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Jornalista Klécio Santos, que será o patrono da Feira do Livro de Pelotas, lança livro contando os 140 anos da a Bibliotheca Pública Pelotense. O apoio é da Celulose Riograndense. Lançamento na Capital será no Margs dia 19/10, às 19h.
Podem falar o que quiserem sobre as vantagens do jornal virtual em relação ao jornal impresso, e posso até concordar com a maior parte, mas há detalhes absolutamente nefastos e irritantes quando se lê na tela. Entre eles, o bom e velho jornal impresso tem anúncios bons e maus distribuídos ao longo da edição, enquanto o virtual prega o reclame, sem pedir licença, bem na sua fuça. E aquele “X” para mandá-lo para o quinto dos infernos nem sempre obedece ao mouse. Claro, fazem de propósito.
Texto entremeado de vídeos comerciais que disparam sem pedir licença é outra bosta virtual, além de interromperem a sequência da leitura. Para quem não lê mais que 140 caracteres isso não importa, é até desculpa para não ler mais. Infelizmente, é a maioria dos leitores de hoje. Somos uma nação de analfabetos funcionais. Leiam o que sai no Face e me digam se não tenho razão.
Saudades do tempo em que texto era texto e reclame era reclame. Juntos, mas separados.
Figurinha carimbada na Capital gaúcha em décadas passadas, um gay gaudério de meia idade marcou época ao assumir sua homossexualidade, condição facilitada porque era um cara com muito dinheiro. Certa vez, ele inventou de casar. Casar no duro, com vestido de noiva, o marido de fraque e coisa e tal, um festão com champanhota francesa, o melhor ano da Viúva Clicquot. Um desbunde, por assim dizer.
Foram convidadas inúmeras pessoas da alta sociedade e de outros estados, posto que era empresário de sucesso. Ela estava divina no vestido de noiva, véu e grinalda. Quando passou debaixo da pérgola enfeitada, um amigo da noiva se aproximou dela.
– Estás maravilhosa, querida, pareces uma rainha!
A resposta foi dada em tom muito, muito sério:
– Rainha não, princesa, porque mamãe é viva.
Imagem: Freepik
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abr 20 •
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