Até o shortinho vira polêmica

26 fev • Notas236 comentários em Até o shortinho vira polêmica

Mulher veste shortinho com cinto em um dia ensolarado

Estourou, aqui em Porto Alegre, uma polêmica causada por alunas do Colégio Anchieta que querem usar shortinho curto dentro da escola, após uma delas ter sido retirada da aula por estar usando a peça. A celeuma chegou a tal ponto que, neste domingo, haverá debate público sobre o assunto. O contraponto vem de filha de minha amiga, Carla Santos, que escreveu este texto no seu perfil do Facebook. E você o que acha? Libera o shortinho ou proíbe o shortinho?

“Sobre esse movimento aí pra liberar shortinho nas escolas: coisa mais ridícula e hipócrita.
Muito engraçado essa gente que apoia e acha lindo. São todos defensores apenas dos direitos, e não dos deveres.

O fato do short ser proibido em algumas escolas é porque em todo lugar que frequentamos há um código de vestimenta. Você não vai a um casamento de regata e chinelo, você não vai à praia de smoking. Você não vai pro tribunal responder a um processo de biquíni.

Porque pode atrapalhar os homens? NÃO! !!
É porque a sua vestimenta transmite uma mensagem. Sobre sua personalidade, seu humor, sobre como você está encarando a situação. Por isso quando vamos a um velório, não usamos aquele vestido colado e transparente com glitter. Porque a mensagem que queremos passar não é de glamour e sensualidade, mas de luto e seriedade.

As escolas são (ou deveriam ser) um lugar sério, de comprometimento. Então, devemos usar roupas condizentes com a ocasião.
Não vejo nenhum homem reclamando que não pode ir sem camisa pra aula, mesmo que isso não seja sexualizado, e esteja muito quente. “Ah, mas eles podem ir de bermuda.”
Novidade: mulheres também. Se a desculpa for o calor, saiba que meninas são autorizadas a usar bermudas na escola. Só não pode short curto.

Novidade 2: ao matricular o aluno, principalmente em escola particular, os pais assinam termos de convivência e responsabilidade. Dentre eles, está listado o código de conduta para as dependências escolares. 
Ao apoiar esse processo, estão apoiando o fato de que CRIANÇAS de 12 a 16 anos (sim, choquem. Vocês são crianças.) Possam ir contra não só às normas do estabelecimento de estudo, mas também contra o aval que os pais deram ao realizar a matrícula. 
Estão apoiando que pirralhos aprendam que têm o direito de ir contra qualquer regra que não os agrade, passando por cima de normas de conduta que servem para formar o caráter desses pequenos ignóbeis desrespeitosos. 
Nem todas as regras são injustas apenas pelo fato de não gostarmos delas. Às vezes, é ruim ter bom senso e respeito. Mas na vida e no mercado de trabalho temos que aprender a lidar com isso.

E pais: não é uma boa ideia ensinar aos filhos que não precisam respeitar regras que não os agradem. Principalmente quando quem teoricamente dita as regras são vocês.”

Bruna Pereira

Muita gente concorda:

polêmica do shortinho

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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236 Responses to Até o shortinho vira polêmica

  1. Carla de Andrade disse:

    Concordo plenamente com a Bruna.

    • Isabel disse:

      Parabéns Bruna, garota responsável e coerente com certeza será uma mulher.de caráter e personalidade. Mais uma vez meus parabéns

    • eliane disse:

      Se lerem na integra o manifesto das meninas vão ver que a questão principal não è usar o shortinho, mas questionar a educação machista que coloca na mulher a culpa do comportamento desrespeitoso do homeme com relação a mulher. O assedio, o estupro, a cantada etc…

      • Adriano disse:

        Mais os homens não reclamaram dos shortinhos ou seja quem quer chamra atenção sao elas mesma não eles

      • taina disse:

        Aah mds, a todo o momento ela falou
        Do shortinhos. So vc qe nao sabe fazer interpretaçao de texto ne ?

      • Maria de lourdes disse:

        É sempre a velha ladainha para se justificar vulgaridade feminina…mulher não precisa respeitar regra,nunca está errada,tem o direito ¨sacro-santo¨ de se auto hipersexualizar….eu quero ver até onde essa hipocrisia vai,os homens não usam,seja qual ocasião for,micro shorts aparecendo a pola das nádegas.Ou será que é tão difícil se perceber isso???

    • gio disse:

      Na minha opinião, colégio usar uniforme e ponto final.

    • Gerusa disse:

      Parabéns pela atitude Bruna. País, tirem um minuto e leiam o texto. O mesmo servirá mais a vocês que são condizentes com tais atitudes de seus filhos.

    • Celest disse:

      Antes era proibido o uso de certas roupas como calça não podia saia curta, somente na altura do joelho, mas parece que mudou, essa proibição é momentânea, com o tempo vão esquecer esse assunto de proibição e vai passar a ser permitido, ninguém pode dizer que não, antes por exemplo até dentro de uma igreja seja qual for, havia proibições, hoje mulheres vão de shorts de qualquer tamanho, inclusive de saias totalmente curtas

  2. Pedro Surreaux disse:

    Concordo em gênero, número e grau, comentei no mesmo sentido no Facebook com defensores e pedradas.

  3. Roberto Henry Ebelt disse:

    Nem tudo está perdido, pois ainda temos jornalistas do calibre de Fernando Albrecht. Parabéns à Carla pela filha e à filha pelo texto.

  4. flora disse:

    Assino em baixo a texto da Bruna Pereira, concordando plenamente que, em todos os lugares que frequentamos deve ser
    observado o código de vestimenta. para que haja um convívio saudável. Embora a liberdade seja um direito de todos, devemos nos conscientizar que a nossa liberdade acaba onde começa a do próximo.

    • Nachalle disse:

      Ótimo !!!quando frequentava a escola eles média o tamanho do shorts o liberado era 4 dedos acima do joelho e sou muito a favor de usar o uniforme vc vai a escola não pra espor nada e sim pra aprender.

  5. Sérgio Avila disse:

    Parabéns pela matéria. Ao apoiarmos nossos filhos a desrespeitarem regras e normas estamos preparando um batalhão de pessoas que crescerão achando que tudo pode.

  6. Marco aurelio disse:

    No fundo estas meninas apenas buscam sua identidade, lutando por seus ideais em uma época de turbulência econômica, política e social. É qual melhor forma de mostrar que desaprovam as regras da sociedade do que rebelando-se por meio de suas vestimentas. Para uma sociedade que faliu economicamente, politicamente e socialmente como a que vemos diariamente na teve, estão certas as meninas … afinal estamos todos nus com as mãos no bolso…kkkk mais uma boa oportunidade do colégio. Anchieta mostrar a relação entre vestimenta e a época em que está inserida!!!!

    • Cristiano disse:

      Ridículo . Regras existem para serem seguidas. Nosso país está desta forma como vc comentou justamente porque pessoas não seguem as regras. Acham que podem tudo. Apoio a colunista

    • Angela disse:

      Interessante!!! E para desrespeitar as regras, tudo bem??? Mas para segui-las, nada a ver? Afinal uma sociedade é construída sobre regras e condutas. Usarmos os defeitos dos outros como desculpa para encobrir os nossos, não é o melhor caminho…Fui jovem, rebelde, usei mini saia, era um modo de rebeldia sim. Mas hoje isso não é rebeldia, e sim afrontamento, meninas de 5, 9, 10, 12, por aí vai, sexualizadas na mais tenra infância. Meninas que estão cada vez mais expondo, vulgarmente, seus corpos ainda prematuros de qualquer sexualidade, mas, que são educadas por pessoas imediatistas, que só se importam com os famosos “15 minutos de fama”… Lembrando que as mesmas não estão em uma praia, ou em suas casas, e sim em estabelecimento de ensino. Minha pergunta para você, Marco Aurélio…Você é pai? E pai de menina?

  7. moises disse:

    Pergunto:
    Colégio e tranquilo, todo mundo se respeita. Certo??
    E na Rua?? E se Vc não puder buscar ela na escola? E ela resolve ir embora sozinha, ou com uma amiga, e ser moléstada no caminho de casa vc acha justo??? Ou pior que isto que não desejo pra ninguém.
    Qual sua reação depois disso??
    O manifesto aqui da galera e pais, e prever o pior. Nada contra a short justinho, apertadinho, atoladinho, ou como Vc queira que sua filha use. O problema que a epoca nao esta favoravel. Alem de crise. A maldade, ipocresia, e bandidage. Esta solta. Repitto. Nada contra usar o shorts mas… pode agucar olhos de tarados, psicopatas por meninas, e acredite se quizer Porto alegre e oq A, em mais caso de pedofilia. Então repense bem, se vale apena tua filha sair mostrando a bunda, com shorts justo.

    • Lucas R disse:

      Concordo em partes, mas soa estranho quando leio que para sair na rua deve tomar cuidado com a roupa que usa, como assim? Significa que o acontece tem a ver com a roupa que usa (?) Lembra aquele caso onde as mulheres começaram um movimento dizendo que não é porque usam certas roupas que devem ser estupradas? Significa que o problema são os marginais e não as roupas das mulheres, mulher não deve ser molestada e nem estuprada por usar roupa, saia curta e nem por usar decote. Teve todo um movimento dizendo que as mulheres não queriam ser estupradas só porque andaram com algumas roupas curtas. Agora leio que as gurias devem tomar cuidado com a roupa que andam na rua. Então você esta concordando que o acontece com a mulher na rua é por causa da roupa que ela usa? Que ela “pede” para ser abusada? Eu acho um horror isso.

      • Péricles Luconi disse:

        Claro que as meninas ou mulheres podes usar a roupa que quiserem, porém ninguém vai negar que chama muita, mas muita mais atenção uma menina com short curtinho. se passarem duas meninas gêmeas, iguaizinhas uma de short e outra de bermuda ou calça, qual que o malandro ou um estuprador vai atacar ??
        Esse tipo de roupa não é condizente para frequentar uma escola.
        Concordo com a matéria.

      • Jocemar Bueno disse:

        Acredito que o foco do que o amigo disse seria sobre não chamar a atenção, ou seja, na época em que vivemos é melhor usar roupas neutras e passar despercebido para não chamar a atenção de pessoas mal intencionadas.
        Agora sobre as roupas, elas têm culpa? Bom, aí temos que pensar que estamos falando da atenção de pessoas mal intencionadas, então para essas pessoas uma roupa curta é um convite, pois são estupradores, a roupa curta apenas sinaliza qual seria a melhor opção, segundo a lógica desses pervertidos, ou seja, não dá pra exigir que estupradores malucos entendam que mulheres com roupas curtas não querem ser estupradas.

      • Maria de lourdes disse:

        meu caro,existe muita hipocrisia feminista envolvida…vc acha que nós mulheres somos todas ¨puras e inocentes¨ e não sabemos os efeitos que certas roupas causam nos homens? já leu revista feminina? leia lá para vc ver quais as ¨recomendações¨para atiçar homens sexualmente e roupas ¨ousadas¨(vulgares) está entre elas.Além do mais,eu não vejo as roupas masculinas sendo sexualizada como as nossas.Não adianta nós mulheres nos vulgarizarmos e depois querer combater as consequências da nossa vulgarização,e isso nunca pode ser discutido por causa do policiamento agressivo e silenciador do feminismo.

    • Kellen disse:

      Moisés concordo plenamente com vc ajudo uma instituição no qual as meninas ficam ali exatamente para se protegerem enquanto suas mães trabalham do assédio sexual de pais padrastos irmãos mais velhos e até tios bêbados e drogados. Agora diga a essas meninas pq as filhas de classe média alta pode usar shortinhos e elas não. Tem tanta coisa mais importante para lutar e defender! Vamos pensar e ponderar nessa energia gasta!

  8. Sonia disse:

    Bruna. Concordo plenamente com tua explanação! ! Se a criança e adolescente não aprender a cumprir regras com certesa será um adulto inconsequente. Parabéns. Falou tudo! !!!!

  9. Eduardo J. M. Dutra disse:

    Algumas considerações sobre o texto:

    1) diz que cada lugar tem um código de vestimenta. Isso é correto, mas esses códigos são totalmente arbitrários e nem sempre justos ou coerentes.

