O teatro do absurdo
Vivemos tempos de teatralismo explícito. O pior é que esse maneirismo acaba por convencer os atores que não estão no teatro, mas que é vida real. Quanto drama, meu Deus!
Vivemos tempos de teatralismo explícito. O pior é que esse maneirismo acaba por convencer os atores que não estão no teatro, mas que é vida real. Quanto drama, meu Deus!
Os tempos que correm são de soluções falsas e espasmos institucionais. No caso de Lula e seu séquito, arrostar o Judiciário é obrigação. Daí a vitimização, daí a demonização de todos e tudo que não é a favor.
Já fiz uma listinha dos demônios. Figueira nativa é de esquerda, eucalipto é de direita. Mercedes Benz é de direita, carro popular é de esquerda. Verdura é de esquerda, carne é de direita. Portanto, nada que não sejam usos e costumes da esquerda são de direita.
Se meu guru dissesse que a terra tem poluição porque é redonda, eu pediria demissão do cargo de fiel adorador.
Ontem foi um dia daqueles no Sul. Tirando o noticiário em torno de Lula, com repeteco das mesas informações, parecia um dia em homenagem ao Mágico Mandrake. Tudo parado. Até spam minguou.