• O início, o meio, e é o fim

    Publicado por: • 5 jul • Publicado em: Notas

     A algaravia de letras no Face, dispostas em sequência que acabam por formar atentados linguísticos e literários mostram completa e absoluta falta de conhecimento. Sempre me dói quando leio uma frase promissora, mas, em seguida, vem caçarola com dois esses. Ou quando definições primárias esbarram no nada a ver.

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  • Raios, trovões e tempestades

    Publicado por: • 4 jul • Publicado em: Caso do Dia

     Tenho um colega de redação que já nos três primeiros meses repete sem pestanejar “o ano terminou”. É uma maneira peculiar de registrar como o tempo passa rápido, talvez com exceção dos sofridos torcedores do Internacional. Mas, sim, ele tem razão. O tempo passa, o tempo voa e nem mesmo o Bamerindus está numa boa. Escangalhou-se como tantas outras instituições financeiras que estavam no Top Tem ao seu tempo.

     Eu mesmo cheguei a trabalhar num banco gaúcho, o Província, que parecia tão sólido que era chamado de “O velho jequitibá”. Pudera, foi fundado em 1858. Foi-se com corda e tudo, comprado pelo Montepio da Família Militar. Que também foi para o brejo, por sinal. Do ponto de vista político-institucional, no entanto, o tempo parou antes do tempo.

     Quatro dos últimos cinco presidentes sofrem pesadas acusações, só Fernando Henrique está fora. Começamos a República que ficou velha muito cedo, a nova também começou aos trancos e barrancos e, de crise em crise, de incerteza em incerteza, de sobressalto em sobressalto, de esperança em esperança, cá estamos nós como um caminhão que só anda para os lados. E sempre no atoleiro, com alguns dias sem raios, trovões e tempestades.

     O ano brasileiro nunca termina porque nunca começou.

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  • A família divina

    Publicado por: • 4 jul • Publicado em: A Vida como ela foi

     Nos anos 1990, um jornal do Ceará publicou matéria sobre o continente antártico com uma foto da cerveja Antártica, que tal essa? Nos anos 1960, o falecido Diário de Notícias de Porto Alegre fez algo pior numa edição dominical, tradicionalmente morna por falta de notícias quentes. A manchete escabelava-se: “Apareceu um pinguim em Torres!”. Logo abaixo, no que nós chamamos linha de apoio, veio um adendo estarrecedor: “De onde será que ele veio?”.

     Aí é que entra o estudo. O pinguim veio ou do deserto do Kalahari ou do chileno Atacama, só Deus sabe. Mas também tem o caso do chocolate do Edson. Em roda de café de uma turma no Café Chaves, Centro de Porto Alegre, o dono de uma loja de chocolates finos ofertou à turma uma prova do produto. Querendo mostrar que entendia do riscado, o professor Edson foi ao ataque.

     – Esse chocolate é com trutas?

     – Como?

     – Perguntei se esse chocolate é com trutas?

     O dono da loja não queria acreditar no que ouvia. Por educação, deixou passar. Bem, talvez com essa mania de transgênico tenham cruzado o peixe com trufa. Venceu quem teve genes mais fortes.

     Há muito tempo, também em uma roda de jornalistas, comentei sobre um livro de professor sueco, que compilou mancadas de alunos suecos na aula. Em um dos casos, o professor pediu a um deles que nominasse três corpos celestes. Sem pestanejar, o aluno respondeu:

     – Pai, Filho e Espírito Santo.

     Todo mundo na roda riu, menos um.

     – Ué! E qual mais existe além deles?

     Devolvi com juros e correção.

     – O Neto. O Pai, o Filho, o Neto e o Espírito Santo.

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  • O ódio é um hobby.

    • F. A. •

  • Apresentação

    Publicado por: • 4 jul • Publicado em: Notas

     As notas que seguem contam a vida dos mexilhões, dos gambás e de um certo peixe que pode vier 200 anos para culminar nas lendas que cercam Roberto Marinho passando pelo papel do fuzil de assalto AK-47 e sua importância na durabilidade dos afegãos, curdos e outros povos da região.

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