    2) diz que sua vestimenta transmite uma mensagem sobre seu humor, personalidade, etc. e que as escolas deveriam ser um lugar sério. E eu pergunto: será? Porque todas as correntes de pensamento de educação nos dizem que o aluno aprende muito melhor quando se sente confortável. Quem diz que a escola tem que ser séria? Por que não pode ser um ambiente leve, descontraído? Aliás, assim são as escolas da Finlândia, tidas como as melhores do mundo.

    3) diz que não é uma boa ideia os pais ensinarem aos filhos que não precisam seguir regras que não os agradem. Eu digo que os pais e também a escola têm o DEVER de ensinar aos filhos/alunos a serem QUESTIONADORES. Isso não significa desobedecer as regras, e sim abrir caminho para o diálogo, pois só se caminha pra frente quando há debate.

    Enfim, como educador, tenho apenas que aplaudir a iniciativa dessas garotas que organizaram um movimento tão bonito para inserir o diálogo na escola e tentar alterar uma realidade ultrapassada, conservadora e misógina.

    • Marcia disse:

      Caro Eduardo J. M. Dutra, não é justo e nem coerente uma adolescente ir ao colégio com short até porque o local tem regras e normas. Regras e Normas devem ser cumpridas. Quanto ao conforto, concordo, porém não é o caso. A educação formal já apresenta certa fragilidade. Imagine voce com esse conforto todo. Os alunos já não são os mesmos de antigamente querem seus espaços sem respeitar os professores. Estes por sua vez fazem um trabalho para dignificar o futuro e nem são reconhecidos como deveriam. Os alunos de hoje não sabem ser questionadores, porém sabem impor suas vontades não é bem por ai, olhe o espaço. Estamos falando de um espaco educacional. A realidade também não é ultrapassada analise friamente que os alunos quem vem dessa tal realidade ultrapassada e conservadora são atualmente pessoas de bem em sua maioria. E quanto à misógina, não é q questão, pois não é um shortinho que deixará uma menina mais feminina ou não. A menina, moça, mulher fica linda em um traje comportado e impõe respeito.

    • Nelson disse:

      1) não acredito que a garota tem o propósito de discutir os padrões justos para os códigos de vestimenta e nem que desta manifestação siga-se uma discussão com profundidade pra mudar isto;
      2) mesmo que a Finlândia fosse um país ensolarado, não veja uma situação destas acontecendo lá, aposto mais que a sociedade lá foi construída com seriedade, coisa difícil de se ver aqui;
      3) aqui é o ponto central, concordo em instaurar o diálogo ao invés de simples e superficialmente quebrar de regras (outra mania triste de nossa sociedade).

      Se você realmente é um educador, convido-lhe a exercer sua responsabilidade de ir lá pra orientar o diálogo e não o continuísmo do brasileirismo.

    • Viviane disse:

      Belo educador que vc é com esses pensamentos. Espero que NUNCA dê aulas para minha filha. E Bruna…rezo a Deus por mais jovens de bom senso como vc. Sensata e inteligente.

    • Yan Pinto disse:

      1) Nem sempre justos ou coerentes, mas a maioria é…..

      2)Quando ela disse sério, creio eu que ela quis dizer que a escola não deve ser levada na brincadeira, e não como o senhor pensa sobre ambiente pesado…até porquê há diversos trabalhos em que se tem um ambiente leve mas com seriedade, não libertinagem….

      3) Sim, também acho isso… mas que futuro é esse que só pode ser percorrido com shorts? o questionamento não foi o modo do ocorrido e sim a causa que defendem….

      4) ultrapassada? talvez… Conservadora? o mínimo necessário para não haver libertinagem…. Misógina? Você leciona em que século mesmo?

    • Patrícia disse:

      Obrigada, Eduardo J Dutra!! Enfim, um comentário que entendeu a mensagem!!! Parece-me que leu o texto da petição das meninas e suas fundamentações, ao contrário de tanta gente que só lê a manchete e se sente muit@ perit@ no assunto para julgar as pessoas!!!! Temos muitas coisas para superar… e romper essa cultura de tirar conclusoes precipitadas, equivocadas e sair julgand@ @s outr@s é essencial para que as outras aconteçam!!!

    • Renata disse:

      Que pena, que como educardor vc pense assim. Credo!

    • André Ismerim disse:

      Eduardo, também sou professor e me admiro você, como educador, ter sido infeliz em dizer isso. Pense: Ninguém se sentirá desconfortável por usar um short 3 dedos mais comprido. Isto não está relacionado à leveza e/ou descontração do ambiente escolar. Ser questionador é uma coisa, ter bom-senso é outra.

    • Lando disse:

      Vc com ceteza é Petista !!! Escórias da Nação !!!!

    • Djeni disse:

      Obrigada Eduardo!
      Concordo totalmente com você (e com o texto das meninas que estão protestando!)
      Acrescentaria ainda: para ser um lugar “sério”, para uma mulher ser levada a sério, significa que ela não pode estar vestida de shortinho?
      Sim, cada lugar tem uma vestimenta própria, mas a proibição dos shortinhos nas escolas não tem nenhuma outra justificativa a não ser o fato dos corpos femininos serem objetificados, de não sermos respeitadas, e do olhar masculino prevalecer em nossa sociedade.

    • Paulo Costa disse:

      O fato do senhor ser educador mostra o porquê da educação do nosso país estar caminhando de mal a pior.

    • Wilham disse:

      A grande verdade que essas meninas não estão reivindicando o uso
      do shorts por causa do calor, pois se usarem uma bermuda, ou um short mais cumprido, resolve o problema do calor. O que elas querem eh mostrar as “beradas da perseguida” para não só contrariar as normas do colégio, mas támbem deixar os guris excitados. Esta é a grande verdade!!

    • Nick disse:

      Finalmente alguém com cérebro nesses comentarios! Concordo plenamente!

    • João Marcos disse:

      1) A partir do momento em que os púberes estão matriculados, os responsáveis arcam com consequência de seguir os códigos de conduta da escola, que é particular e tem sua própria filosofia. Então a questão de arbitrariedade não pode ser posta em questão, já que é “minha escola, minhas regras” (não é esse o lema que vocês usam?)

      2) Transmite sim. Uma pessoa é instantaneamente julgada pela primeira impressão que causa e não há como mudar isso. Cada pessoa tem uma vestimenta que a identifica nos padrões da sociedade e da ocasião. Ou ir fantasiado de palhaço pra escola deveria ser normal?

      3) Ser questionador não é ser babaca. Que elas perseguissem isso sem AFRONTAR a escola. O que elas fizeram foi peitar a escola, uma manifestação mimada e ousada, quando deveriam agir com respeito e discrição. Talvez até uma reunião com o diretor e os professores mudaria a visão dessas crianças que nada tem de vivência no mundo. Não deu certo a reunião? Sinto muito, troque de escola ou abra a sua própria. Mas, novamente, filosofia da escola é inquestionável. Imagina se um bando de feministo fizesse isso no São Bento, um colégio particular católico exclusivo para meninos no Rio de Janeiro (eleito o melhor colégio do país)?

    • Diego nemos disse:

      É por conta de pensamentos e idéias como as suas caro Eduardo, que estamos caminhando para um abismo sem volta, pois sou do tempo antigo ao qual havia respeito e conceito de família o que hoje não existe mais infelizmente, pois temos que conviver com idiotas como você dizendo que é válido o questionamento por parte destes adolescentes.
      Tenho uma filha adolescente que me questiona em casa onde ela é educada e não na rua junto a sociedade, e gostaria de acrescentar também que se questiona algo ou alguma regra ou os pais e professores quando somos maior de idade, e não estas crianças mimadas em questão, o dia que elas se sustentarem, pagarem suas contas e não depender mais dos pais financeiramente para seguir suas vidas dai sim se questiona algo.

  10. Izabel varrgas disse:

    Bravo menina, gostei muito da tua resposta.Deste uma aula de comportamento, não só para as tuas colegas, mais para muito marmanjo. Parabéns.

  11. Lua disse:

    Rídicula e mal informada! Vai ler algum livro sobre o gênero feminino e aprender um pouco mais sobre o teu próprio gênero, depois voltamos a conversar. Leia Lipovetsky. A questão não está apenas no short, mas em toda cultura do machismo que está implantada de forma nem tão sutil nesse contexto. Se eu quiser, vou de chinelo numa formatura sim, em que mundo você vive? Existem códigos, sim, mas podemos quebrá-los, é assim que, aliás, se criam outras condutas. Vá ler Bourdieu e o conceito de habitus. Saia na rua um dia apenas e anote todas as vezes em que você é abordada, seja por um olhar malicioso ou com palavras sujas – com shortinho ou tapada dos pés a cabeça, não importa.

    • Castro disse:

      Olha, duvido que você vá a uma formatura de chinelo…………..Falar é uma coisa fazer é diferente…..é conversa para boi dormir………..

    • Yan Pinto disse:

      uma palavra…. pelo em ovo….

    • Sol disse:

      Nossa quanta agressividade! E quanta educação! Sem gênero e pouco educada! Com certeza é comunista!

    • Renata disse:

      Odeio esse discurso feminista.

      • Renata disse:

        Daqui a pouco isso vira uma anarquia onde todo mundo pode fazer o que quer.
        Acorda !
        Temos que questionar, temos, mas temos que seguir regras, temos que obedecer leis, temos que ter limites…….O povo brasileiro, em sua maioria, acha que tudo é certo, tudo é normal e sempre dá “seu jeitinho” e é por essa cultura que estamos nesta merda!

    • Raul Kalinowski disse:

      O bom senso me diz que; como homem, convivendo em sociedade, preciso conter meus instintos. Por que as mulheres, no convívio social, não podem conter seus instintos? Por que as mulheres podem ser mais ostensivas em demonstrar seus instintos? Só porque esses instintos atuam de forma mais sutil, são menos incisivos? Um olhar malicioso se dirige a uma figura maliciosa, Uma “gracinha” é dita para quem faz “graça”. Existe uma cumplicidade entre o desejar e o querer ser desejada. E por último, meus pontos de vista são MEUS, não do Lipovetski nem do Bourdieu, eu penso e reflito por mim mesmo.

    • Patiusca disse:

      Aaahhhhhh esse tal feminismo nunca dantes tão falado aos 4 ventos graças a inclusão digital…
      Por favor, meninas atentem-se em estudar, em ser alguém na vida em ir além dos seus shortinhos que não a levarão a carreira alguma, a formação alguma, a entrevista alguma de emprego…
      Enfim, cada cabeça uma sentença lamento a cabeça da juventude de hoje… E de pensar que a juventude dos anos 80 foi considerada “transviada”…

    • Raphael caldeira disse:

      Sim. Temos que questionar as leis. (Quem sabe portando armas como se fosse liberado? Posso justificar que é pra minha segurança) temos que questionar códigos de postura (quem sabe voltamos a andar pelados como os índios que aqui habitavam?)
      Ora, vamos largar a hipocrisia. Ao usar e escolher usar determinados shorts, estamos também concordando com códigos da moda atual. Mas o que mais me intriga é a apologia à desordem. Devemos questionar as regras, leis e códigos, mas até que seja insaturado outros código, o anterior deve ser cumprido para que se tenha ordem

  12. Lucilia disse:

    Parabéns !
    Todos temos de respeitar !!!

  13. Edson disse:

    Exatamente. Se saem dessas escolas porque conseguiram “entrar” no Colégio Militar aí seguem a cartilha, o regulamento, sem questionar !!!

  14. Germano disse:

    Bruna você falou “quase” tudo certo, menos o fato de que de 12 a 16 anos NÃO SÃO crianças de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.

  15. Débora Marshall disse:

    O problema, meus caros e minhas caras, não é o shortinho, não são direitos, deveres, códigos, códigos de vestimenta ou o “diabo a quatro”… O problema, na verdade, é que os homens não sabem se comportar “civilizadamente”, não sabem respeitar uma mulher, seja qual for a roupa que ela esteja vestindo. O problema é a mentalidade hipócrita de falsos moralistas que não conseguem ver uma mulher como ser humano, mas só a veem como se fosse um pedaço de carne exposto para ser devorado. As mulheres, assim como os homens, que podem andar de shortinho e sem camisa, sentem calor, afinal, vivemos num país tropical. Será que a sociedade machista patriarcal não pode, pelo menos em nome do calor, parar de ver a mulher como um objeto, uma guloseima, uma laranja de amostra? Nem roupa que vestimos, nem o sapato ou o chinelo que usamos revelam nosso caráter. Se sala de aula e escola são feitas pra estudar, por que os homens e algumas mulheres estão perdendo tempo cuidando a roupa que os outros estão vestindo? Ah, vão estudar, gente!

