• Desafio na corda

    Publicado por: • 22 jan • Publicado em: A Vida como ela foi

     Descobri mais uma profissão que exerci quando adolescente. Amigo do tempo do ginásio São João Batista, de Montenegro, postou uma foto da cidade na enchente de 1941. Um dos meus amigos e colega de classe, Cilo Hummes, comentou que ele fora sineiro da igreja que aparece na foto. Sineiro! Quantas profissões desapareceram, e sineiro foi uma delas. O bimbalhar dos sinos hoje é eletrônico ou comandando por algum algoritmo. Pelo que sei, em outros países é com muito orgulho que os sineiros ainda fazem essa tarefa.

     Pois o seu Marcel Proust é realmente o tal. Tinha esquecido que também foi sineiro, mas como free lancer não-pago. O que acordou esse fragmento de memória não foi algum cheiro, mas o comentário de um amigo daqueles tempos. Ressurgido das brumas do tempo, vi-me pendurado nas cordas da antiga igreja matriz. Eram três sinos, um pequeno, um médio e um maior, usado para marcar a primeira missa e a Hora da Ave Maria, às 18h.

     Quando o Ari, o sacristão, pedia para substituí-lo, não precisa falar duas vezes. Demorava até o gongo bater na lateral do sino grandalhão, mas depois que ele embalava tinha que se esperar para que a lei da gravidade fizesse efeito. Bastava uma leve puxada de corda para acionar os outros dois.

     A brincadeira era se pendurar na corda do sino grande, que subia e descia conforme era acionado. Você voava em cima daquele poço abaixo, subindo, descendo, subindo, descendo, até que, antes dele parar, buscava a segurança do estrado lateral.

     Mais uma para meu livro de memórias. Já fui sineiro, é mole? Não de carteira assinado, mas eu tinha potencial para ser um grande profissional na arte de badalar. Posso assegurar que se ouvia a quilômetros de distância.

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  • O cara era tão ruim que até as piadas novas que contava eram velhas.

    • F. A. •

  • Um ligeiro equívoco

    Publicado por: • 22 jan • Publicado em: Notas

     O Paulo Motta contou no Face um causo contado por um amigo comu, o jornalista Pedro Chaves. Ele estava em um sinal fechado quando o motorista do carro ao lado gritou “boca aberta”. O Pedro subiu nas tamancas. Abriu o vidro e deu o troco:

     – É a tua mãe, fiadaputa!

     Aí o cara explicou que estava alertando de que a porta dele estava aberta, era porta aberta.

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  • Primeiros frutos

    Publicado por: • 22 jan • Publicado em: Sem categoria

    Fitur

     Mesmo diante das dificuldades financeiras do Estado, o esforço do Executivo em dar visibilidade às 27 regiões turísticas que representam 371 municípios turísticos gaúchos ganha dimensão no principal encontro mundial de negócios de turismo em Madri, a 38ª Feira Internacional de Turismo (Fitur). A parceria do Governo com o trade turístico – Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região começa a dar resultados, informa da Espanha o diretor de Turismo da Secretaria da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Abdon Barretto Filho.

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  • Deu no jornal

    Publicado por: • 22 jan • Publicado em: Sem categoria

     Estudante ataca com machado e fere seis colegas em escola na Rússia (Estadão). Depois das bombas, os terroristas e serial killers  começaram a usar veículos para atropelar multidões. Em seguida, passaram para facas e martelos, e agora machado. Logo virão de facão, e cumprindo a regressão histórica, com paus e pedras. Depois voltaremos às arvores e, como macacos, jogaremos bosta uns nos outros.

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