Planta na turbina
Nos desertos costeiros de Abu Dhabi, a Boeing e a Etihad Airways se uniram para cultivar a Salicornia bigelovii, uma suculenta comestível nativa do Caribe e do sul dos EUA. A planta cresce em água salgada, fertilizada por camarões e tilápias que podem ser mortos e comidos. As pontas tenras da erva-do-mar também são vegetais comestíveis, e a planta produz uma abundância de sementes oleaginosas que podem ser usadas para produzir biocombustível.
Um estudo independente do experimento do cultivo da planta descobriu que o biocombustível produz entre 38% e 68% menos emissões de gases do efeito estufa do que o combustível fóssil. Uma década depois do primeiro voo com biocombustíveis, eles ainda deixam rastros no setor da aviação. Mas sete deles estão bem posicionados no mercado. Segundo um painel de especialistas, que se reuniu este mês em Abu Dhabi, esse tipo de energia tende a crescer ainda mais quando conquistar uma penetração significativa.
A matéria da conceituada revista Forbes alinha outros seis combustíveis alternativos para uso na aviação, sejam motores a explosão ou turbinas. A Lufthansa já fez testes com biodiesel para seus jatos, mas não se soube se tiveram sequência ou se foi aprovado. Ao que sei, a grande descoberta será uma forma econômica e logística da chamada célula de hidrogênio. Já existe em carros, mas em escala não. Ou seja, produzir hidrogênio na hora.