  16. Luiz Fernando Caninéo disse:

    Se admitido este rumo das coisas, muito breve se verá o “fio dental” nos shoppings. Sociedade desmiolada, sem noções e sem valores.

  17. Luiz Carlos Zanoni disse:

    Lamentável que o assunto mais debatido sobre educação, nesses dias, tenha sido o tamanho de um short.
    Tudo errado.
    Mas, não tendo uniforme, é primitivo ter monitor medindo o tamanho, se pode, se está muito cavado, se empina muito etc etc…
    O texto é muito bom. Parabéns.

  18. Lua disse:

    Até as meninas de 12 anos sabem mais sobre o gênero feminino do que você. (risos e tristeza).

  19. Rozi Alves disse:

    Enquanto isso…eu continuo apoiando o bom e velho uniforme escolar!!!!

  20. Éverton Silveira disse:

    Excelente comentário, Sr. Albrecht, refletindo exatamente o meu pensamento. Infelizmente, está chegando uma geração de indisciplina e irresponsabilidade, com a errônea impressão que viver na democracia é viver como lhes der na telha.

    Abraços desse leitor/ouvinte que lhe acompanha há anos.

    Éverton Silveira

  21. Elisângela Marques disse:

    Eu ja acho um absurdo isto entrar em discussão! Pra começar se eu fosse a mãe da menina, ela nem sairia de casa vestida assim pra escola, onde estão os pais que não dão mais educaçao e limites? Eu dou liberdade aos meus filhos pra se expressarem, mas também oriento sobre comportamento, hoje são crianças adolescentes, amanhã serão pais e mães e o que eles vao permitir que seus filhos façam????

  22. Leonardo disse:

    Escola deve ser um local sério??? A escola da década de setenta podia ser. Atualmente não! Escola é conhecimento, curiosidade, ambientação social. Não tem nada a ver com um tribunal. Caso na real: ninguém vai à praia de smoking pois não quer. Se as gurias querem ir de short, elas querem e deu. Chega de proibir por proibir. Nego véio conservador tem que cuidar da própria vida. Assim como as gurias do Anchieta estão cuidando das vidas delas.

    • bruna pereira disse:

      o colegio é um colegio conservador e religioso, e propoe uma educação e um ambiente com esses valores. se elas nao querem fazer parte de um ambiente assim, tem a total liberdade para se vestir como quiserem em uma escola liberal.

  23. Colmar Cunha Tessis disse:

    A melhor frase: “É porque a sua vestimenta transmite uma mensagem”. Exatamente isto, sem tirar nem por. As meninas que insistem com esta vestimenta estão transmitindo uma MENSAGEM: cada um que imagine qual seja….. Não tem nada de rebeldia, não tem nada de contrariedade contra as Normas, simplesmente, expondo ”sua Mensagem” : a que vieram para este Mundo! APARECER !!!!!!!!!!!

    • Djeni disse:

      Realmente, estão passando uma mensagem: de que não aceitarão mais as regras patriarcais que objetificam seus corpos e não respeitam as mulheres! Estão passando a mensagem de que as mulheres podem usar shortinho e estudar, já que o tamanho da vestimenta não quer dizer nada a não ser que também sentem calor!

  24. adelaide Silveira disse:

    Concordo plenamente. As crianças tem que obedecer regras. E como a reportagem fala para cada ocasião temos maneiras diferentes de nos vestir. Sala de aula é local de respeito.

  25. Sheila Azeredo de Oliveira Lopes disse:

    Concordo plenamente, cada lugar tem um “código de vestimenta”! Texto perfeito! Parabéns!

  26. Ernesto Fernandes Junior disse:

    Concordo com a Bruna Pereira, as normas de condutas ditadas pela escola e acolhidas pelos pais e responsáveis quando da realização da matricula devem ser respeitadas, da mesma forma que o Regimento interno ou o Estatuto de uma entidade social deve ser respeitado pelo sócio que se dispõe a associar-se na mesma, assim sendo não haveria motivo para polemica devendo-se apenas acolher as normas da escola que não vislumbra nenhum absurdo caso contrário as escolas não poderiam mais ter uniformes escolares por discordância dos alunos ??? estaria ocorrendo uma inversão, ao invés dos alunos se submeterem as normas da escola a escola teria que se submeter as normas dos alunos!!!!

  27. susana disse:

    concordo plenamente…. Ridículo essa meninada achar que pode tudo…..limites não existem mais…hoje estamos vivenciando filhos mandando nos país sem noção…onde vamos chegar!!!!!!

  28. Anônimo disse:

    Então o calor tá alto e nós homens vamos de bermuda pra escola, e as meninas com calor não podem ir de short curto, pois a SOCIEDADE impõe que o short é algo que não é de acordo com o “código de vestimenta”, e justo como o próprio texto fala, “Você não vai à um casamento de regata e chinelo, você não vai à praia de smoking. Você não vai pro tribunal responder a um processo de biquíni”, é tudo imposto pela sociedade, já fui de regata e chinelo para o casamento, não vou pra praia de smoking SIM, não faz sentido, afinal não conseguiria entrar no mar, e não vou pro tribunal de biquiní pelo mesmo motivo, não faria sentido. Mas não adianta, as escolas são feitas para os alunos não pensarem, as escolas são um preparatório para os alunos serem operários bem dotados obedecedores de regras. Sou a favor das mulheres usarem shortinhos simplesmente pelo fato de que não estarão nesse “código de vestimenta” que você acha tão importante, e que eu acho tão ridiculo.

    • bruna pereira disse:

      na verdade, elas podem usar vestidos, saias e bermudas no calor. o shortinho foi proibido depois de um apelo de alunos, alunas e pais, pois as meninas usavam modelos que deixavam a bunda e a calcinha À mostra.
      e nao é questao de codigo de vestimenta, sao regras que foram criadas para que nao seja obrigatorio o uso do uniforme.
      inclusive, os meninos tem muito menos opçoes de vestimenta do que as menians.

  29. jaime disse:

    Estes JOVENS ESTÃO NA FASE DE APRENDER, SE NÃO ENSINAR…PRA QUE IR A ESCOLA, ROUPA CURTA – DIGO MOSTRANDO A POLPA DA BUNDA NAO É PARA SER USADA EM COLÉGIO, OS PAIS NAO ENSINAM, O COLEGIO NÃO PODE EDUCAR AI FICA DIFÍCIL.

  30. Jorge Luís da Silva disse:

    Bruna você não leu o manifesto ou se leu entendeu que,o que está em discussão não é apenas o uso do shortinho, mas sim como a mulher é tratada e discriminada, seja por raça,condição social, … ou pela própria questão de gênero, o que se discute é por que a mulher tem que ser o sujeito da prevenção ao assédio, quando na verdade isso deveria ser uma tarefa de toda da sociedade, a começar pela própria família, .., passando pelo ensino, enquanto você acha que há coisas mais importantes que isso para ser discutidas e resolvidas, milhares de mulheres são mortas, estupradas todos os anos, agredidas física e psicologicamente, outras tantas são discriminadas no trabalho ganhando salários mais baixos que homens para as mesmas funções, Acho que é uma discussão que tem que posta em pauta, pois quem sabe com educação o homem comece a respeitar e ver a mulher não como um objeto sexual, mas como um ser humano que merece respeito.

    • bruna pereira disse:

      nao só eu li o comentario como me informei sobre o ocorrido com a administração da escola, com as meninas do protesto e com pais de alunos. as outras exigencias que nao sao a do shortinho nao são válidas, uma vez que essas práticas o colegio anchieta já tem. As meninas, inclusive, pediram desculpas formais À escola pelo falso testemunho.

      quanto ao shortinho: nao é machismo, uma vez que as meninas tem uma liberdade de vestimenta MUITO maior que os meninos no colégio, podendo usar bermudas, saias e vestidos, sendo a unica proibição o shortinho, devido ao apelo de pais de alunos e alunas, uma vez que meninas usavam modelos que deixavam a bunda e a calcinha À mostra

  31. Cássia disse:

    Há um limite para tudo. Os pais se perderam no meio do caminho e acham quw ser amigo dos seus filhos é deixá-los livres, sem regras, sem limites. Educar é cansativo, estressante e eles transferiram essa missão para a escola que está completamente assoberbada tendo que ensinar e educar ao mesmo tempo. ALOOOO! “Quem pariu Mateus que os eduque” diz um velho ditoado popular. E para corroborar, os filhos querem limite pois é a forma dos pais demonstrarem que se importam com eles. Short na escola? Curto? Onde já se viu? Daqui a pouco estão indo trabalhar com mini saia, biquíni etc… Tudo tem limite até mesmo a liberdade quando esta afeta o limite do outro. Estudei no Colégio Anchieta na época em que usávamos saia no joelho. Não era permitido calça para as meninas. O pudor que tínhamos com receio de aparecer a calcinha era enorme. Aliás meninas, vocês que estão brigando pelo direito de usar shortinho sabem o que é Pudor??? O que é classe e elegância? Acredito que não. Não foram educadas assim.

    • Celest disse:

      Você disse que já estudou no anchieta e que só era permitido o uso de saia na altura do joelho, e não era permitido o uso de calça, mas agora provavelmente estão permitindo o uso de calça, agora quem pode me garantir que daqui alguns anos não vai ser permitido inclusive o uso do short as coisas mudam, pois mudaram antes não era proibido o uso de certas roupas, mas agora, não, com o passar do tempo tudo muda.

      • Celest disse:

        Antes era proibido o uso de certas roupas como calça não podia saia curta, somente na altura do joelho como você disse, mas parece que mudou, essa proibição é momentânea, com o tempo vão esquecer esse assunto de proibição e vai passar a ser permitido, ninguém pode dizer que não, antes por exemplo até dentro de uma igreja seja qual for, havia proibições, hoje mulheres vão de shorts de qualquer tamanho, inclusive de saias totalmente curtas

  32. André Luiz Bastos Sartor disse:

    Parabéns maravilhoso texto,falou pouco e disse tudo. E nunca esquecendo que esses pirralhos adoram questionar tudo,meno não tendo razão nenhuma,volto a dizer PARABÉNS.

  33. Sandra disse:

    Parabéns Bruna dos Santos Pereira, você foi perfeita em seu texto.

  34. Tânia cruz disse:

    Sou contra usar schort sim. Os alunos de hoje já tem pouco interesse em sala de aula .E as meninas chamando atenção só piora o aprendizado delas e dos meninos , pois os casos de deficit de atenção já são muitos. Os pais deveriam ter bom senso e refletir sobre a educação dos seus filhos.

  35. Tânia cruz disse:

    Sou contra usar schort sim. Os alunos de hoje já tem pouco interesse em sala de aula .E as meninas chamando atenção só piora o aprendizado delas e dos meninos , pois os casos de deficit de atenção já são muitos. Os pais deveriam ter bom senso e refletir sobre que tipo de conhecimento e aprendizado querem para seus filhos , penso que seja o melhor.

  36. Adroaldo Bruno Becker disse:

    Concordo plenamente com a opinião de BRUNA PEREIRA. A sociedade está perdendo (ou jogando fora???) valores éticos morais e culturais que deveriam ser ferrenhamente defendidos. Porém, em minha opinião, NÃO é motivo de debate público… Isto, na atual conjuntura somente daria holofotes àqueles de, como foi dito, querem apenas DIREITOS, mas desprezam os DEVERES. Que permaneçam, pois, na escuridão pútrida de seu comportamento anti-social!!!

  37. #@ndo disse:

    Quem tem um pensamento desse é uma pessoa MT sem noção, nos usamos a roupa q quisermos.

  38. Ridículo mesmo quando focamos somente no shortinho e nessa geração que parece não ter limite. Eu penso que podemos ter outra leitura:mudança de comportamento que pode simbolizar início da mudança de comportamento assim como foi queima de sutiã na minha geração.

  39. Gilson Paiva disse:

    Achei o texto de uma pobreza de raciocinio tremenda. Quero ensinar meus filhos a protestarem sim quando nao estiverem de acordo. Não quero que se tornem sapos fervidos e dancem somente com a musica dos outros. Sejam líderes e não seguidores.

