Pico de casos
O pico dos casos de coronavírus no Brasil deve acontecer até o dia 10, segundo informação de Sidney Klajner, presidente do Hospital Albert Einstein ao jornal Valor Econômico. Ele também enfatizou que a hidroxicloroquina não tem efeito comprovado. Eis o ponto.
De todas as medicações disponíveis – e são poucas – essa deve ser a que mais efeitos colaterais acarreta. Conhecidos relatos mostraram danos cardíacos. Quem já tomou esse medicamento, ao contrair malária, diz que passou maus bocados, inclusive perda de visão periférica. Se ainda matasse o bichinho vá lá, mas pelo visto é um xerife ruim de pontaria.
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EM QUE MUNDO VIVES?
Se a pergunta for endereçada ao Supremo, a resposta é Marte. A corte decidiu que o coronavírus é uma doença funcional. Portanto, se o empregado de uma empresa falecer, presume que o empregador não protegeu seu funcionário, portanto terá que pagar seu salário para a família.
Se alguém criasse um plano para quebrar todas as empresas brasileiras ou que aqui operam, nem em sonhos ousaria pensar em receber tamanho presente.
SEM SABER SABENDO
É comum observar o espanto e a preocupação de profissionais liberais com relação aos novos colegas, exceções à parte. Não só eles. Despreocupação com a profissão, desinteresse pelo conhecimento, falta de informação é geral. A cereja desse bolo abatumado é a desatenção.
Esse déficit de atenção, a incapacidade de se concentrar, certamente tem como causa maior o mergulho humano no mundo da tecnologia, substituir a verbalização pelo teclado. Estamos desaprendendo a falar e ouvir. E isso é uma maldição. Quem escapa desse grupo é ou será a elite. O resto é o resto.
O sol nosso de cada dia
Ensinam-nos a pegar pelo menos 10 minutos de sol ppara que o organismo “fabrique” a vitamina D. Certo, mas só quem tem sol em casa. Quem está na rua por necessidade e está com máscara, com camisa ou blusa não tem como. É nessas horas que vale a pena ser careca.
MIXARIAS LOTÉRICAS
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
