• É um estranho desejo, desejar o poder e perder a liberdade.

    • Francis Bacon •

  • O cavalo do Lula

    Publicado por: • 26 abr • Publicado em: Notas

     Falei que ia contar o causo, e o conto como o causo foi. Quando ainda era presidente, Lula ficou de visitar a Expointer, mas na hora agá desistiu, sabe-se lá por qual motivo. Sempre correu um boato que ele não gostava do Rio Grande do Sul, mas sei lá. Talvez porque fez menos votos do que previu na sua reeleição. O fato é que, antes da desistência, um haras de nomeada resolveu presentear Lula com um cavalo de boa cepa.

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  • À procura do dono

    Publicado por: • 26 abr • Publicado em: Notas

     Como o homem não veio, ficaram sem saber o que fazer com o cavalo. Alguns dias depois, recebi um telefonema de um sujeito que se dizia recomendado por amigo meu, perguntado se eu poderia tirá-lo de grande aflição. Manda, vamos ver o que é. O cavalo do Lula, ele falou de supetão, não sabia o que fazer com o animal, porque nem doador nem presenteado mandaram buscá-lo.

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  • O pepino do carroceiro

    Publicado por: • 26 abr • Publicado em: Notas

     O cara então explicou que era dono de duas ou três carroças em Esteio, local da realização da Expointer, e que ele foi designado como fiel depositário do tal cavalo crioulo. Como Lula não veio, ficou ele com o belo animal sem saber o que fazer. Temia que ele fugisse ou fosse roubado ou preso por ser infiel depositário, coisa que dá cana segura – e disse ele sabia “aconselhado por um adevogado”.

    Peguei o telefone dele e fiquei de ver com um advogado e cabanheiro amigo o que o cabra poderia fazer para sair dessa. Manda ele falar comigo, disse. Só que ele nunca me atendeu, e olha que tentei dias e dias. No fim, desisti e nunca mais ouvi falar dele ou do cavalo. Até fantasiei, quem sabe de saco cheio o carroceiro tenha montado no bicho, cavalgado até Brasília, pedido uma audiência com Lula e entregara o presente dizendo “toma que o filho é teu!”. Se assim foi, talvez ele esteja até hoje em um sítio em Atibaia, por exemplo.

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  • Da cadeia produtiva…

    Publicado por: • 26 abr • Publicado em: Notas

     Em um post no Face – Cadeia produtiva de verdade é aquela em que preso trabalha – o amigo de Montenegro Ernesto Arno Lauer comentou o assunto, lembrando que, em Novo Hamburgo, nos anos 1950/60, os apenados fabricavam bolas de futebol e outros artefatos de couro. No fim a fundação  – chamada São Dimas, o Bom ladrão – deu com os burros n’água. Aí lembrei da loja do pai dele em Montenegro. Eu e o Ernestinho fomos muito amigos no tempo do ginásio.

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