Saudade da gazosa
Com “Z” mesmo. Depois virou gasosa, e foi um dos meus refrigerantes inesquecíveis. Não só da Brahma, como de várias fábricas pequenas do interior, engolidas e depois fechadas uma a uma pela Brahma. A gazosa ainda era feita com gengibre, essa raiz milagrosa que se presta para tudo.
Incrivelmente, esse refrigerante é vendido no mundo todo como Ginger Ale, e faz sucesso desde os anos 1950. Nunca entendi porque não produzem aqui. Quando a Brahma a copiou, virou gasosa com “S” e o gengibre saiu de cena, hoje é sintético.
A Grapette, sabor uva, era tão doce que causaria diabetes em formiga. O contraponto era a Laranjinha, que deixava um leve amargor no final. Retrogosto, se preferirem. Parecido com a Água Tônica de Quinino, que depois perdeu o quinino no nome. Essa era consumida pura ou com gim, que faz sucesso até hoje. Nos anos 1960 diziam que ela era broxante, sei lá se era verdade.
O melhor deixei para o final. Sabe que se usava quinino para a malária? Entretanto, não há comprovação científica deste benefício.