Quem é vivo sempre aparece

16 set • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Quem é vivo sempre aparece

Depois que tudo passar muita coisa vai ficar, e suspeito que as lives serão uma delas. Mas não no novo início. As gentes estão cansadas de ficar em casa e querem ver o que é que a baiana tem ao vivo. Claro que os reticentes levarão um bom tempo para sair do casulo.

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A  FALTA QUE ELE FAZ

As campanhas políticas se dividem em duas: as da cidades do interior e as da cidade grande. Eleitores de municípios pequenos querem contato com os candidatos olho no olho. Neste sentido, o fim dos santinhos causou um estrago. Era na hora da entrega deles que os candidatos podiam levar um lero com o eleitor.

A COLA

O santinho era mero pretexto para quem vendia ideias e programas partidários e pessoais, estes impressos serviam mais para lembrar o número do candidato. A cola.

A CARA BOA

Mesmo na cidade grande, satinhos fazem falta. Boa parte pela “cola”. A outra parte queria ver a cara do candidato, não a cara estática no programa eleitoral na TV. As mulheres, principalmente, gostam de conferir se o sujeito “tem cara boa”. Acredito que isso tira e dá largada para o aceitamento ou não daquele que quer seu voto.

OLHAR DE MÃE

É a famosa primeira impressão. Igual às mães a quem o namorado da filha se apresenta. Observem o olhar das mães. Mulher é perita em raio X do corpo e da alma. Pode até se enganar, mas ela cristaliza a visão inicial.

A SUMIDA

Gravata já era? Tenho minhas dúvidas. Depende do status social do eleitor, depende da situação. O uso de roupas informais está na moda, mas não que transmita desleixo. Mais uma vez, as mulheres serão o fiel da balança. As convenções e dois terços do caminho estão andados.

O CORPO FALA

Seja com ou sem gravata, de  jeans ou paletó, a expressão corporal e fundamental é o que realmente vale.

OS 90 SEGUNDOS

Outra coisa é a síntese do pensamento. Político que não consegue verbalizar um tema, com início, meio e fim em um minuto e meio, não é do ramo.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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