Sete bilhões, e aumentando
Eis como evoluímos para um desastre total. No fim da última era glacial, 10.000 a.C, os humanos vivendo em cavernas e dependentes da caça, pesca e frutas somavam 4 milhões. Quando começou a revolução agrícola e criação de animais, passamos para 5 milhões, no início da era cristã, pulamos para 285 milhões. Houve uma quebra de 85 milhões com a queda de Roma e mais dois milhões de indígenas sul-americanos por causa da febre tifoide.
Em 1825, a população mundial é estimada em 450 milhões e, no início do século XX, totalizava 1 bilhão de almas, e 1,6 bilhão em 1950. Três anos depois, 20 milhões de chineses morreriam de fome devido à desastrada gestão de Mao Tse-Tung, que queria produzir aço nas terras agriculturáveis. Em 1960, os terráqueos somavam 2,98 bilhões. E aí, inclusive com os progressos da medicina e proibição de anticoncepcionais pela Igreja Católica, o povaréu só fez aumentar. Hoje, somos 7 bilhões.
Não precisa ser especialista em recursos naturais, em saúde pública, em planejamento urbano e outras para deduzir que vem pororoca das grandes por aí. Sabemos o que acontece com superpopulações.
Meu mundo perfeito foi até os anos 1960. O Brasil tinha menos de 80 milhões de habitantes e “90 milhões em ação” na Copa do Mundo de 1970. Hoje somos 300.