Pesadelo linguístico
Não é à toa que nos queixamos da falta de comunicação. Por uma série de razões, as palavras que proferimos e escrevemos são perfeitamente entendidas pelos jovens e suas tribos, mas em outro contexto que só os mais maduros não captam. Nosso contexto, advindo do aprendizado nos ensinou a ter determinada compreensão de várias palavras emendadas – as frases – é entendida de forma diversa pela geração Y e Z.
É uma coisa de louco imaginar que as mesmas expressões claras entram obscuras na mente dos jovens, que processam o significado de uma forma que só eles entendem. Tem a ver com viver em casulos, e casulos eletrônicos. A minha floresta não é a floresta deles.
Os praguejadores
Os norte-americanos vivem fazendo pesquisas sobre assuntos aleatórios e a penúltima concluiu que os profissionais que praguejam no trabalho têm menos chances de decolar na carreira. O trabalho é do site CareerBuilder.com, o maior portal de busca de empregos dos Estados Unidos. Os patrões não gostam de gente assim, segundo o site. Só que, quando o patrão pragueja, não acontece nada.
Isso sim daria pano pra manga. Eu já trabalhei com patrão que infernizava tanto a vida dos funcionários, especialmente a minha, que eu caí de banda. E olha que o cara pagava bem. Na realidade, nem sei porque nunca escrevi o livro Manual do Patrão. Já tive tantos e de comportamentos tão bizarros que, ao trabalhar com um chefe “normal”, ficava desconfiado.