G, de ponto G
Leio que vai ter licitação para o 5G. Minha operadora mandou proposta para assinar o 4.5. Já tenho o 4G que, não raro, opera em 3G. Vão achar logo o ponto G certo para eu dormir em paz? Nas mulheres, já sabemos que o ponto G fica no ouvido.
Imagem: Freepik
COMO É QUE É?
É de cair todos os butiás do bolso a informação, se os moradores estiverem corretos, que uma pista elevada da nova ponte do Guaíba na Ilha Grande dos Marinheiros não permite a entrada de veículos mais altos como uma simples Kombi, o que dirá caminhões. O detalhe é os moradores são recicladores de lixo. O que é que eles vão dizer em casa se perderam o ganha-pão?
O DRIBLE DO GOVERNADOR
A palestra do governador Eduardo Leite no Tá na Mesa lotou o salão da Federasul. Mas lotou mesmo. Na entrada do prédio, havia um comitê de recepção formado por grevistas que não contavam com a astúcia do estafe do Piratini, que fez o governador entrar por porta lateral desguarnecida de faixas, cartazes e palavras de ordem. Leite se comunica fácil e sabe a hora certa de acionar o mecanismo que faz as palmas baterem. Talvez ele pudesse economizar mais nas palavras, mas é questão de estilo.
PROCURA-SE MÁRTIR
Estou muito comovido com o esforço da esquerda em ressuscitar Lula. Eis o problema da esquerda. Enquanto ele estava preso era um mártir. Agora que está solto livre, lépido e faceiro, não passa de um mero cabo eleitoral. Vamos ver se, nas próximas eleições, ele consegue mesmo eleger até poste. No caso, muitos postes. Façam o jogo, senhores.
OS VIGILANTES DA PIZZA
Porto Alegre é uma cidade vanguardeira em matéria de gastronomia. Aos poucos, algumas pizzarias conseguiram até abolir o queijo, que nos ensinaram ser a alma da dita cuja. Para ter queijo, precisa pedir dose extra do que deveria estar lá, mas não está. No fundo, entendo a rapaziada. Queijo tem muito colesterol. Saúde é o que interessa, a pizza não tem pressa.
MORITURI TE SALUTEM
Tenho recebido muito release de humor ultimamente. Dados do RAIS mostram que o número de pessoas com mais de 65 anos com carteira de assinada saltou de 484 mil em 2013 para 649 mil em 2017. Deve ter sido um salto daqueles, porque não há dados disponíveis sobre 2018 e deste ano. Vai ver, o salto cairá aí por 2050, quando estaremos mortos. Aí saltou para a sepultura. Morto, você ainda vai ser um.
ENCARE o lado bom da coisa, porque tudo tem um lado bom. Uma vez mortos, pelo menos não precisaremos nos barbear todo dia e as mulheres podem dispensar a maquiagens.
POR QUEM SOIS, ESPORAS?
Desculpem, mas não acredito muito na eficácia desses movimentos tipo Cresce Rio Grande ou agora vamos, coisas assim. Apesar das boas intenções, é o mesmo que calcar esporas em cavalo cansado. Falta-nos renda, faltam-nos empreendedores e sobram blocos do eu sozinho e o resto que se exploda.
CRIANÇA FELIZ
O Programa Criança Feliz, do governo federal, recebeu o maior prêmio do mundo na área de inovação para a educação. O troféu foi entregue ao ministro da cidadania, Osmar Terra, durante a Cúpula Mundial de Inovação para a Educação, nesta quarta-feira (20), no Catar.
O prêmio Wise Awards é concedido pela Fundação Qatar para iniciativas mais inovadoras no enfrentamento aos desafios globais da educação. Ao receber o troféu, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, destacou o apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro, para o avanço histórico do programa.
Para ele, a missão das políticas públicas deve ser garantir que toda pessoa possa desenvolver seu potencial. “Todas as crianças nascem com o potencial de serem pessoas incríveis, o que acontece com elas durante a infância é que determinará o seu futuro. Temos que garantir que esses talentos se desenvolvam”, afirmou Terra.
Com mais de 817 mil crianças e gestantes atendidas, o Criança Feliz é o maior programa de visitação domiciliar de atenção à primeira infância no mundo. A ciência já demonstrou que o período que vai da gestação aos 3 anos de idade é o mais importante para o desenvolvimento humano. É nessa fase que o cérebro estabelece o maior número de ligações neuronais.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
