Semana da Língua Alemã
Em almoço com colunistas o Cônsul Geral da Alemanha no RS, Thomas Schmitt, revelou em detalhes a programação da Semana da Língua Alemã, de 5 a 14 de abril. O diplomata – que em apenas seis meses no cargo já fala razoavelmente bem o português – descreveu o espírito do evento, que é o de enfatizar a necessidade de aprender outras línguas, alemão no caso, mas não só ela. Discorreu sobre como as comunidades de descendência alemã deveriam se unir neste propósito. Uma simpatia, o cônsul
Tempos difíceis
Mercê da sua profissão e cargo, Schmitt conhece bem a realidade da colonização alemã no Rio Grande do Sul. Durante o almoço com colegas, no Bistrô da Praça, trocamos ideias sobre como os descendentes de alemães foram perseguidos durante a II Guerra Mundial. Contei a ele que meu pai, alemão nato, foi preso só porque tinha um rádio alemão em casa, marca Mende. O terror de todo o vale do Caí era um delegado de Polícia sediado em São Leopoldo, que tinha jurisdição sobre todos os vales – Caí, Sinos e Região das Hortênsias. O cara era ruim como carne de cobra.
A falta que elas fazem
Outro assunto que comentamos foi a falta do ensino de línguas estrangeiras nas escolas gaúchas. Esse, aliás, é o espírito da Semana da Língua Alemã. No meu tempo de ginásio e colégio, tínhamos aulas de Latim, Francês, Inglês e depois Espanhol. No Clássico, Grego. Vejam só o que as gerações atuais deixam de aprender. Uma lástima isso.
Mundo pequeno
O cônsul Schmitt me contou que seus bisavôs eram da cidade alemã homônima à que eu nasci, São Vendelino.
O Solar da Praça
O almoço foi neste restaurante, número 148 da Praça da Matriz. Vão gostar da comida orgânica e da beleza da casa, antiga mansão da família Palmeiro da Fontoura. Porto Alegre é como mulher bonita de épocas passadas: todos os encantos ficavam escondidos.
A bola da vez
O espanhol Josep Piquè é o personagem estrangeiro mais requisitado nesta semana do aniversário de Porto Alegre. Ele é especialista nas Smart Cities (Cidades Inteligentes).
Na foto, está com Luis Lamb, secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS, e o ex-deputado e hoje professor Adão Villaverde.
Longevidade e felicidade
No ciclo de palestras comemorativas aos 30 anos do Tribunal Federal da 4ª Região, o médico cardiologista Fernando Lucchese discorreu sobre a relação entre longevidade e felicidade. Entre os fatores que definem a longevidade, o estilo de vida responde por 53%”, disse Lucchese, ficando apenas 17% por conta da genética, 20% por conta do meio ambiente e 10% devido à assistência médica.
Nós, os velhinhos apressados
Fiquei espantado com a informação que o Brasil é um dos países em que as pessoas envelhecem mais rápido no mundo, por fatores como educação inadequada, corrupção e violência. “Em média, 10% do tempo do brasileiro é gasto tratando doenças”, disse o médico, apontando o infarto, o AVC e o câncer como os inimigos da longevidade.
No colchão e na direção
O tempo que “gastamos” é uma coisa engraçado. Já se deram conta que passamos um terço da nossa vida dormindo? Não tem como escapar, mas e quanto tempo – aí sim – perdemos dirigindo?
Funcriança
Não esqueça: na sua declaração de Imposto de Renda destine 3% para o Funcriança. A declaração está mais fácil este ano para quem quiser ajudar o futuro do Brasil.