Terrorismo à brasileira

18 dez • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Terrorismo à brasileira

Alguns jornais tratam o terrorista aposentado Cesare Battisti de “ativista”, apesar de ter sido condenado por quatro assassinatos – de um agente penitenciário, um policial, um joalheiro e um açougueiro, quando pertencia à organização terrorista de extrema esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Battisti é um dos maiores queridinhos da esquerda internacional, apesar do seu passado tenebroso.

Imagem: Freepik

O açougueiro repressor

O caso do açougueiro é emblemático. Será que ele era uma ameaça para o proletariado, um burguês impiedoso escondido atrás de um avental dos que os magarefes costumam usar na sua lida. Claro é que o PAC não usava armas de brinquedo, tipo pistolas de água. Ele nega que tenha cometido os assassinatos, assim como a maioria dos homicidas presos no Presídio Central juram que são inocentes.

Ativismo bancário

Mas vamos que ele seja ou tenha sido ativista naqueles anos 1970. Neste caso, os assaltantes de bancos que já mataram policiais ou pessoas comuns, também poderiam reivindicar que sejam chamados de “ativistas”. Quem sabe, ativistas bancários.

Procura-se talento

Pessoa certa, no momento certo, no lugar certo. Quantos milhões ou até centenas de milhões de talentos não conseguiram reunir estas três circunstâncias, e acabaram tocando suas vidas miseráveis ou comuns, embora fossem talentosos de alguma forma? E, na outra ponta, quantos tiveram essa sorte e conseguiram não só sucesso profissional e financeiro, como criaram algo útil para a sociedade e até para a humanidade?

Gênios anônimos

Por essas e outras acho que os chamados bancos de talentos deveriam ser multiplicados, e de forma a atrair o interesse não só de MBA’s e executivos, mas também de trabalhadores comuns com boas ideias. É preciso, no entanto, que se tenha mente aberta e se saiba reconhecer talento quando se enxerga um.

Sob nova direção

eduardoO zootecnista Eduardo Condorelli será o novo superintendente do Senar-RS. Ele assume em janeiro junto com a nova presidência do Sistema Farsul, ao comando de Gedeão Pereira. Antes de ser assessor da superintendência em temas como o (CAR) Cadastro Ambiental Rural, Condorelli, foi instrutor da instituição. É produtor rural em Bagé, planta soja, investe na silvicultura e pecuária de corte.

Foto: Alessandra Bergmann

Don Giovanni

Zênia Aranha da Silveira , Mariana Sperotto e Beatriz Dreher Giovannini, crédito comunicação FarsulBeatriz Dreher Giovannini, fundadora e diretora da Vinícola e Pousada Don Giovanni, em Pinto Bandeira, recebeu o Troféu Destaque Feminino Rural 2018, concedido pela Farsul. Bita, como é carinhosamente conhecida, foi agraciada na categoria Tradição Rural pelo seu trabalho em prol do desenvolvimento do setor vitivinícola. O prêmio foi entregue por Zênia Aranha da Silveira, da Farsul, e Mariana Sperotto.

O caso do filtro de óleo

Vou contar um caso do tempo em que eu era – também – publicitário. Visitei uma indústria em cidade próxima de Porto Alegre que fabricava peças para tratores e implementos agrícolas, isso lá nos anos 1970. Em determinado momento, vi a linha de montagem dos filtros de óleo, que eram feitos de material especial, grosso, caro pra caramba, importado do Canadá. Observei que os rolos eram dobrados, e uma prensa, como se fossem aquelas forminhas de fazer biscoitos, cortavam um círculo perfeito. Boa ideia, pensei, esse é o famoso ovo de Colombo.

O caso do filtro de óleo II

De fato, disse o gerente, a ideia foi de um funcionário comum, que chamou a atenção para o desperdício desse tecido sintético, que poderia ser amenizado se os rolos fossem dobrados várias vezes. Brilhante ideia. Ganho de tempo com menor custo.

Porém…

…o de sempre, saí dali profundamente triste. Perguntei se o tal humilde funcionário havia recebido uma gratificação ou aumento. “Não, respondeu o gerente, citamos ele no jornal mural da empresa”. Esse capitalismo brasileiro…

Posse no Tribunal

iradir no tceIradir Pietroski foi reconduzido à presidência do TCE-RS. Os conselheiros Estilac Xavier e Cezar Miola também foram reeleitos 1º e 2º vice-presidentes, respectivamente. Os cargos de ouvidor e corregedor seguirão ocupados pelos conselheiros Pedro Figueiredo e Marco Peixoto, enquanto as presidências da 1ª e 2ª Câmaras também continuarão sob a responsabilidade dos conselheiros Alexandre Postal e Algir Lorenzon.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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