• Por falar na Alda…

    Publicado por: • 25 out • Publicado em: Notas

     …ela chama seu bisneto de dois anos de “professorzinho”, e não como brincadeira. Há dias, ela ralhou com a criança dizendo que ele deveria “lavar os dentes”. O traquinas precoce corrigiu:

      – Não é lavar, é escovar.

     

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  • O essencial invisível

    Publicado por: • 24 out • Publicado em: Caso do Dia

     Tragédias como esse acontecido em Gravataí (RS) com traficantes disparando a esmo e ferindo 33 pessoas, matando um casal que nada tinha a ver com a briga deles com outra facção, se repetem todos os dias mas sem dimensão. Normalmente – para ver a que ponto chegamos, normalmente… –, eles se matam mutuamente e, eventualmente, alguém, que estava no local errado e na hora errada, morre. Mas nas vilas e nos subúrbios, a dor e a revolta chegam com poucos decibéis aos ouvidos da sociedade.

     Aí os leitores e colunistas berram “cadê o governo?”. Inútil. O governo tem traque, os traficantes tem canhão; o governo tem leis malfeitas, o tráfico não as respeita. Como dizia Antoine de Saint Exupéry, o essencial é invisível aos olhos: o usuário de drogas. Ah, mas ele é um coitado dependente químico. Alto lá! Ele não era dependente quando cheirou ou se injetou pela primeira vez. E podem consultar os especialistas, apenas 30% (em torno disso) realmente viram o que nós chamamos de viciados.

     O usuário que usa a droga de forma recreativa é cúmplice desses assassinatos. O resto é conversa pra boi dormir e enquanto não for esse o alvo do repensar o combate ao tráfico, continuaremos morrendo.

    Foto: Freepik

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  • As casinhas do tempo

    Publicado por: • 24 out • Publicado em: A Vida como ela foi

     010783_01Quase todo mundo reclama dos erros da meteorologia, que, não raro, é acusada de não ser precisa numa ciência imprecisa. Na minha época de guri, quando inexistia a previsão do tempo tal como a conhecemos hoje, tínhamos uma casinha parecida com essa da foto. Não só na nossa, mas em toda a colônia alemã era moda ter uma, bem mais toscas, é verdade. Consistia em duas figuras ligadas por um mecanismo com duas portas, uma de chuva e outra de sol. Simples, mas rigorosamente científico. Quando uma entrava, a outra necessariamente saia e vice-versa.

     O mecanismo variava conforme a previsão atmosférica, medida em Hecto Pascais. O padrão é 1013,2 HPA. Abaixo disso é grande a possibilidade de chuva e de temporais. No toró do dia 10, chegou a 994 HPA, o que indica área de baixa pressão muito significativa. Quando isso ocorria, a figura “chuva” saía da casinha.

     Havia um outro sistema de prever chuva que nunca mais vi. Usava uma lâmpada queimada que era preenchida com água, e, no furo do bulbo, descia uma espécie de cordinha. Quando ela pingava água, vinha chuva. Igualmente, baixa pressão.

     Um erro muito comum que se comete é quando a previsão do tempo indica 70, 80 ou mais por cento de umidade do ar. Vem a piada pronta, vou virar sapo. Não é pra tanto. O máximo de umidade que o ar suporta é 20%. Portanto, 90% de umidade “relativa” do, por exemplo, significa 90% de 20%. Não é exatamente o céu dos sapos.

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  • Sometimes I feel like a motherless child.

    • Louis Armstrong •

  • Sem surpresa

    Publicado por: • 24 out • Publicado em: Notas

     Deu no jornal: “Deputadas e senadoras têm enfrentado dificuldades em emplacar suas pautas no Congresso. Além de uma baixa representação parlamentar (55 deputadas e 13 senadoras), a bancada feminina não consegue chegar a um consenso sobre assuntos que envolvem temas mais ligados à causa feminista”. Por que não estou surpreso?

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