    • bruna pereira disse:

      então é certo crianças e adolescentes decidirem quais regras devem ou nao seguir? entao que não se matriculem em uma escola conservadora e religiosa, com regras pré determinadas.

  40. Andreia Sousa disse:

    Concordo com o texto da menina!! Meus filhos hoje um com 28 e outra com 22 nos tempos em que estudavam no colégio Santa Cecília não podiam usar shortinho, meninos não usavam boné!!! E nunca deixaram de cumprir com as regras, hoje são pessoas muito bem resolvidas!! PARABÉNS A ESSA MENINA POR ESSE EXCELENTE TEXTO. APOIADO TEM QUE CUMPRIR AS REGRAS SIM!!! REGRAS SÃO BEM CLARAS!! Bj

  41. Maristela disse:

    Perfeito o texto! É isso.
    Saber como se vestir é uma forma de inteligência Conhecimento adquiridos por poucos. Saber se portar. Se conduzir. Se respeite e principalmente respeite os outros.
    Vá a praia com shorts . Vá caminhar com shorts. Na escola vá com livros. E em silêncio. Ouça mais e fale menos!
    Simples Assim!!

  42. Dilene Magalhaes disse:

    Concordo integralmente com a Bruna. Garota, vc é 10! Sou mãe de uma menina de 11 anos, então isto me interessa muito. E saber q algumas meninas podem produzir um texto opiniático assim, me empolga muito!

  43. Amalia disse:

    Parabens Bruna Pereira, finalmente uma cabeca pensante, aberta e com logica para um assunto nada relevante, onde jornalistas estao se desgastando, em vez de abordarem assuntos que mais merecem suas poisicoes.
    A vestimenta adequada, da escola em questao, nao interfere no processo educativo, ate porque as salas de aulas do Colegio Anchieta sao confortaveis e com ar condicionado.
    Toda esta movimentacao em torno da vestimenta das meninas so vai dar mais visibilidade ao Colegio Anchieta. Tomara o Colegio Anchieta mantenha suas normas (que nao sao nada exageradas muito menos machistas) porque, no Brasil, as criancas, adolescentes, pais e governantes estao necessitados de demonstracoes de limites.

  44. HANELORE BROD disse:

    Parabéns Bruna. Muito bem colocado. Respeito é bom, e todos gostam.

  45. Alcy Timm disse:

    Parabéns Fernando ,sábias palavras
    Colégio não é pra andar com roupas provocativas tem tanto outro lugar usem a vontade no COLEGIO NÃO!

  46. Iara Strack disse:

    Até que um dia se lê algo de bom senso,escrito por uma jovem, nesta Pátria Educadora. Após praticamente 3 meses de shortinhos, por conta das férias, as alunas desta escola e de outras, deveriam estar focadas em algo mais relevante, como a motivação de iniciar um novo ano letivo que as conduzirá a um futuro promissor.Lamentável que algo tão insignificante ocupe o tempo de tanta gente. Pirralhos que não têm a mínima condição de se conduzirem sozinhos no mundo e mais, provenientes justamente de classes sociais que mais reparam na vestimenta das pessoas nos mais diversos lugares se sentem no direito de fazer esta reivindicação.É preciso dar um basta e colocar cada coisa no seu devido lugar.É por estas e por outras que estamos convivendo com a desmoralização em todos os sentidos e o País sendo alvo de comentários desdenhosos no exterior.Que as instituições escolares e os pais saibam segurar esta onda, solidificando princípios educativos que só contribuirão para o bem da sociedade.

  47. Eliseu. Lopes disse:

    Concordo com tudo o que esta no texto, alhas muito muito correto que as criancas e adolecentes entendam que exitem regras para ser cumpridas.

  48. kauani disse:

    Olha na minha opinião eu acho que tem umas que gostam sim de aparecer mas não é todas e não é por causa disso que vou deichar de usar ,olha tudo bem pode ser lei mas o corpo é dela. Muitas professoras dizem “querem que os guris passem a mao ou falem” olha eu nunca deicharia de usar short por causa de macho agora eu saio na rua e eu to pedindo ,essa sociedade ta uma bosta o machismo é uma grande bosta mas essa é minha opinião mas vocês não tem que falar delas tudo bem shortinho curto pode ser ruim mas não pode um de cinco dedor abaixo da genitalia e pronto bjs

    • bruna pereira disse:

      nenhum professor deu essa justificativa pra existencia dessa regra.
      e as meninas podem usar vestidos, saias e bermudas, apenas o shortinho foi proibido a pedido de pais e alunos, porque meninas usavam modelos onde a bunda e a calcinha ficavam à mostra

  49. Rossano Magno disse:

    Discordo! Acho que podemos aprender com isso ao invés de chegarmos novamente aos nossos pontos de vista de sempre. Na verdade eu não faria uma manifestação por usar bermudas onde se exigem calças, eu não vivencio essa realidade, eu não senti que precisava defender a minha realidade, e mesmo se precisasse provavelmente seria por outros meios, mas elas são crianças! Talvez menos inocentes do que as crianças do passado, mas estão aprendendo, e provavelmente para a realidade delas, que ainda não tem a noção da importância do estudo, que não tem outras maneiras de afirmarem suas respectivas autoestimas com outras coisas que não a própria imagem, é isso o que todos aprendemos! Na televisão, nas redes sociais, e como isso se massificou, em todos os lugares! Minha opinião, é a de que julgar pelo nosso ponto de vista não dá muito certo, devemos perceber o que se passa nesse novo tempo, da mesma forma que o nosso passou com outras percepções, outras reivindicações, que tenho certeza de que para os adultos da época, nós já éramos sabidinhos o bastante para estarmos reclamando de algo tão banal, o tempo passou e estamos simplesmente ocupando os lugares deles. Entre os curtinhos e as bermudas até o joelho, ajeitem um meia coxa, o mundo é delas também, elas estão exercitando o direito de manifesto, no nosso tempo a grande maioria não tinha culhões para isso. Vamos nos ocupar melhorando o amparo que os adultos dão a essa nova geração, até porque não é má ideia imaginar um dia em que não dependendo de uma determinada vestimenta para mostrar o nosso caráter, nós nos conheçamos mais e nos julguemos menos. Somos um todo.

  50. Naide Berger disse:

    O recta está perfeito e retrata a realidade. Tenho dois filhos que estudam em colégio Salesiano e não é permitido as meninas usarem nem bermuda. Concordo com as normas, mesmo se fosse estudar em escola pública, eu como mãe não permitiria que usassem bermuda, muito menos short.

  51. Helena Luiza Bonalume disse:

    Parabéns Bruna! Teu texto demonstra maturidade , discernimento e inteligência!

  52. luci marta klug disse:

    Apoio totalmente esse artigo, temos direitos e deveres e foi muito bem explicitado acima.

  53. jarbas pitaguary disse:

    Concordo e gênero, número e grau. Parabéns.
    Respeito e disciplina é bom. : :Ordem e Progresso ” está escrito.

  54. jarbas pitaguary disse:

    Concordo em gênero, número e grau. Parabéns.
    Respeito e disciplina é bom. : :Ordem e Progresso ” está escrito.

  55. Márcia castro disse:

    PARABÉNS Bruna! Concordo plenamente com teus argumentos…

  56. tais disse:

    Tem que colocar regras sim concordo plenamente com a Bruna… alguns dias tem protesto realmente que os meninos querem ir sem camisa por que andam em casa na rua assim vao querer ir no no colegio tambem…regras com vestimentas pro colegio sim e isso teria que vir de casa

  57. Esse texto além de trazer uma mensagem machista entrelinhas, está extremamente mal formulado.
    Código de vestimenta? Pelo amor de Deus, não vai ser a sociedade que vai me ditar a maneira que eu devo me vestir!!! Se eu me sentir bem com um vestido curto e com glitter em um velório ,eu vou usar sem problema algum. Não é o que as pessoas acham ou deixam de achar que vai dizer quem somos e muito menos, vai pagar nossas contas.
    Concordo que a escola seja um lugar sério e de comprometimento, da mesma maneira que a universidade é. E todos sabemos que nas universidades brasileiras podemos nos vestir da forma que acharmos melhor.
    Quem tem o mínimo de noção pedagógica, sabe que após aos doze anos entramos na estágio operatório concreto, segundo Piaget (1886 – 1980), ou seja, temos a capacidade de reflexão crítica. Com doze anos não se é mais criança!!!
    Essas meninas do Anchieta são um exemplo para nós mulheres. Elas estão lutando pelo o que acreditam e contra uma cultura machista, ditatorial e manipuladora. Como professora, sempre darei apoio pelas lutas justas!!!

  58. Carlos Alberto Rodrigues disse:

    O culpado disso são os Pais, o Colégio tem regras e disciplinas ai junta uma minoria pra quer aparecer e fazer polemica nas redes sociais

  59. Salete disse:

    Não trata-se de direito a liberdade, certo. ..correto seu ponto de vista, porém trata-se de um certo respeito (sua época não conheceu) que automaticamente, conseguíamos juntar. …liberdade+respeito = nossas meninas “protegidas” ……..em outras palavras. ..não dar oportunidade ao ladrão, como diz o ditado. ….escola é um lugar de respeito . Ok em qq outro lugar. ….mas q tal colocarmos um limite benéfico? ?!!já que temos que estar lá. …..que tiremos o melhor proveito. …durante a vida. …iremos precisar, acredite. ….shortinho? ????? Bobagem. …

  60. Tulio disse:

    Eu tenho minha opinião, se pedem respeito, pra começar, tem que respeitar as regras da escola. Ponto. BOM DITO ISSO, todos têm o direito de reivindicar o que quiser, mas vamos lá, “VAI TER SHORTINHO SIM “SERÁ ESSE TÍTULO, O CORRETO? ??? Penso eu, que é uma precipitação e afronta às regras da instituição. instituição essa que todos nós passamos por ela. E acho que ao ver de todos nós que já passamos por ela, e diga se de passagem, na nossa época, era rígida.kkk nós levamos na boa e até conseguimos mudar muita coisa, inclusive, tirar o uniforme no antigo segundo grau. Ahh não precisamos badernar para tal conquista. Foi só mostrar que o que queríamos e dávamos alguma coisa em troca. Kkkk EMSUMA, PORQUE SHORTINHO TÃO CURTO???ME RESPONDAM, POR QUE SHORTS TÃO CURTOS GENTE? ? Uma bermuda não estaria bom demais? ????CARACA. MÃES, NÃO SE ESQUEÇAM QUE A LEI DE NEWTON, ESTÁ VIVA EM TODOS OS LUGARES, AÇÃO E REAÇÃO. Quando o fiu Fiu começar, nossas meninas não vão saber interpretar. E aí? ??????Como dizia minha vó, A OCASIÃO FAZ O LADRÃO. Será tarde para corrigir. Nem todos os antigos costumes tem que ser abolidos ou modernizados. PENSEM NISSO. QUE a melhor solução seja encontrada.

    • Renato disse:

      Oque faz o ladão é o caráter não a ocasião, uma mulher vestindo burca pode ser uma prostituta e uma mulher nua pode ser de respeito, a batina não faz um padre, o comportamento pode colocar uma mulher em risco, a roupa não… É uma polemica desnecessária, tem tantas coisa mais importante para se discutir!

  61. Cris Valente disse:

    Simples assim…
    Os verdadeiros valores devem ser preservados, e alguns resgatados por muitos, que parecem ter perdido a capacidade de discernimento.
    O “EXEMPLO” que damos aos nossos filhos, ainda é a melhor educação, parem, pensem e MUDEM, enquanto ainda é tempo! Depois não adianta dizer… Onde foi que errei!!! Quando perceberem que os filhos cresceram e tornaram-se seres sem humanidade!
    A hora é agora!

  62. silvia leonardis disse:

    Sera q esta criancada nunca ouviu falar de codigo de vestimenta? Nao tem a ver com respeito a mulher, mas respeito a ocasiao e lugar q estao..

  63. Maria disse:

    Escola é um ambiente de aprendizado significativo! Portanto,alunas,vão vestidas adequadamente!E o minimo q devem fazer.O texto da colega,ja diz tudo!Se adequar ao ambiente!Só isso!

