Tiro ao lobisomem
O meu amigo Paulo Motta fez uma brincadeira no Face sobre o tema lobisomem postando foto do um lobisnenê. Nos anos 1950, um estancieiro da Cachoeira (do Sul), coronel dos Provisórios e conhecido queimador de campo, jurava que, certa madrugada, deparou-se com uma lobismulher numa encruzilhada que leva a Santaninha do Carrapato, terra natal do vice-presidente da Pampa, Paulo Sérgio Pinto.
Crente que era coisa do demo, o bom homem botou uma bala de prata na Winchester 44 e apontou o cano em direção da horrenda figura. Para seu espanto, ela se ajoelhou na frente do cano da arma rezando por sua vida.
– Não me mate, doutor coronel, pelo amor de Deus! Eu tenho sete lobisominhos pra criar!
Desta vez, o coronel deixou passar, mas para que não pensassem que ele dava mole fazia questão de contar que tinha vários couros de lobisomem estaqueados na parede do galpão. Matou-os todos com bala de prata. Uma para cada lobisomem.