• Rente ao chão

    Publicado por: • 11 jan • Publicado em: Notas

     É uma das nossas manias de comparar por baixo. Quem acha que Corolla é luxo nunca andou nem viu um. Compreende-se até certo ponto que jornalistas digam isso. Como o nível salarial da nossa categoria é muito baixo – menos que um cobrador de ônibus de Porto Alegre ou o piso dos jornalistas do Piauí. Bastou custar mais que um carro popular para ser luxuoso.  

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  • Os assumidos

    Publicado por: • 11 jan • Publicado em: Notas

     Na enganação dos horóscopos diários lê-se ora num signo ora em outro – rodízio de obviedades – que “é um dia bom para assumir responsabilidades”. Me digam, quando não é?

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  • Amélias gaudérias

    Publicado por: • 11 jan • Publicado em: Notas

      Boa parte desses críticos não querem ganhar mais e ter um salário decente, querem que você ganhe menos. Dormirão satisfeitos, mesmo passando fome. Como no samba de Ataulfo Alves “Amélia”, acham bonito não ter o que comer.

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  • Cultura inútil

    Publicado por: • 11 jan • Publicado em: Notas

     Germânica, no caso. O fundo das canchas de bolão erguidas para Kerbs e festas tradicionais nas colônias alemãs quase sempre eram de tiras de coqueiro. Unem o útil ao agradável. Com caule fibroso, abafam o som do choque da bola e por ser “mole” ou menos duro que outras madeiras, a bola não ricocheteia de volta. Do meu ponto de vista quando moleque, coqueiro ainda tem a vantagem de dar frutos comestíveis, os famosos coquinhos entope-tripa.

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  • A história da Kombi Lotação

    Publicado por: • 10 jan • Publicado em: A Vida como ela foi

     Quem conhece Porto Alegre conhece os nossos lotações, vans que foram transformadas e alongadas, que chegam a dimensões de um ônibus, quase. Se for um ônibus dos anos 1950/60, são até maiores. Acredite, tudo começou com Kombis. Antes, até os anos 1960, eram carrões americanos Packard, Buick, Dodge e outros dos anos 1950. Espremendo bem, cabiam umas sete pessoas. Se o cara sentado no meio do banco quisesse sair, era como tirar todas as sardinhas da lata, tirar uma e recolocar as demais. Terminou depois de alguns anos.

     Já na década de 1970, um vereador teve uma ideia luminosa: por que não criar um novo serviço, mas, desta vez, usando Kombis? Cabiam oito pessoas mais o motorista. Pegou mais que chiclete de moleque que o gruda debaixo da mesa na sala de aula. Então surgiu a Kombi Lotação. Havia um problema logístico sério, essa caminhonete só oferecia três portas, a do motorista, a do carona e uma colada a esta. Não demorou e a VW disponibilizou estes carros com seis portas. Tudo bem, tudo certo.

     Nem tanto. Como alguns passageiros larápios saiam sem pagar, o dono de uma colocou roleta na Kombi. Você já imaginaram uma roleta num veículo desses? Pois é, mas foi o que aconteceu, viajei em várias. Não levou muito tempo para um frotista ter outra ideia luminosa: espichar as vans da Agrale, com assentos para 12 pessoas. Em seguida estenderam as F-100 e outras caminhonetas. E assim foram aumentando até o sistema atual, com micro-ônibus que, por pouco, não são macro-ônibus.

     De repente, vai aparecer um vereador sugerindo diploma legal para criar um serviço completamente novo, usar Kombis usadas para fazer a Kombi Lotação…

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