  64. Roberto Magal disse:

    Fantástico o texto.

  65. Wanderli disse:

    █ ▉ ▊ ▋ ▍ ▎ ▏Pois é. Outro dia estava com minha esposa numa tradicional e respeitável lanchonete (não é de clube e nem praia) e entrou no estabelecimento duas simpáticas meninas. Uma delas trajando o tal shortinho. Pois bem. Sentado ali na mesa com minha respeitável companheira, e acreditam vocês. Em pleno final de um dia tão cansativo, não consegui admirar a silhueta da minha simpaticíssima companheira uma única vez e nem mesmo naquele momento de descontração. E de repente. Me via olhando a contrafeito para aquela baranga, de shortinho mimado e esfolado, consegui não descolar o olho pelo menos 5 vezes cada vez mais com tal sofreguidão. Isto parece justo? Isto parece educado? É mesmo uma forçação de barra. A chance que tinha de desfrutar e admirar a minha própria esposa e companheira exauriu. Bastou a concupiscente visão de um manequim alheio e semi despido ter me tirado a atenção. Para mim, a concorrência é desleal. A lei do assédio, vem a reboque. Não entendo que se passa na moda deste país… Andar seminua por aí e levar um flerte enquanto que este ato pode levar o indivíduo fatalmente para a cadeia, fazer um B.O. na delegacia ou responder algum processo. Que bagunça!

  66. Ana Maria disse:

    Concordo plenamente.O mundo já está podre demais. Rédeas tem que ser colocadas em crianças e adolescentes.E em adultos promíscuos, também. Cada vestimenta para uma ocasião. E mais, mulheres que usam mini saias, schorts curtos demais, decotes usados, não é sensual, em qualquer idade, é ruim aos olhos, e causa má impressão. É ridículo. Moda é tudo de bom, mas tem que saber usar.

  67. Kelly disse:

    Olha essa pessoa q escreveu esse texto está de parabéns concordo plenamente com tudo q li

  68. Lenir Britto disse:

    Sou gaúcha mas resido no Espírito Santo a quase quarenta . Nunca ouvi uma polêmica tão grande.
    Estas meninas que não tem o que fazer estudar e pensar no que é fendamental para sua educação .

  69. Marília disse:

    Concordo plenamente.
    Parabéns, muito bem definido essa situação do shortinho.

  70. rachel disse:

    Parabéns Bruna! É exatamente isso! Que bom que houvesse mais pessoas de bom senso como você. Não estaríamos perdendo tempo em discussões irrelevantes. Guardemos nossas forças para debates mais construtivos. Fico pasma ao ver crianças de short e chinelos em sala de aula. E afinal, como vão à praia mesmo?

  71. CARLOS disse:

    Colocação perfeita!!

  72. Paulo Amaral disse:

    Muito bem escrito e sensato.
    Inicialmente eu estava até a favor do shortinho, encarando isso sob o ponto de vista da liberdade de expressão ( corporal ) que em síntese não ofende a ninguém.
    Isso que sempre fui disciplinado em termos de comportamento e sou do tempo em que scolares vestiam uniforme.
    Mas a forma como foi escrito, e os argumentos trazidos à baila, são incontestáveis.

    Parabéns, Bruna.

  73. Tania disse:

    Parabéns pela suas colocações Bruna, é o que falta hoje ! Respeito as normas. Fernando fantástico a escolha desse texto, hoje a uma inversão de direito e obrigações.

  74. Nilza disse:

    Apoio o comentário da Bruna e a parabenizo pelo seu nível de consciência. Muitas pessoas só querem comenta, por comenta, sem sequer pensar na real, o que está acontecendo.

  75. Nilza disse:

    As meninas já tem autorização para usar bermudas.

    • Gabriela disse:

      As meninas de qual escola? Da escola da minha filha só estão permitidas calças compridas. Os meninos podem andar de bermudas aparecendo as cuecas que ninguém se importa… Minha filha nunca usou shortinho curto pela razão de nós em casa não acharmos adequado.

  76. José Ruy Alexandre disse:

    Belo texto. Sintetizou perfeitamente demonstrando coerência.

  77. adriana disse:

    Achei o comentário da Bruna perfeito. Simples assim.

  78. Vanessa disse:

    Olá, tudo bem?
    Vim aqui comentar esse texto que você compartilhou, porque já ouvi vários discursos assim e, bem escritos, parecem bem fundamentados… Mas infelizmente não são… Vou tentar explicar uma lógica aqui. Mas, resumidamente, a escola teria três possibilidades de argumento para impedir o uso de shorts na escola:

    Há uma regra na escola: uso de shorts proibido.
    Quando essas meninas fazem esse levante, manifestam sua vontade de usar shorts, esta regra precisa ser revista, e aí perguntamos: o que aconteceria caso esta regra não fosse seguida? A quem a falta desta regra afetaria?

    Segue as possíveis respostas que a escola poderia dar, a meu ver (talvez tenha mais e não sei/lembro):

    1) É um ambiente escolar e sério. Não tem necessidade de usar shorts em ambientes desses.
    Este argumento não é válido, primeiramente porque nós, professores, estamos aprendendo na universidade e lendo coisas que apoiam o ensino mais dinâmico, mais a vontade dos estudantes, a fim de que eles possam se sentir mais a vontade e querer aprender. A vestimenta não influencia no processo de aprendizado diretamente, mas com certeza auxilia para que as pessoas se sintam mais a vontade ou não. As meninas vão continuar aprendendo do mesmo jeito, e até melhor, se sentindo mais a vontade em uma escola que tem mais a cara delas a partir da permissão do shorts.

    2) O shorts curto vai atiçar a testosterona dos meninos, que, nesta idade, tem os hormônios à flor da pele.
    Este não é mais um argumento válido.
    Infelizmente, pelo que ouço, é difícil para os meninos ver as meninas mostrando “mais das coxas”, mas hoje a solução não é mais impedir que as meninas usem o tal do shorts. Vou te dar um exemplo do que vi numa escola há um tempo atrás:
    Uma vez um menino dessa escola deu um tapa na bunda de uma menina, e ela estava de calça jeans. Ela foi reclamar e levou a culpa.Na sala dos professores, só ouvíamos comentários do tipo “Ah, mas você viu a calça que aquela menina estava usando? Era super colada, esses meninos não aguentam!”
    Ela estava de calça, e mesmo se estivesse de shorts a culpa nunca seria dela. Aí o menino achou legal, achou que ele podia bater na bunda de qualquer menina porque, se neste caso reclamaram da calça dela e não da atitude dele, afinal ele só estava seguindo seus instintos! Então não haveria problema fazer isso de novo com outra menina da escola, nem na rua, por exemplo.
    Os hormônios dos meninos estão lá desde sempre, e ensinar as meninas que não deveriam usar shorts porque pode atiçar os meninos não é suficiente. Um menino desses do exemplo pode facilmente, quando tiver 18 anos e um carro, passar por uma moça sozinha na rua e chamá-la de “puta” na maior naturalidade, porque por ela estar andando sozinha a noite, e/ou de shorts curto e/ou desacompanhada, ela já está se oferecendo, mesmo sem estar!
    Eu não gosto de sair a noite sozinha. Mas não é porque tenho medo do bicho papão ou porque não gosto do escuro, nem por qualquer outra razão além da seguinte: eu não confio nesses meninos/homens que, tendo crescido achando que uma mulher andando a noite na rua ou de shorts curto está atiçando o rapaz, e acham que podem fazer o que quiser com ela porque “ela liberou” antes mesmo de dizer se quer ou não. Eu só saio de carro e, se não estiver de carro, se eu nem tivesse carro, com certeza não sairia de casa. Nem de shorts, nem de calça de pijama ou calça balão.
    Então é muitíssimo mais válido a escola permitir o uso de shorts para as meninas (afinal, elas podem usar shorts se quiserem – isso não afeta o aprendizado) E (tão importante quanto liberar o shorts) realizar uma conscientização contínua com os meninos em relação ao corpo das meninas e seus próprios hormônios pra que eles cresçam respeitando a liberdade de cada mulher, cresçam como homens sem preconceitos – que, aliás, já é dever da escola não reforçar este tipo de comportamento, contudo se ela realmente negar o pedido das meninas, ela vai fazer isso, ainda que indiretamente.

    3) A escola não é desfile de moda. Se liberar shorts, só deus sabe o que vem depois.
    Muitas escolas alegam isso: vai rolar competições, quem tem coisas melhores, etc. Isso SIM atrapalharia o ambiente escolar.
    MAS… muito fácil de resolver: a escola elabora um modelo de shorts com ajuda das meninas que querem usar shorts, faz esse modelo e coloca ele como parte do uniforme escolar. PRONTO!!!

    Só pra finalizar, vi muita gente falando que tem bermuda, as mesmas pras meninas e meninos, e isso é igualdade.
    Acontece que a igualdade que queremos visa sim que tenhamos direitos iguais (por exemplo, no trabalho), mas visa também a igualdade de vestir o que se quer vestir. Os meninos querem vestir a bermuda? Querem. Ok. Se quisessem usar saia (como já vi muitos homens usando), eles também deveriam reivindicar esse direito. As meninas querem vestir a bermuda? Não querem! Então tem que rever isso aí. É só rever, e dei um exemplo acima de como isso pode ser revisto.
    E pra quem diz que meninos não querem ficar sem camisa na escola, tudo bem. Mas lembrem daquele aula de educação física que estava muito calor, e os meninos, pra fazer dois times, separavam-se da seguinte maneira: COM camisa X SEM camisa. Afinal, está calor, né?

    Vi muita gente com esse discurso e fiquei profundamente triste, porque não dá mais pra tratar isso como “mimimi”. A ação da escola sobre este caso responderá que tipo de escola ela é. E se ela não permitir (seja o uso de qualquer shorts, seja o uso de um shorts padrão de uniforme), e se eu tivesse uma filha lá, ou um filho, COM CERTEZA os tiraria desta escola, porque ela terá demonstrado o não comprometimento com a igualdade de gênero de uma maneira gritante e inadmissível. Eu quero que, se um dia tiver filhos, minhas filhas possam andar sozinhas na rua sem medo, e meus filhos tenham o pingo de consciência necessário pra entender que o corpo da mulher é dela, e ele não tem nenhum direito sobre ele.
    Espero que meu filho lave a louça e brinque com minha filha de carrinho, e, quando eles cresçam, que ele não tenha que defendê-la de amigos desrespeitosos, muito menos virar guarda costas dela quando ela quiser sair com as amigas. Acho que é isso (dentre tantas outras coisas que se poderia falar… rsrs)

    • Daniel disse:

      OK. Tudo bem Vanessa. Li toda tua argumentação e não encontrei em nenhum momento falares sobre o respeito que essas meninas(crianças) deveriam ter com o regulamento da escola. Como já disse alguém anteriormente, os pais dessas “revolucionárias feministas” concordaram com as normas da Escola. Portanto, cara Vanessa, oriente para as futuras cidadãs que primeiro devem respeitar para serem respeitadas. Sou pai de cinco filhos(EU DISSE, DE CINCO FILHOS) e sempre os orientei, junto com a minha mulher que estávamos colocando-os naquela escola(Particular ou Pública) para aprenderem o que a escola iria lhes ensinar. EDUCAÇÃO e RESPEITO nós(eu e minha mulher) ensinávamos em casa.

    • Angela disse:

      Um dos melhores comentários, parabéns!!!!!

  79. Beatriz Loyola disse:

    Não conheço a pessoa que assina a matéria, não sei sua idade. Mas me pareceu uma pessoa extremamente madura, ponderada e que colocou as coisas nos devidos lugares, com clareza e coerência.
    Eu me lembro que meninas de outro renomado colégio da região já usavam esses shortinhos pelo início dos anos 90. Como observadora do fato, sempre me causava um certo espanto mas, permitido pela escola, não me atrevi na época a comentar publicamente o episódio com ninguém.
    Parabéns. Penso que o debate público deveria pontuar esta abordagem como alavanca inicial. E a partir daí, se bem conduzida, ouvir todas as opiniões que se seguirem para finalizar com uma decisão consensual.
    Para que se prezem os costume vigentes sem ferir os princípios aceitáveis por uma sociedade de bom senso.

