Conclusão perdi no meio do caminho”.

Imaginem a alegria do motorista da lotação quando chegou no fim da linha e deparou-se com o lixo do Osni. Disse a ele que, por um bom tempo, não viajasse nesse itinerário.

O BRASIL QUE DÁ CERTO

Será realizado hoje das 13h às 14h30min o Painel sobre o tema “A punição muda comportamentos dos atores do trânsito?”. A coordenação será feita pelo Dr André Luís Souza de Moura, diretor do Departamento de Direito de Trânsito do IARGS. O evento será realizado no auditório do instituto.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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