• A impaciência divina

    Publicado por: • 18 maio • Publicado em: A Vida como ela foi

     Reza a tradição que Moisés era gago. Não é invenção, está explícito no Antigo Testamento, livro de Êxodo 4,10, quando Moisés encontra Deus e recebe a ordem de libertar o povo hebreu do Egito.  Moisés avisa:

     – Perdão, meu Senhor, eu não sou um homem de falar, nem de ontem, nem de anteontem, nem depois que falaste a teu servo, pois tenho a boca pesada, e pesada a língua.

     O Patrão Veio Lá de Riba diz que Moisés não precisa se preocupar. “Indicarei o que hás de falar”.

     Mesmo assim, Moisés foge da raia e pede alguém como seu porta-voz. Deus então indica Aarão, irmão de Moisés. Até aqui a história é oficial e está no livro sagrado.

     Agora vem a parte da história que nunca foi contada. Moisés já tinha tirado os judeus da escravidão no Egito e em pleno deserto, Deus pergunta para onde o povo poderia ser levado. E Moisés, com aquela gagueira toda, trava numa sílaba:

     – Ca…ca….ca….ca….

     Cansado de esperar, Deus troveja:

     – Já sei. Canaã.

     Moisés queria dizer “Canadá”. Isto explica porque a região tem conflitos desde aqueles tempos remotos.

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  • Saudades do meu arroio

    Publicado por: • 18 maio • Publicado em: Notas

     Meu amigo Alfredo Oliveira gostou do texto sobre o fim de Tramandaí e o acelerado ritmo de construção dos espigões que liquidarão com o bucólico praiano. Como conhece o lugar onde nasci, São Vendelino, postou no Face que pretende veranear às margens do arroio Forromeco. Alfredão, até o meu querido Forromeco já não é mais o mesmo. Tenho até medo de revê-lo.

    Foto de SV nos anos 1950 /Arquivos da Prefeitura

    Foto de SV nos anos 1950 /Arquivos da Prefeitura

    Esta foto dos anos 1950 mostra “o centro” de São Vendelino. Na esquerda, a antiga igreja católica, que foi demolida criminosamente para dar lugar a um templo modernoso e feio. Era uma das duas únicas em estilo gótico do Rio Grande do Sul. Os dois ônibus eram do seu Kerber. A casa da direita era do dentista John, não tenho certeza da grafia. Muito grito emiti naquele consultório. A broca era a pedal e a vibração emanada da baixa rotação estremecia até a torre da igreja. Do lado da igreja está a “venda” do Schneider, um armazém que tinha de tudo, de cachaça a vinho passando por tecidos para vestidos, fatiotas e utilidades domésticas.  No lado oposto, havia uma prensa de alfafa, uma mercadoria valiosa que alimentava os cavalos do Exército.

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  • Praias de cimento

    Publicado por: • 18 maio • Publicado em: Notas

     Uma boa comparação que Alfredo fez sobre Capão da Canoa, uma praia de cimento: é como andar na avenida Borges de Medeiros com gente meio pelada. Ou então gente se enfiando em condomínios e nem indo ao mar. Certo ele. De tanto cimento na vertical, vai chegar o dia que, para saber a direção do mar vai ser preciso ou guia ou um navegador dos bons.

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  • O robô do momento

    Publicado por: • 18 maio • Publicado em: Notas

     O 10º Fórum Internacional de Tecnologia da Informação do Banrisul iniciou ontem já com um vislumbre do tema central que está sendo debatido até hoje, “O Futuro da Sociedade Digital”. Um dos robôs mais avançados da atualidade no mundo, o NAO, fez uma apresentação ao público presente.

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  • Free again

    Publicado por: • 18 maio • Publicado em: Notas

     Após audiência, em Brasília, com uma comitiva liderada pelo presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Implantação de Free Shops nas Cidades Gêmeas de Fronteira, deputado estadual Frederico Antunes (PP), pela senadora Ana Amélia (PP-RS) e pelo deputado Federal Marco Maia (PT-RS), o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, confirmou que uma nova portaria será editada a partir do dia 1 de julho mantendo em US$ 300 a cota limite para compras em free shops terrestres livres de impostos. Salva a pátria.

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