Síndrome da pradaria
Na parte lindeira ao Grand Canyon, na planície, existe um animal que vive sobressaltado, o cão-da-pradaria, na realidade uma espécie de esquilo mais roliço e espichado. Seu maior predador é a raposa-anã, que adora comer seus filhotes mal e mal escondidos em tocas.
Para avisar a todos da presença do inimigo, a comunidade cavouca o solo à procura de comida e, alguns segundos depois, eles põem-se de pé usando as patas traseiras, olhando em voltam para ver se a raposa está de olho em alguma toca. Ao avistá-la, fazem um alarido medonho, guinchando mensagens de alerta.
O detalhe que surpreende os naturalistas é que os cães-de-pradaria dão o alerta depois que a predadora chega na toca, arrebata e mata um filhote e leva-o na boca para alimentar os seus filhotes. No popular, os cães que não se parecem com cães tem no seu DNA o que nós chamamos de faísca atrasada.
Nisso, eles são muito parecidos conosco, os brasileiros. Como diz o adágio, porta arrombada, tranca de ferro.
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