  80. Ari disse:

    Existe lugar para tudo e escola não é lugar para isso e muito menos desfile de roupas. Todas as escolas deviam adotar uniforme. E mais quem não se enquadra nas normas internas que saia. E cadê os pais dessas crianças

  81. L. disse:

    Acho que a filha da sua amiga deveria ir se informar melhor. 1. A questão não é de conduta e sim a questão de atrair olhares dos homens, uma vez que a diretora da escola disse em uma entrevista que não podia pois “atraia olhares masculinos”. Esse é o argumento que a instituição usou, então, por favor, não venha dizer que alunas que estao inventando coisas para polemizar. 2. Como as próprias alunas colocaram, a conversa vai muito alem do shorts, elas querem que assuntos como igualdade de genero sejam postos em debates na sala de aula. 3. Desde quando usar um shorts de tamanho normal é faltar com comprometimento? Vale lembrar que as bermudas que os meninos usam são folgadas, as das meninas, ficam coladas. E se você que não é mais quente, é porque nunca usou uma. Por fim, o debate das meninas é total legitimo e sim, pais deveriam apoiar, pois estão ensinando os filhos que lutar pelos direitos é correto e aprender a desafiar regras quando for necessario para nao se tornarem um bando de alienados. É por causa de gente que pensa que regras não podem ser mudadas que país e a sociedade nunca iram pra frente. Mente pequena da menina que escreveu esse texto.

  82. Renata disse:

    Prezada Bruna, muito obrigada por explicar o óbvio à essas crianças e a esses pais que tem tempo para apoiar uma causa ridícula desta. Fico me perguntando se eles dispõem o mesmo tempo para olhar a matéria que os filhos aprendem, ajudar no estudo para provas e se na casa deles os filhos podem falar, vestir-se e agir da forma que acham correto.
    Um país ou um local sem regras se torna o caos. As regras não servem para agradar a todos, mas para estabelecer ordem e expressar uma mensagem. Uma regra deve ser questionada e levada às autoridades responsáveis, quando fere a integridade física ou psicológica se uma pessoa.
    Creio que essas meninas não terão seu psicólogo abalado se os país explicarem com amor e clareza o que você nos fez o favor de publicar.
    Sim, meus filhos não vão à escola de shortinho curto ou sem camisa, ou de roupas da moda. Eles se vestem apropriados para a escola, de acordo com as normas da escola, assim como para a praia, o campo, um velório ou uma festa.
    Abs

  83. mirela disse:

    parabéns Bruna sua opinião mostra que ainda há esperança para os jovens tão corrompidos por uma sociedade hipócrita e praticamente sem valores morais onde tudo vira polemica e desrespeito onde maioria dos pais não se preocupa em dar valores a seus filhos onde tudo é permissivo onde respeito ao professor educador e autoridades não mais existem.

  84. elisiane Carvalho Soares disse:

    Parabéns soube expressar a realidade, vivemos a ditadura das crianças e adolescentes.

  85. Regina disse:

    Apoiadissima Bruna por isso que cada vez mais os adolescentes se acham no direito de fazer o que querem na hora que querem sem respeitar os direitos dos outros eles falam em direitos só quando convém a eles e mais ninguém.

  86. Thay' disse:

    Concordo plenamente principalmente a parte que ela cita o fato de que eles(crianças jovens tbm mas principalmente crianças) quando descobrem que ao não gostarem de uma regra tem “direito” assim dizendo de reclamarem e até protestarem… Os pais tem que ensinar os filhos sim a respeitar as regras em quaisquer situação principalmente sendo norma da escola. No trabalho qnd mais velhos eles terão que se adequar com as normas então pq não desde pequenos aprenderem a respeitar…

  87. Letícia Freitas disse:

    Concordo totalmente com o texto, muito bem colocado. Passo por algo semelhante trabalhando num hospital. Visitas e acompanhantes com roupas inadequadas, curtas ou decotadas demais, e até funcionárias, num total descaso c o lugar.

  88. Juliana disse:

    Achei burro em argumentação!

  89. Cezar disse:

    Alguns pequenos Simões na argumentação da Bruna:
    1. Adjetivar como “ridícula e hipocrita” a manifestação legítima de um grupo de pessoas que tem todo o direito de defender seus interesses, mesmo que outros discordem deles. Sinto muito, mas parece que ainda vivemos em uma democracia;
    2. Os códigos de vestimenta variam conforme a cultura, a época e outras tantos fatores. E só mudam porque as pessoas provocam essas mudanças. Será que não é justamente isso que está acontecendo. Regras, códigos, normas e até leis mudam e é saudável que isso aconteça;
    3. As escolas não precisam ser um “lugar serio” e sim um lugar de aprendizagem. Como as escolas não atendem aos interesses da sociedade atual e não cativam os estudantes, a educação tem perdido tanto espaço em nossa sociedade. Educação é coisa séria, mas as escolas não precisam ser um lugar carrancudo, sem graça, sério, pode e deve ser um lugar leve, alegre, criativo.
    4. Chamar crianças, adolescentes, de “pirralhos”, de “pequenos ignóbeis desrespeitosos” isto sim é falta de respeito com seres humanos que, apesar de dependerem dos pais, tem todo direito a manifestarem suas opiniões. Não se trata de um mero desrespeito às normas, mas de um aprendizado sobre como a sociedade se organiza. Um movimento como esse é mote para aprender sobre política, filosofia, sociologia, economia, direito, etc.
    5. País de verdade não “ditam regras”, eles não precisam ser ditadores. Eles constroem, com base no amor e no respeito relações de comprometimento mútuo.
    Teria muito maus a dizer, mas vou ficar por aqui.

  90. Sandra Santos disse:

    Aprovadíssima a postura de Bruna. Existem regras e elas precisam ser cumpridas para que se possa ter o mínimo de ordem.

  91. Hellen Paim Romera disse:

    Concordo mas corrigindo um dado:Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente …
    ‎Estatuto da Criança e do – ‎LEI 8.069 – ‎Lei nº 13.010, de 26.6.2014 – ‎Lei nº 12.010

  92. Raquel disse:

    Parabéns, adorei seu comentário, acrescento. Pais, lembrem, Quem Ama, Educa. Limites são necessários para qualquer idade. EDUCAÇÃO. ,

  93. Vania disse:

    Estes alunos apesar de serem de escolas particulares pq não fazem um pritesti como este para reivindicar por uma política séria, educação de qualidade, saúde, etc…Isto é brincadeira….

  94. Claudete disse:

    No meu ponto de vista escola é um lugar de respeito, por isso tem roupa adequada para usar, independente de ser particular ou pública. E os alumos tem que se adequar as regras Muito me admira os pais deixarem seus filhos irem vestido dessa forma.

  95. Fernando disse:

    Entendo que o short em si, conforme ilustrado, não faz mal algum para quem olha e admira, para quem utiliza, que mostra seu bem estar com a roupa. A mulher não está nua, não mostra em nada suas partes íntimas. O que vale em uma escola é o aluno estudar e estar atento as aulas. É frequentar o ambiente com o intuito de aprender e melhorar seus conhecimentos. A roupa sequer deveria ser notada pelos frequentadores. Agora esse país anda tão mal, são tantos os problemas diários de honestidade, honradez, falta de amor a pátria, desinteresses nos assuntos escolares, tanto dos professores que ganham mal e perdem o pique para ensinar, porque temos um governo corrupto, onde para ele é melhor que o povo seja ignorante para não descobrir suas falcatruas e se contentar com o kit miséria, que só aumenta a pobreza. Ë um governo sem vergonha, que trata mal o professor, tirando sua razão e sua autoridade. Governo que empurra alunos incompetentes, passando de ano sem merecer e sem a menor condição basilar de conhecimentos. É a economia indo para o lixo, a roubalheira aumentando em todos segmentos governamentais. Se o nosso problema fosse o shortinho da meninas, estaria bom demais, mas isto sequer chega a ser um problema. A notícia acima supracitada é fruto de uma má administração escolar, fruto de um Ministério da Educação incompetente. Na minha época de estudante, o uniforme escolar era obrigatório e ninguém entrava no estabelecimento de ensino, sem que estivesse com o devido uniforme rigorosamente completo. Porque isto acabou? Porque o governo proíbe tudo hoje em dia. Proíbe que as escolas cobrem o uniforme e impeçam a entrada de alunos mal uniformizados. O poder público se mete na vida de todo mundo, são mil leis mal elaboradas, sempre favorecendo a incompetência, sempre contra tudo que é certo, porque o certo virou errado neste país. A lei vai de encontro a todos aqueles que desejam fazer o melhor, cobrar o que seja justo. As moças usam shortinhos, porque a escola não possui uniforme, que o próprio MEC deveria considerar obrigatório. Sabe porque os advogados não entram em uma audiência com um juiz de short ou trajes informais? É porque existe lei, porque o juiz cobra e não permite. Onde as pessoas entram com roupas padronizadas, existe cobrança, normas e alguém que exige, fiscaliza e não permite os abusos. A diretora escolar hoje em dia, não têm poder para nada. Se recusar a entrada de uma aluna de shortinho, no outro dia vem uma ordem judicial e manda acatar o acesso da moça, desde que ela não vá pelada, a lei aceita, não impede. Se o juiz permite, quem é o pobre diretor(a) que irá impedir? Poderá até perder o cargo se insistir. Aqui é o país da terra de ninguém, é o país das banana podres! E com tantos problemas, olha me faça o favor, mas vá fazer matérias mais sérias. Deixe a moça usar o shortinho, aqueles que estiverem preocupados, vão procurar o que fazer, olha vá distribuir sopas aos pobres, vá visitar doentes em hospitais, vá fazer caridades em lares dos velhinhos e das crianças carentes. Existe tantas coisas úteis para fazer e você se preocupando com shortinhos curtos. Você têm o corpo feio? É contra a sensualidade porque não gosta mais? Isto te atinge de alguma forma e mexe com as suas incompetências sexuais? Então melhor procurar um psicólogo, quem poderá muito te ajudar! Na falta de algo mais para se fazer, vá pentear macaco bravo, com pente fino! Publique-se por favor minha opinião.

  96. Marili A A Rodrigues disse:

    Eu acho que se tem regras tem que ser compridas, e perincipalmente quando se trata de criança, eles tem que aprender a respeitar e a se portar em certos ambientes,. E eu acho que isso pode levar ate a um estrupo ou abuso sexual, acho que temos que nos cuidar ao máximo, porque vivemos num mundo onde ninguém respeita ninguém, e a nossa lei e muito porca.

  97. solange disse:

    Apoiado. Esta geração tem que aprender a respeitar limites e regras.

  98. Dina disse:

    Eu acho um absurdo esta moda de shorts mostrando a bunda em ambiente escolar, não apenas por moramos em um país machista e sim por respeito ao próximo.
    Elas cruzam as pernas e mostram a calcinha e pêlos.
    Se querem afrontar a sociedade que o façam mas em local público não precisa compartilhar a falta de pudor. E pior ainda os pais que apoiam uma situação tão ridícula como esta.
    Faz uma coisa desta en país de primeiro mundo!!!! Polícia na certa. Mas lá eles respeitam e acham bonito respeitar as normas

  99. ivanir disse:

    A Bruna Pereira é um exemplo de que nem tudo está perdido. O comentário dela é perfeito.

  100. Clarice Matinheiro disse:

    Parabéns Bruna pelo texto brilhante. Você de forma elegante e educada fez uma análise perfeita sobre Educação. Os pais , infelizmente, dessa menina, não têm noção do real significado e abrangência do que é educar . A necessidade de impor normas e respeitá-las deve ser algo que eles desconhecem , assim como também desconhecem o que é conviver e se comportar em cenários diferentes. Eles contratariam uma advogada que os recepcionasse de short evos acompanhasse reuniões vestida de short e regrinha ??? Falemos sério : claro que não .

  101. Êmily Sotelo disse:

    concordo com tudo, exceto quando são chamados de crianças por terem entre 12-16 anos, pois de acordo com o ECA criança é apenas até 12 anos incompletos.

  102. Dionei disse:

    So verdade. Pena q hoje em dia nao é colocado mais em pratica. Ta fazendo falta no caráter das pessoas

  103. denise macedo disse:

    concordo plenamente cm o texto temos sim vestimentas para todas as ocasiões ,deixa o shortinho para passear, namorar,ir a praia ,ha mas por favor quem gosta do shortinho não esqueça não vá numa igreja ou ao algum templo espiritual que eu tbm na minha opinião é uma falta de repeito chegar num lugar onde estão todos em reflexão com saltão 20 e shortinho atolado rsrsrs por favor e isso não é so meninas e sim mulheres já bem criadas rsrsrs no mas não sou contra usem e abusem aonde bem quiserem ….

