Quanto pior, melhor

30 dez • Caso do DiaNenhum comentário em Quanto pior, melhor

A velocidade em que se registram os avanços tecnológicos na internet e no mundo digital como um todo não vem acompanhada de sistemas mais arejados, confiáveis e livres de falhas. Ao contrário, como na frase do dia, em seguida chegam problemas que não existiam antes. O tal do sistema funciona assim: os novos vêm sem as qualidades do anterior mas com os seus defeitos, acrescidos de novos.

É como perder dados nesta transformação azarada. Literalmente, não raro vai tudo para o espaço, literalmente. Não para a nuvem, para o espaço sideral mesmo. E a operação fica cada vez mais complicada quando deveria ser mais fácil. É só olhar os smartphones, os sistemas operacionais como o Windows. Cada versão nova era uma droga. Só os tarados por cosia nova, mesmo ruim, curtem esse tipo de meleca.

Em resumo, em vez de descomplicar, a vida com as luzes da tecnologia da informação fica cada vez mais complicada. E por trás disso estão gênios que ganham milhões ou salários de seis dígitos. Eu gostaria de ter uma máquina do tempo para voltar ao tempo do Adão e Eva. Diria aos dois, principalmente ao Adão, que, no futuro, os descendentes do casal tornariam o mundo pior.

Talvez Adão não tivesse comido a maçã.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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