Serenidade em falta

23 nov • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Serenidade em falta

É preciso ter serenidade para apurar todas as circunstâncias que resultaram no assassinato de João Alberto no Carrefour, incluindo os motivos pelo qual deu e depois recebeu socos e outras agressões que acabaram culminando em sua morte. Mas serenidade é palavra que foi banida do Brasil. Para que não pairem dúvidas, nada justifica a violência de que ele foi vítima. É apenas uma questão de botar pingo no i.

MADE IN USA

As eleições para o conselho e diretoria o Inter têm regras tão ou mais complicadas que as eleições norte-americanas.

https://www.banrisul.com.br/pix?utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=blog&utm_campaign=pix_poscadastro&utm_content=centro_600x90px

A DESGOURMETIZAÇÃO

Tudo é gourmet na vida gastronômica, até cachorro-quente, salada e não duvido que possa aparecer palito gourmet. Só não apareceu ainda porque é feio palitar os dentes em publico.

CHEF DE BERGAMOTA

Esse movimento começou além-mar com chefs famosos justificando salários astronômicos inventando moda. Aqui mesmo em Porto Alegre apareceu um chef a quem os deslumbrados teceram loas porque ele inventou pastel de pinhão com bergamota, ou mexerica para outros estados. Achar um pastel bom já é uma missa, imagina com bergamota.

Tudo para cobrar mais caro.

FILOSOFICES

Para ter sucesso nos negócios basta receber um “sim” e muitos” não”. É uma variante do ditado “a dor ensina a gemer”. Ou do latim “per ardua ad astra”, por caminhos árduos chega-se às estrelas, numa tradução livre. Pois foi o lema da formatura da minha turma no ginásio, hoje ensino médio.

LARGAR NA POLE

Que estudou latim dificilmente comete erros de concordância. Para que latim e grego? Perguntam os beócios. Para saber da raiz da maior parte das palavras do português, inteligência rara. Além  do inglês, aprendíamos francês e espanhol.

QUAL É, CERVANTES?

É de pasmar que o espanhol já não fosse ensinado desde sempre. Qual é mesmo a língua falada por nossos vizinhos? Ah, dirão vocês, mas eles não têm português nas escolas deles. Pois é justamente isso. Falássemos a língua de Cervantes, já largaríamos com vantagem.

MEMÓRIAS JORNALÍSTICAS

Houve tempo em que repórter reportava e não emitia o opinião como hoje. Quem emite opinião é colunista ou comentarista. Como dizia o Vilmo Medeiros, meu primeiro chefe de reportagem, repórter reporteia. É por isso que o jornalismo vive essa esculhambação de hoje. Vivemos tempo de vaca não reconhecer bezerro.

Até que demorou

Algumas grandes empresas de varejo estão oferecendo serviços de telemedicina e grandes descontos em laboratórios. Chama-se a isso invadir a seara alheia.

Covid no presépio

Circula um bem-humorado protocolo sobre os cuidados com o presépio de Natal face ao retorno do vírus. Todos terão que usar máscaras e manter distanciamento. Os três reis magos terão que ficar em quarenta por 15 dias. O burro e o boi terão que ser liberados pelo Ministério da Agricultura. E todos devem usar álcool gel.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

FacebookTwitter

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

« »