  104. Luciano disse:

    Perfeito Bruna!

  105. sandra disse:

    Regras devem ser seguidas, assim como a etiqueta, valores morais…em vez de fazer valer fazer o direito de ir de shorts curto por que não o de ter uma educação boa? Um ambiente decente e limpo, uma boa merenda… o povo tá preocupado em ir de shortinho… aí volto a fazer aquela pergunta que faço aos mais próximos. .. ONDE ESTÃO OS PAIS? que não mais educam nem mais ensinam valores morais. ..e o pior…ensinam aos filhos a não respeitarem regras… meus queridos. .. se não sabem educar nem seus cachorros. ..Não tenham filhos pra deixar de qualquer jeito na rua…

  106. Paulo disse:

    Concordo. Afinal, educação ainda se baseia na ordem.

  107. Marilu disse:

    Concordo com tudo,até enfatizo o fato destes pais q aprovam estarem criando filhos desregrados…

  108. Eustaquio Mendonça disse:

    No Brasil, a Justiça proibe que os pais proibam os filhos de desobedecerem regras. Nas escolas, os professores não dão conta de suprir a incompetência dos pais. Os menores, nesta bagunça generalizada, aproveitam e fazem o que querem. Daqui a pouco vão querer ir peladas para as escolas, provavelmente para transformar as escolas em local de liberdade total e de bandalheiras e sexo. ESTAMOS PERDIDOS NESSE MAR DE BAGUNÇA.

  109. Liege disse:

    Muuuito bom o texto. Realmente apoio. Na escola das minhas filhas tbm não é permitido o uso de shorts, e eu não ensino a usá-los, na minha opinião acho de extrema vulgaridade essa vestimenta. Desvaloriza a menina, a deixa vulgar e fora de um padrão na qual elas são ensinadas em casa. A mulher tem que saber se valorizar, e uma menina recatada é bem vista pelos meninos. E há empregos que tbm não é permitido o uso de shorts, vão brigar com os patrões? Acho que não. Obrigada!

  110. Denise disse:

    Perfeito o texto da Bruna. Sou educadora e o que mais me surpreende é país estarem sendo coniventes com toda essa palhaçada mascarada de democracia e direito de expressão. Não é a toa que professores estão agredidos nas nossas escolas e pais sendo assassinados por filhas e seus namoradinhos. Assim vive uma sociedade que dá as costas para limites, deveres e educação. A coisa é muito mais complexa que apenas um shortinho

  111. Lucia disse:

    Concordo plenamente! As pessoas estão perdendo o senso do que é certo ou errado, essa liberdade não pode de qualquer maneira afetar o outro, o ambiente…

  112. Leticia Sola disse:

    Se todos os jovens fossem como esta menina que escreveu o texto o Brasil seria bem melhor. Apoio esta jovem, sabias palavras…

  113. Maristela disse:

    Dou o maior apoio pq escola não e praia pode sim ir de bermudinha e não de calcinha grande beijo.

  114. renata disse:

    parabéns Bruna, concordo plenamente com seus “argumentos”!!

  115. Iara disse:

    É isso ai mesmo temos que ter senso !!!
    Estamos vivendo tantos problemas em nosso país e nossos jovens preocupados com futilidades.
    Muito bem colocado os exemplos
    PARABENS!!

  116. Maria Pires disse:

    Muito bom o testo, e bota cada coisa no seu lugar! Quando trabalhei como educadora de pré-escola, algumas vezes em reuniões com pais, surgia a questão da roupa, pois algumas crianças, pediam para irem sempre fantasiadas para escola. Dai entra a questão tão séria do limite; ” tu vais a uma festa de pijama” ? Cada coisa no seu lugar! Criamos o dia da fantasia, par que ele fosse um dia especial um dia especial! É difícil, pois, nós pais, Também temos nossos problemas com limites.

  117. schmann disse:

    Os alunos devem seguir as normas da escola, e não o contrário. A educação que falta para essa geração, é aquela q se aprende em casa.

  118. Vinci disse:

    Só não concordo que escola tenha que ser “seria”. Ambiente lúdico ajuda mais no aprendizado.

  119. leia disse:

    Concordo escola tem regras, e elas foram feitas para serem respeitadas e realizadas,

  120. Maria de Lourdes disse:

    Concordo com o texto. Bom senso é necessário em qualquer situação e agora parece que polemizar virou a regra.

  121. Camila disse:

    Perfeito! Afinal, a escola além de ensinar os conteúdos básicos do currículo, também ensina regras para a vida. É um dos primeiros ambientes de sociabilização de pessoas. Regras de conduta existem em todos os lugares. Nossas escolas são muito liberais se comparadas às escolas do Japão, por exemplo. Disciplina é fundamental para a formação de pessoas.
    Tenho piercings e tatuagens, mas no ambiente de trabalho faço questão de oculta-las por uma questão de conduta profissional.
    Em suma: Se fosse uma votação, meu voto é contra a liberação do shortinho.

  122. Rosa disse:

    Parabéns à pessoa

  123. Gladis da Silva disse:

    Perfeito esse texto. Concordo com cada palavra. Parabéns pra quem escreveu. Liberdade é algo para ser cultivado dentro dos limites. E aos pais…ah…os pais…está na hora de compreenderem que muito mais que dizer sim…é preciso dizer não…e saber que tudo na vida é uma questão de crescimento e respeito. Regras foram feitas para serem cumpridas. Não entendo o porque de se fazer questão de andar semi nu….Sim..pq algumas andam assim. E nao sou hipócrita…só acho que a vulgarização da mulher a cada dia faz com que sejamos vistas como mercadorias. Apenas isso.

  124. Geni disse:

    Plenamente certo o comentário. pode tudo NÃO!! Pobres país e adultos quando quem comanda são as crianças

  125. Luciana disse:

    Sábias palavras, parabéns, um país que cobra de governantes postura contra corrupção mas não ensina seus filhos respeitarem as menores regras!!

  126. Angela disse:

    Concordo com todo o teor deste texto.
    Respeito é fundamental a todas as relações e em todos os ambientes.

  127. Maria Teresa disse:

    Perfeito o que disse a Bruna Pereira. É exatamente o que penso! Só faltou citar a questão da higiene e saúde: sentar e transitar em lugares públicos sem qualquer proteção!!! A escola não é praia! Essas crianças deveriam canalizar essa energia para cobrar melhores condições de ensino nas escolas, principalmente as públicas, para que todos tenham educação de qualidade. E os pais deveriam estar preparados para orientar e não permitir esse absurdo!!!

  128. Suzana disse:

    Colegio e para estudar e aprender regras de convivencia e esta pode começar com uniforme e shortinho nao deve fazer parte deste ambiente. Coloquem o shortinho em baladas.

  129. Glenda disse:

    Ok as regras. Ok o contrato. Mas no meu colegio, mesmo depois de FORMADA e indo ao colégio somente para visitar não podia usar short. Então eu acho que usar o short vai muito além das regras e contrato.

  130. Rosangela disse:

    Acredito que o país esteja vivendo um momento tão crítico, que realmente devemos nos preocupar com assuntos mais importantes e relevantes para toda à sociedade. E não com um grupo de meninas mimadas da classe ” A” que estão acostumadas a nao receberem não como resposta que querem, ao invés de estudar, irem exibir o corpo na Escola. Quem estuda no Anchieta não são pobres suburbanos, então fica minha indignação pela repercussão desse assunto nos meios de comunicação.

  131. Prezado Fernando:
    Mesmo citando o teu nome, o meu comentário é direcionado para a autora do texto, Bruna Pereira, absolutamente correta, lúcida e objetiva na sua reflexão.
    Por mais que queira não consigo acrescentar uma linha a mais, a não ser Bruna Pereira, traduzindo a parte pertinente, digo: tudo aquilo que é combinado não é caro.
    Infelizmente, esta geração, a do “shortinho”, o país não pode contar.
    Vamos para aquela que nasceu hoje!
    Continue nos brindando com estes belos textos!
    Grato
    Dolor

  132. Lucimar disse:

    Parabéns pelo artigo o mundo está precisando de gente que como vc entenda que existe direitos e deveres hoje , principalmente os jovens , acham que só tem direitos RESPEITO então , o que é isso????Nunca ouviram falar . PARABÉNS . Um abraço

  133. Joãosinho Fochesato disse:

    Apoiado short curto é pra praia na escola deve ser uniforme ate porque coloca-os na mesma faixa não os mais ricos e os mais pobres escola não deve ser um desfile porque escola é uma coisa séria

  134. Luzia disse:

    As pessoas perderam os valores, não existe mais bom senso. Nao sabem mais o que convem porque convem e onde convem. Pais que não sabem mais o que é melhor para seus filhos, filhos totalmente abusados e se acham cheios dos direitos, inversões de valores…
    Enfim, sou contra! Mas acho que dá pars havet o bom senso.

  135. Jairo Felipe Cruz disse:

    Parabéns ao autor desse texto! Foi extremamente feliz em sua abordagem e análise do assunto! Assino embaixo do que escreveu.

  136. Daniel disse:

    Bruna, Parabéns pelo texto. É exatamente isto que acontece quando os pais não têm mais autoridade sobre os filho(a)s. Como pode um pai/mãe permitir que uma menina vá para a escola com uma roupa(short) desses. Fico imaginando como esta menina irá para a balada.

  137. Graciela disse:

    Mil vezes concordo com vc… É lendo um texto assim que percebo que não está tudo perdido…queria ver se tivesse que trabalhar em um relento, aí sim iriam perceber o calor batendo no lombo, agora ficar algumas horas em uma escola estudando dá motivo que gera toda essa discussão, protestos e outras cositas mais de que o melhor é o uso de um shortinho para amenizar o calor ( kkkkk). E mais, acredito q essas salas de aula ainda sejam climatizadas…E convenhamos, ir a escola com um shorts q aparece a volta da bunda é motivo de aparecer sim senhor…vamos se respeitar…

  138. Marlete Vieira disse:

    Discutir gênero, direitos, liberdade, respeito, objetificaçao? Parece que estão indo pelo viés errado. Você pode levar essas questões pra discussão e conscientizar que mulher não é objeto sem usar shortinho. Pode até usar uma burca!! Será que realmente existe conscientização nesse processo, sei não, me parece mais coisa de gurizada mimada. Quem sabe, se usarem toda essa energia pra reivindicar coisas mais significativas, cuidar de vítimas da violência, pelos direitos da menina do suburbio que foi estuprada e que nem teve direito de fazer denúncia do seu agressor. Das as que não tem o privilégio de ter educação de qualidade. Eu poderia fazer uma lista enorme de situações para lutarem pelas mulheres. E na escola, “shortinho não”, afinal, tem tantos locais que é permitido usar. Bruna está certa.

  139. Jonathan Jean Lemke disse:

    Cara, isso ai, gostei do que falou.
    Não tem nada erado com o Shortinho, mas é necessário uma conduta correta em certos lugares como você disse.
    Abraços.

  140. Gabriela disse:

    Pertinente oseu comentário, principalmente quando fala em shortinho curto e adequação ao ambiente escolar. No entanto a polêmica do short não ocorre só no Anchieta. Na escola da minha filha todo e qualquer tipo de short foi proibido, incluindo bermudas adequadas ao ambiente escolar. Simples assim.
    Sou mãe que participa e nunca permiti uma roupa inadequada. Nem chinelos ou roupas íntimas aparecendo como são amplamente permitidos aos meninos. Sem nenhum critérios não? E as meninas cobertas da cabeça aos pés?
    A questão é e sempre foi o bom senso e a participação dos país no estabelecimento de limites. Falta muito. Mesmo.

