• O ano zero

    Publicado por: • 30 maio • Publicado em: Notas

     Até o surgimento dos tempos radicais, a política no Brasil era civilizada, ou bem mais civilizada. Inimigos políticos se estraçalhavam de dia mas, de noite, até podiam beber chope ou uísque na mesma mesa. Mais ou menos como a primeira parte da música “Chuvas de Verão”, um clássico aqui cantado por Caetano Veloso:

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    Podemos ser amigos simplesmente

    Coisas do amor nunca mais

    Amores do passado, no presente

    Repetem velhos temas tão banais

    Ressentimentos passam com o vento

    São coisas de momento

    São chuvas de verão

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  • Divisões

    Publicado por: • 30 maio • Publicado em: Notas

     

     O Brasil está divido entre os que acreditam em Contos da Carochinha e os que não acreditam. Os primeiros também são chamados de Tribo do Teflon. Uma outra divisão possível é entre os que já se encheram de ver notícias sobre a Lava Jato & Cia e os que ainda as curtem.

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  • Mais uma

    Publicado por: • 30 maio • Publicado em: Notas

     Ocorreu-me que há uma outra divisão possível, mas em três: os que não sabiam, os que acreditam que eles não sabiam, e os que sabiam que eles viriam com essa lorota de não saber.

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  • Braços de Morfeu

    Publicado por: • 30 maio • Publicado em: Notas

    Um sonho de consumo bem em conta é dormir até que o país volte à normalidade, nem que seja relativa. Pensando bem, melhor não. Periga acordar no meio de uma crise mais medonha ainda.

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  • Os Nem Nem

    Publicado por: • 30 maio • Publicado em: Notas

     Desta vez, foi um pai desesperado que me contou não aguentar mais as artes do filho, um cidadão Nem Nem (Nem trabalha, Nem estuda). Passando dos 30 anos, além de viver a maior parte dos dias dormindo, leva colegas de geração para casa. A despesa? O pai paga. Quando a galinha dos ovos de ouro morrer, vai ser uma multidão de jovens nem tão jovens sem eira nem beira. Provavelmente, viverão de biscates. Ou pedirão esmolas nas calçadas.

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