Pesadelo linguístico

19 jan • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Pesadelo linguístico

Não é à toa que nos queixamos da falta de comunicação. Por uma série de razões, as palavras que proferimos e escrevemos são perfeitamente entendidas pelos jovens e suas tribos, mas em outro contexto que só os mais maduros não captam. Nosso contexto, advindo do aprendizado nos ensinou a ter determinada compreensão de várias palavras emendadas – as frases – é entendida de forma diversa pela geração Y e Z.

É uma coisa de louco imaginar que as mesmas expressões claras entram obscuras na mente dos jovens, que processam o significado de uma forma que só eles entendem. Tem a ver com viver em casulos, e casulos eletrônicos. A minha floresta não é a floresta deles.

Os praguejadores

Os norte-americanos vivem fazendo pesquisas sobre assuntos aleatórios e a penúltima concluiu que os profissionais que praguejam no trabalho têm menos chances de decolar na carreira. O trabalho é do site CareerBuilder.com, o maior portal de busca de empregos dos Estados Unidos. Os patrões não gostam de gente assim, segundo o site. Só que, quando o patrão pragueja, não acontece nada.

Isso sim daria pano pra manga. Eu já trabalhei com patrão que infernizava tanto a vida dos funcionários, especialmente a minha, que eu caí de banda. E olha que o cara pagava bem. Na realidade, nem sei porque nunca escrevi o livro Manual do Patrão. Já tive tantos e de comportamentos tão bizarros que, ao trabalhar com um chefe “normal”, ficava desconfiado.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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