  141. Joab disse:

    Precisamos compreender que os meus direitos terminam quando começa de outrem, escolas particulares de cunho religioso leva em consideração a questão comportamental do alunado a serio, outro tempo uma Escola Adventista em modelo de internato foi denunciada a justiça devido proibir o relacionamento afetivo de duas adolescentes. Lembrando que na matrícula e explicado aos país todas as normas e assinado por eles concordando com as mesmas… Teve repercussão nacional, passou inclusive na TV; Final da história, a mãe da adolescente perdeu na justiça e no ano seguinte a escola dobrou o número de matrícula… Penso que essas garotas deveria procurar uma Escola que atenda as necessidades delas ( usar shortinho, me polpe). Se a escola libera uma coisa dessa está perdendo sua norma como um de seus valores e ao mesmo tempo sendo injusta com todos os alunos do passado…Parabéns Bruna pelo texto…Essas meninas use shortinho em casa, ninguém tá pedindo pra vê nada que precisa ser mostrado, principalmente num ambiente escolar que consideramos lugar de respeito, nem era pra ter discussão a respeito desse assunto, altamente absurdo!

  142. geovani disse:

    Um bando de patricinhas tudo puta! Quando chegarem em casa gravidas os pais vão reclamar da educação na escola, ou seguem as regras ou leva uma coça !!

  143. Aline disse:

    Li o texto acima e fui atrás do abaixo assinado das meninas do colégio, para entender melhor o contexto. Tive orgulho do texto dessas meninas ❤️ Vai ter shortinho sim! E vergonha do texto tão despreparado da Bruna Pereira… A quem interessar segue o link com o abaixo assinado na íntegra http://m.zerohora.com.br/418/fernanda-pandolfi/4982611/abaixo-assinado-de-alunas-do-colegio-anchieta-vai-ter-shortinho-sim-ja-conta-com-cerca-de-4-mil-apoiadores

  144. maurea disse:

    Parabéns Bruma e aos pais!

  145. Gustavo disse:

    Cada um aqui falou com base em seus pressupostos, percebe-se ao ler os comentários que de um lado está um público defendendo a liberdade de expressão, de outro, um público defendendo algo mais conservador. Queridos. De modo geral somos formados pelo que lemos, ouvimos, vemos, comemos, etc. Essa diversas fontes de “alimento” moral, nos influenciam. Dois cuidados a tomar:1- não fazer da liberdade de expressão uma ferramente para vulgaridade: Ou seja, Quero defender minha ideia então, eu faço o que eu entender que devo fazer para colocá-la na cabeça das pessoas em meu redor. Amigos, não é assim, é preciso respeito. Se para você algo não choca, para outra pessoa pode chocar, por que não não fazer (no caso usar) algo que seja do seu gosto mas também que não choque as pessoas que pensão diferente? Liberdade de expressão é uma coisa, libertinagem de expressão é outra.
    2 – Não fazer do meu conservadorismo motivo de taxação. É fato sim que meu estilo transmite o que eu penso e sinto, aliás, não vou usar uma roupa que eu não goste (com raras exceções), mas vou vestir algo que me faz sentir bem. Calor? Sim, merecemos uma roupa mais leve no calor, entretanto, certas roupas devem ser usada dentro de casa, como uma roupa muito curta. Passeando com meu filho de 11 anos no shopping tivemos que ir embora, pois muitas moças estavam com o shorts tão curto que mostrava parte das nádegas! Não é o ambiente para isso. Por outro lado, as pessoas têm estilos diferentes, e eu devo sim respeito ao estilo da pessoa, porém devemos sim pensar no respeito aos mais conservadores, não agindo de maneira que agrida seus olhos, e acredite, não é maldade, apenas são pessoas “alimentadas moralmente” por fontes diferentes da sua; já os mais conservadores não devem condenar tudo e todos que agem e vestem diferentes, não, vocês não devem aceitar tudo, mas respeitar aquele que é respeitoso sem concordar com você.

    Forte abraço a todos.

  146. Ana disse:

    Olá Bruna…Como a maioria das pessoas, parabenizo-te e penso que és um farol na escuridão. Não se deixe apagar, por favor ! É por pessoas como você que ainda acredito que a nossa sociedade não sucumbirá, como ocorreu com várias civilizações no mundo. Por conta de um período ditatorial e, posteriormente, um período de liberdades sem limites, vivemos, hoje, uma profunda crise de valores éticos, morais e principiológicos. Evidencia-se uma grande confusão de conceitos feminismo, machismo, regras, limites, liberdade, tolerância,direitos, deveres e até da própria sexualidade. A fim de justificar condutas imaturas e ultrapassadas, muitas pessoas trazem a baila pensadores e conceitos que foram importantes à sua época, mas que atualmente perdem completamente o sentido. Cada coisa precisa ser (re)colocada em seu lugar. Não podemos mais viver em estado de anarquia. Tanto é a prova que em nenhum lugar do mundo conseguiu implementar-se tal pensamento político. Sim, temos que ter regras. Sim, temos que obedecê-las. Foi a falta da obediência as regras, as leis, a ética e a moral que criou-se essa situação social degradante que vivemos. Não é coincidência que países bem sucedidos, são onde as regras são rigorosamente respeitadas. Às feministas de plantão recomendo a leitura de Camille Plagia!

  147. Fernando disse:

    Bruna Pereira onde é que eu subscrevo milhares de vezes suas reflexões, faço minha suas palavras, elas representam aquilo que eu e a maioria dos pais devem ter claro e as quais são transmitidas aos nossos filhos cotidianamente.
    Limites foram feitos para serem cumpridos, uma sociedade sem limites não tem limites.

  148. Rosa disse:

    Tem gente confundindo escola e salão de desfile, eu apoio o uniforme, senhores pais pensem e analisem a questão do shortinho, isso bom? que resultado tras?

  149. Ricardo disse:

    Parabéns, Bruna!
    Mas fico espantado e entristecido ao ler que algumas pessoas, no alvorecer do século XXI, ainda acreditam que mostrar a bunda na sala de aula (e nas ruas, no trajeto casa/escola/casa) seja uma “atitude revolucionária”. Que gente mais tosca…

  150. Orange disse:

    Só uma correção, de 0 a 11 anos = criança, de 12 a 15 anos = adolescente, de 16 a 30 = jovem. Consulte o ECA.

  151. Luiz disse:

    Muito bonito, também acho que tudo tem horá, lugar e quantidade, porém se não houver diálogo e mudanças vamos voltar a viver nas cavernas.

  152. Lisabete Aparecida Formentin disse:

    Parabéns, parabéns e parabéns, Bruna! Nem tudo está perdido. Sabemos que a maturidade vem com o tempo, então temos que compreender com paciência essa necessidade de se impor diante da sociedade, dessas meninas que lutam por uma causa, ainda que fútil. Como se não pudessem sobreviver a 20, 30cm a mais de tecido em suas belas pernas, que terão tantos lugares para serem mostradas, mas, francamente, em instituições de ensino, religiosas, etc, não, né?! Compreendamos a imaturidade de alguns, mas que possamos contar com a decência moral de quem é responsável por aprovar ou não tamanha desordem ética. E não há muito mais o que falar depois de palavras tão bem colocadas, Bruna. Parabéns!

  153. Patiusca disse:

    Bom senso é artigo de luxo, mas o que podemos esperar de uma juventude que escuta MC’s da vida, que aplaude de pé programas com BBB e seus participantes chamando-os de heróis, de modelo a serem seguidos??
    Não podemos esperar muito mais do que isso, rebelião por conta de vestimenta… Pobre Brasil, pobre país, pobre mundo!

  154. Jacir Mello disse:

    Falou e disse, é isso ai.
    Uma praga chamada PT há 14 anos vem pregando direitos, direitos e direitos! Deveres, há os deveres não se fala mais.
    Esta mais do que na hora de nós do bem, da moral e dos bons costumes nos se impor e falar sobre deveres, respeito, moral e ética.
    Parabéns pelo texto.

  155. Critsão disse:

    Parem de infatilizar pessoas. Essas mulheres não são crianças. Criança é quem tem menos de nove anos de idade.

    https://fococristao.wordpress.com/2015/08/14/criancas-nao-engravidam/

  156. Laura Wolf disse:

    Alguém já parou pra pensar que o “pode ou não pode”, que o “certo ou errado” varia de acordo com a cultura e com o tempo/época em que vivemos? Exemplo: existem lugares na Europa em que é super comum mulheres e homens ficarem de roupa íntimas (calcinha e sutiã para mulheres, por exemplo) em parques públicos, enquanto aqui no Brasil, se alguem ficar com roupa de banho (biquinhi ou sunga) em um parque público, em centros urbanos, vai chamar atenção. Há algumas décadas, mulheres só usavam saias e vestidos, ficavam em casa o dia todo, cuidando apenas do marido e dos filhos… Por acaso alguém pensa que a sociedade achou super “normal” na época quando a primeira mulher vestiu uma calça, comprou um carro e foi trabalhar fora? Claro que não! E por que estou falando de tudo isso? Porque está tudo absolutamente relacionado! Que eu tenha conhecimento, a polêmica do “shortinho” começou, porque o colégio proibia shortinhos curtos para as meninas e também regatas para os meninos: só que os meninos usavam regatas para irem para a escola e não eram “reprimidos”, diferentemente das meninas, quando começaram a usar o shortinho. O que significa dizer que o machismo ainda impera na nossa sociedade, quer queiramos, quer não. Um exemplo super comum: uma mulher está caminhando na rua, com uma saia mais justa e é agredida verbalmente, com palavras chulas que a desrespeitam. Nos dias de hoje, ainda ouço comentários de outras mulheres: “Ah, mas ela pediu! Olha a roupa que ela está usando!” Ao que eu sempre fico me perguntando: por acaso alguém realmente acha que uma pessoa quer ser desrespeitada por usar uma roupa que ela ache bonita?! Essa “polêmica”, na minha humilde opinião, tem a ver com tudo isso! E como é difícil nos “libertarmos” desse machismo! Falo por mim mesma (e sem hipocrisia, por favor!), pois, mesmo consciente de tudo isso, ao ler pela primeira vez esta matéria, sou obrigada a confessar que pensei “por que é que essas meninas não vão estudar, hein?!” Ainda bem que meu “senso crítico” tem via de mão-dupla e serve pra mim também! 😉

  157. Henrique disse:

    Eu apoio o uso de shorts curtos, não acho nada errado as meninas usarem shortinhos curtos. Eu tenho uma filha de 16 anos e ela usa na boa. Infelizmente nossa sociedade ainda é machista e trata a mulher como um objeto de desejo e não respeita o q a mulher pensa. Na verdade cada um tem sua personalidade fomos criados assim, não somos iguais, senão seria todos robos. O problema é q as pessoas querem q todos pensem da mesma forma, dai gera o conflito. Tem mulher q sente prazer em ser desejada e por isso mostra o corpo mesmo e qual o problema? e tem mulher que não gosta de ser objetificada, isso acontece com os homens. Tem homem q gosta de mandar e tem homem q gosta de ser mandado, nenhum ta certo ou errado apenas são maneiras diferentes de personalidade e podemos conviver. Usar short curto não define o carater de ninguem, muito embora a sociedade acha q define, dai gera o conflito. Liberdade Liberdade abra as asas sobre nós. A verdade liberta. Cada um é dono do seu nariz e vai prestar contas do seu nariz. Cada um é dono do seu corpo e vai prestar contas. Abraços a todos e reflitam.

    • Maria de lourdes disse:

      tem que que refletir é vc,meu caro….que diz combater o machismo e no entanto acho normal a auto-objetificação feminina.Desde quando nos vestirmos que nem pedaços de carne é revolucionário? Vc sabe as consequências a longo prazo para sua filha?

      Curisoso como esse pessoal que diz ser contra machismo,que roupa vulgar não define caráter da mulher mas depois diz que todo homem é estuprador,se dizem a sexualização de crianças,mulheres etc..é muita hipocrisia…

    • Anonino disse:

      Mas e um menino usar shorts desse tipo vc apoiaria?

  158. Maria de lourdes disse:

    É bastante curiosa a concepção que esse pessoal tem de feminismo e liberdade de corpo: mulher faz o que quer,não precisa respeitar regas( é tudo machismo,sempre),tem o direito de se auto-objetificar ( quem falar alguma coisa é machista pro-estupro),nunca pode ser julgada.

    Mas: homem pode ser julgado( se olhar para a mulher que se expões feito carne é estuprador em potencial),reclamam da sexualização precoce de meninas,reclama da objetificação da mulher na mídia….

    Mais hipocrisia patife do que isso,não sei se é possível…

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