Redação comestível

8 nov • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Redação comestível

20160901_185932Mais um exemplar avulso da lista de novas formas de mostrar fotos que definem algo instantaneamente. Nesta foto, que coloquei ao lado do editorialista do Jornal do Comércio, Roberto Brenol de Andrade, fica explícita a sua área de trabalho: Editoria de Opinião. Sim, há alguma liberdade poética, mas é para valorizar o fruto da araucária brasiliense. Servido quente, só com um salzinho por cima, é especial de primeira. O pinhão, não o Brenol.

ANALISES PERFUNCTÓRIA

Tenho notado o seguinte nos eventos ou reuniões-almoço de entidades empresariais: gente do interior não sabe falar, mas sabe ganhar dinheiro; gente da Capital sabe falar, mas não sabe ganhar dinheiro.

PRINCÍPIO DO PACOTE

Todo e qualquer plano ou pacote lançado pelo governo já contempla uma redução em torno de 30% depois de votado pelo Congresso. Antigamente chamava-se essa técnica de Bode Na Sala, mas o caprino pediu aposentadoria precoce para não entrar nas novas regras da Previdência.

LEI “NÃO ESQUENTA”

É quando o fisco pega no seu pé e lhe pespega uma multa e fica esperando sua reação, que é um dar de ombros dizendo que até que a multa foi suave pelo que já sonegou ao longo dos anos.

LEI “NÃO ESQUENTA DEMAIS”

Nunca diga isso com sorriso na cara. Às vezes, em vez da presença de espírito, é melhor ausência de corpo.

O FIM ESTÁ PRÓXIMO

Você sabe que o fim do mundo está próximo quando governantes eleitos são melhores que seus antecessores. Não é normal acontecer no Brasil, logo, o fim está próximo. É a tal melhora antes da morte.

LEI DA SOBREVIVÊNCIA FUNCIONAL

Nunca diga ao seu chefe que ele está errado. Quando muito, diga que ele foi induzido ao erro.

LEI DO TAPINHA

Nunca dê tapinha afetuoso nas costas do chefe. Ele vai pensar que você está ganhando demais.

LEI DO ELEVADOR

Quando entrar ou sair de um elevador seja sempre o primeiro. Se você titubear, os outros vão pensar “mais um idiota indeciso”.

LEI DO DEFUNTO

Se você é político e um eleitor seu morre, não vá à missa do 7º dia. Vá na do 30º dia quando tem pouca gente. A família dirá “esse, sim, gostava do finado”, e votará sempre em você.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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