• A vingança do garçom

    Publicado por: • 27 abr • Publicado em: A Vida como ela foi

     O falecido jornalista Danilo Ucha criou o concurso de Melhor Garçom em seu poderoso rotativo A Noite, publicação que se dedicava a comes & bebes entre outras variedades. Na época, sugeri a ele que criasse o concurso Pior Garçom. Ele achou graça, mas obviamente não quis pegar esse pião na unha. Quem de nós não teria o seu, o melhor e o pior? Dentro desta última classificação há subespécies, no estilo Meu Chato Preferido.

     Mas não vou falar dos piores. Prefiro citar garçons inesquecíveis, não necessariamente bons e não necessariamente ruins. Houve um no excelente Bob’s Bar, na Cristóvão Colombo, 36, perto da Barros Cassal, que era uma parada. Ele simplesmente detestava o Campari, e de tal forma que não podia nem ver um freguês pedir a bebida. Meu falecido Cunhado Antônio José foi uma vítima. Sentamos e o Zeco pediu um Campari.

     – Campari? Mas pelo amor de Deus, doutor! Como pode o senhor beber essa coisa nojenta?

     E revirava os olhos, a boca fazia trejeitos de repulsa. Meu cunhado ficou olhando para ele por um bom tempo, não acreditando no que ouvia.

     – Bebo e gosto dessa coisa nojenta. Me traz o Campari, com pouco gelo.

     O da bandeja ergueu as mãos para o céu. Voltou à carga.

     – O doutor tem certeza? Não quer beber um bom uísque, não? Rum? Também não? Conhaque? Puxa, desisto. Vou providenciar essa sua gosma vermelha.

     Voltou com um copo cheio até a borda de gelo, acrescido de leves traços de Campari. Foi sua derradeira vingança.

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  • O mundo não será salvo pelos caridosos, mas pelos eficientes.

    • Roberto Campos •

  • Melhores do Ano

    Publicado por: • 27 abr • Publicado em: Notas

     Não é mágica, é persistência e preocupação com os colaboradores anônimos. A Melnick Even realizou ontem, no União Alto Petrópolis, a 18ª edição do Melhores do Ano, o maior do segmento no RS e um dos maiores do Brasil. Foram reconhecidas 40 empresas em 11 categorias que abrangem todo o universo da construção civil. As mágicas ficaram por conta do ilusionista Kronnus durante o evento. Amanhã conto os detalhes da festa.

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  • O patriarca

    Publicado por: • 27 abr • Publicado em: Notas

     Se não foi o primeiro delator premiado da história do Brasil, é o mais conhecido: Joaquim Silvério dos Reis entregou Tiradentes em troca do perdão das dívidas que tinha com a Coroa. Mesmo assim, ficou 11 anos em cana na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro.

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  • As cobras da ilha

    Publicado por: • 27 abr • Publicado em: Notas

    Luz Del Fuego Essa ilha tem outras histórias a cercá-la. Nos anos 1950, uma atriz castelhana chamada Luz Del Fuego posou nua (ou semi) para a revista Cruzeiro enrolada com uma cobra da ilha.

    Luz era fogosa como o nome sugere, e gostava muito de cobras. Se pelava de tanto gostar.

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