Todas as bobagens do mundo

24 set • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Todas as bobagens do mundo

Um professor inesquecível me disse que tudo sobre a alma, e a humanidade já tinham sido escritos pelos gregos, pelo Antigo Testamento (ou a Torá) e por Shakespeare. Entendi o conceito, mas eu ainda colocaria alguns nomes, se bem que são variações sobre o mesmo tema.

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Em compensação, o cabedal de asneiras que já foram e ainda são escritas é como o número Pi, a relação entre o diâmetro e sua circunferência, que começa com 3,1416 e se vai eternidade afora. Assim como a humanidade é feita de erros que eventualmente resultam em acertos, as bobagens superam as não-bobagens.

SORTE DELES

Os gregos, os escribas bíblicos e o Bardo levavam vantagem sobre nós: não existia a televisão. É nela que moram bobagens faladas e mostradas. Um bom programa que mostra o hedonismo norte-americano e seus excessos é o The Soup, apresentado pela brasileira Jade Cata-Pretta no canal E!. O forte dela é mostrar reality shows. My God.

MACHISMO X VAGINISMO

O dia a dia de madames ricas já rodadas e com plásticas até no fiofó é de chorar. Por um motivo que desconheço, as americanas agora deram para falar “vagina” a torto e a direito. Também enchem diálogos com escatologia, um mix com vagina pra cá e pra lá. É a inversão do machismo que insiste em falar como o pênis deles é sublime.

QUEM QUER DINHEIROOO !

Outro dia a Jade mostrou uma conversa de quatro loiras platinadas tão a gosto dos sobrinhos do Tio Sam. Estas eram riquinhas novinhas. Uma delas causou óóós por uma descoberta que fez.

– Descobri quantos milhões de dólares formam um bilhão de dólares.

– Nããão!

–  Eu pesquisei, eu sei. São um milhão de dólares vezes 10 milhões de dólares vezes 10 milhões!

Uma delas sacudiu a cabecinha rica e tola.

– Estás errada, isso dá apenas 10 millhões.

De duas uma. Ou elas são burras acima da imaginação ou estavam tirando sarro. Até onde conheço linguagem corporal, não era a segunda hipótese.

OUVIDOS

O barulho que ouvimos quando colocamos uma concha junto ao nosso ouvido não é o oceano, mas sim o som do sangue correndo nas veias da orelha. E os mosquitos são atraídos para a orelha pelo mesmo motivo. É mais uma colaboração para Assuntos Aleatórios da Fundação Albrecht, Divisão Cultura Inútil/Subseção Ouvidos Moucos.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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