• Humanidade previsível

    Publicado por: • 21 fev • Publicado em: A Vida como ela foi

     Li uma matéria da revista Donna da ZH sobre a moda das mulheres rasparem o teto solar. Classificaram cada fotografada segundo os motivos por elas alegados para o corte zero, por ideologia, para se sentir mais livre etc etc. Como a humanidade é previsível! No fundo, e “protesto”, uma forma de arrostar a sociedade e suas convenções aceitas incluindo o papá e a mamã, que fazem sexo também papá e mamã, na maioria. Nos anos 1960, já existia um movimento parecido, mas teve curta duração. Veio no arrasto hippie.

     Quanto aos homens, hoje existe a moda de raspar o telhado, mas em boa parte é gente que já é meio careca. Mas barba total ou com desenhos se firmou. Nos idos dos 60, a forma de arrostar a sociedade era exatamente o oposto, deixar o cabelo crescer a tal ponto que dava quase para esconder um carrinho de mão nele. Isso se os piolhos deixassem, no caso dos muito relaxados.

     Cabelos longos, ideias curtas, diziam os obedientes à moral e aos bons costumes. Chamavam a rapaziada de “cabeludos” e os tratavam como se fossem párias. Justamente por essa oposição é que os cabeludos deixavam as crinas cada vez mais longas. Nos anos 1970, era febre. Jornalista sem cabelo comprido e com a cara limpa cheirava a falsidade, devia ser espião do Dops.

     Como em toda a história, o que era feio virou bonito e até senhores em provecta idade deixavam a cabeleira esvoaçando ao vento. Aí perdeu a graça, então tinha que inventar outra forma de espantar a sociedade. Ela veio com a barba comprida, e comprida como a de Rasputin. Eram chamados de “barbudinhos”, o que fazia bem para o ego deles. Depois, vieram as tatuagens. Mesmo senhoras casadas e com mais de 40 anos pediam uma tatuagem pequena no ombros ou pé com algum símbolo asiático que lhes dava um ar misterioso, tipo pertencer a alguma seita secreta criada por Fu Manchu.

     Hoje virou geleia geral. Não se sabe mais como usar o cabelo, a barba e até o corpo para arrostar os imperialistas empedernidos. Um dia, quem sabe, vão usar o que dizíamos nos anos 1950 para quem era muito saliente e fazia caras e bocas.

     – Se queres aparecer, croma as orelhas!

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  • Eleitor: indivíduo que goza do privilégio sagrado de votar numa pessoa que foi escolhida por outra pessoa.

    • Ambrose Bierce •

  • Os velhos novos

    Publicado por: • 21 fev • Publicado em: Notas

     Em 1875, a instituição Inglesa (Friendly Society Act) definiu que idosos eram os indivíduos a partir de 50 anos. O amigo Rogério Caldana me informa que há uma nova classificação com aval da Organização Mundial da Saúde (OMC). A saber:

    a) menor de idade: 0 a 17 anos;

    b) jovens: 18 a 65 anos;

    c) meia idade: 66 a 79 anos;

    d) idosos: 80 a 99 anos; e

    e) idosos de longa vida: maiores de 100 anos.

     Então, voltei a ser guri, mas que tal essa?

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  • Shaft

    Publicado por: • 21 fev • Publicado em: Notas

     Estão dizendo que o filme com herói negro é o Pantera Negra, que Hollywood nunca pensou nisso antes. Mas que santa ignorância! Ou não houve o filme com o detetive negro Shaft por acaso?

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  • Apoio aos pequenos

    Publicado por: • 21 fev • Publicado em: Notas

     O Sebrae e o BRDE assinaram convênio para disponibilizar garantias de crédito aos pequenos negócios junto às linhas de empréstimo do banco. Por meio da parceria, o BRDE vai conceder R$ 92,1 milhões em financiamentos com o aval do Sebrae. O Fundo de Aval para Micro e Pequenas Empresas (Fampe) pode garantir até 80% do financiamento, cujo limite varia conforme o porte empresarial e a modalidade de crédito. A parceria, destinada às micro e pequenas empresas dos estados da Região Sul, visa atender 307 empresas, garantindo R$ 73,7 milhões em aval e R$ 92 milhões em financiamentos.

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