Sem confetes nem salamaleques

20 nov • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Sem confetes nem salamaleques

Bueno, agora as favas estão contadas. Nem vou falar de eleição e nem fazer análises perfunctórias tipo “grandes desafios aguardam o eleito” ou democratices que falam em espetáculo da democracia, e muito menos sobre os atentados à democracia ou orgulhos bestas feitos com confetes e salamaleques. Nem me besuntarei com o creme de falsa modéstia na cor “eu nāo disse?”. Já tem profeta do passado demais nesse bananal.

https://www.banrisul.com.br/pix?utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=blog&utm_campaign=pix_poscadastro&utm_content=centro_600x90px

Então vou à esbornia e calaçaria contando como os povos se comportam na cama.

CADA UM COM SEU CADA QUAL

Uma breve recorrida no campo mostra que os ingleses transam de paletó e gravata e cuecas samba-canção. Os italianos só vão ao combate de Eros com licença escrita da mamma com firma reconhecida. Os israelenses perguntam antes quanto custa.

NINJAS DOS LENÇÓIS

Os americanos só mergulham nos lençóis depois de botar, molhar e temperar com açúcar e muito alho na carne do barbecue. Em seguida, bebem um litro de uísque para enfrentar a perpétua. Já os ninjas dos lençóis, os asiáticos, levam uma lupa para achar o “onde estás que não te vejo?”.

VIVE LA FRANCE!

Os franceses, esses despudorados, passam muito perfume e, nas preliminares, cantam a Marselhesa. Só depois se embebedar com luxúria. Os alemães ficam rígidos (de corpo) até que essa rigidez se transfira para outra parte. Se demorar, começam uma guerra.

EL CONDOR VUELA

É aquela musiquinha cheia de flautas que todos os andinos conhecem, é com ela que vão para a cama. Às vezes, em condor no vuela. Já os mexicanos se fazem acompanhar com orquestra de mariachis. De vez em quando a parceira precisa implorar para ele tirar o sombrero. Sexo a 30 cm de distância nem Mestre Yoda consegue.

SEXO ABAIXO DE ZERO

Os nórdicos costumam mergulhar na água gelada ou congelada. Depois vão para uma sauna com temperatura de 45 graus Celsius positivos. Na sequência, bebem aqua vitae com carne de rena defumada. Só depois encaram os finalmentes. Não raro com a mulher do vizinho. Os russos bebem hectolitros de vodka enquanto transam. Pós-coito ficam melancólicos e sentem saudades do Stalin, o Papi Noel deles.

CANOA FURADA

Os aborígenes só transam para fazer filhos. Como estão sempre nus, não há surpresas, mas também não têm decepções. O que tinha que cair já está à mostra. Os portugueses gostam muito de mulheres com bigodes. Lembram a mãe.

E OS BRASILEIROS?

Primeiro perguntam se ela é de esquerda ou de direita.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

FacebookTwitter

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

« »