Caros leitores

17 jun • ArtigosNenhum comentário em Caros leitores

Todos sabemos que povos civilizados são amáveis e educados. Tem até ministérios para tratar das relações etc etc.

Desde que não sejam vizinhos. Se forem vizinhos tudo muda, Portenhos e Argentinos por exemplo, Suecos e Noruegueses, Italianos e Alemães, franceses e Belgas, e já que falamos em gente educada, temos os vizinhos de Bento Gonçalves e os Caxienses…

Agora, numa das folhas que não foram devoradas pelos cupins, tenho um recorte que deixa claro não sermos só nós. Tenho meio carcomida o nome da Lourdete Ertel, suponho que ela tenha redigido. Mas só suponho!

Diz o texto: norte americanos não são muito chegados ao futebol. Mas, ao colocar a França no centro das atenções do mundo desportivo na Copa, acabaram por exasperar um antigo esporte dos compatriotas do Tio Sam:

O povo tem se divertido com um texto que passeia pela internet, imitando um guia de viagem falando para turistas em visita à terra do fondue. É uma deitação só, como mostra o trecho:

“A França tem uma economia diversificada, que, na Europa perde apenas para a da Alemanha. O que é surpreendente, já que as pessoas dificilmente trabalham por lá. Se não estiverem enrolando tempo no almoço, os franceses estão em greve ou bloqueando estradas com tratores e caminhões.”

E segue: “Os principais produtos de exportação são, em ordem de importância para a economia: vinho, armas nucleares, perfume, mísseis teleguiados, champanhe, armamento de alto calibre, granadas, minas, tanques, aviões de caça e queijo (…). Em resumo: o país tem uma história espetacular, uma pitoresca geografia e um clima ameno e seria um lugar maravilhoso. Não fosse habitado por franceses”.

 

Flávio Del Mese

Flávio Del Mese nasceu em Caxias, mas tem quase certeza que sua cegonha passou a baixa altura e foi abatida. Isso frequentemente acontece com quem voa por lá, sejam sabiás, tucanos, corujas ou bentevis, mas não tem queixas. Foi bem recebido tanto na infância quanto na juventude, assim como em Porto Alegre, onde chegou uns 15 anos depois, já sem cegonha e a cidade o embala com carinho até hoje. E ele sabe do que fala, pois conhece 80% dos países do globo. Na Europa só não esteve na Albânia, da América só não conhece a Venezuela (prevendo quem sabe, que do jeito que vamos, em breve seremos uma Venezuela). Na Ásia, não passou pela Coréia do Norte e pelo Butão, mas à China foi 6 vezes e também 6 vezes esteve na Índia, sendo que uma delas deu a volta no país de trem, num vagão indiano, onde o até hoje, seu amigo Ashley, tinha uma licença para engatar o seu vagão atrás das composições cujos trilhos tivessem a mesma bitola. Sua incrível trajetória de vida é marcada por uma sucessão de acasos que fizeram do antigo piloto da equipe oficial VEMAG (vencedor de 5 edições de Doze Horas), em um dos fotógrafos mais internacionais do Brasil. Tem um acervo de 100 mil fotos- boa parte delas mostradas nos 49 audiovisuais de países que produziu e mostrou no Studio durante 20 anos e que são a principal vitrine do seu trabalho (inclusive o da volta na Índia de trem). Hoje dedica-se a redação e atualização dos Blogs Viajando por viajar e Puxadinho do Del Mese com postagens sete dias por semana.
Extraído de reportagem:
Ademar Vargas de Freitas
Clóvis Ott
Juarez Fonseca
Marco Ribeiro

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