• A teia da aranha negra

    Publicado por: • 4 maio • Publicado em: Caso do Dia

    O negócio petróleo tem nuances que a pessoa comum nem imagina. Mexeu uma pedrinha, por pequena que seja, desencadeia reação em todas as cadeias econômicas e geopolíticas. Basta ver a seguinte informação:

    O destino do acordo nuclear internacional com o Irã foi o centro das atenções no mercado de petróleo dias antes da decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre permanecer ou não no pacto. Trump disse que tomará a decisão antes do prazo de 12 de maio. Analistas e investidores esperam, cada vez mais, que ele retire os EUA do acordo internacional para conter o programa nuclear iraniano. Tal movimento acionaria a imposição de sanções econômicas ao país persa, pesando em sua produção de petróleo e reduzindo ainda mais a oferta global da commodity.

    Em uma primeira leitura, um acordo entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte seria benéfico para todo mundo, mas não é esse o caso, ao contrário.

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  • A nota do Lula

    Publicado por: • 4 maio • Publicado em: Notas

    Circulam foto e vídeo mostrando cédulas de real com Lula Livre, que teriam sido rasuradas aos magotes. Acho que é fake News, tanto que nenhum jornalão se dedicou ao tema. Em todo o caso, se receber uma delas recuse-a, porque os bancos não a aceitarão. O melhor é devolver na mesma moeda: pague com ela algum comerciante ou profissional liberal pró-Lula.

    Burocracia de esquerda

    É impressionante como o vírus da burocracia contamina o país mesmo fora do governo. Caso de diversas organizações de esquerda, com suas siglas e siglas dentro das siglas. Nas invasões de prédios atuam o MSTM e, dentro deles, o LMD. No caso da tragédia de São Paulo, um “zelador” do LMD cobrava taxas dos sem-teto. Uma espécie de imobiliária, por suposto.

    O pensamento de Gramsci

    Esses movimentos da esquerda que visam as minorias, como os sem-teto, os atingidos pelas barragens, moradores de rua e outras, são uma técnica recomendada por um italiano chamado Antonio Gramsci, um dos gurus do PT desde 1992 ou 1993. Preso por ordem de Benito Mussolini, Gramsci aproveitou a cana para estudar o motivo pelo qual o comunismo soviético tinha que ser forçado de cima para baixo sob tacão militar e o Estado policial.

    As viúvas de 1917

    Gramsci então escreveu as duas famosas cartas em que preconizava o contrário, que a construção do comunismo deveria ser de baixo para cima. Ou seja, em bases bem populares, em camadas de baixa ou nenhuma renda. Décadas depois a técnica se provou acertada, inclusive para bagunçar as cidades. A esquerda vai dizer que é inverdade, que é delírio meu, mas o fato é que é fato.

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  • Um bom jornal é uma nação falando consigo mesma.

    • Arthur Miller •

  • O cara da barbicha

    Publicado por: • 3 maio • Publicado em: A Vida como ela foi

      Meu colega do JC Roberto Brenol de Andrade me diz que o fotógrafo do jornal salvou uma foto muito interessante para mim. Como não a localizei no arquivo, perguntei a ele o nome do fotógrafo para uma busca mais precisa.

      – Não sei, mas é um de barbicha.

      O mesmo que dizer que o fotógrafo era homem. Todo mundo usa barbicha ou barba hoje em dia, petralhas, coxinhas, comunistas, anticomunistas, boys e executivos de alto escalão. Até anão de jardim, esses desde o tempo da Branca de Neve. Estranho o Príncipe Encantado não usar uma. Não duvido que, em breve, até o papa Francisco use uma no capricho. Bem pelas representações até Ele ostentava uma, provavelmente, porque não existia nem gilete nem barbeador naquela época.

      Nos anos 1960, os hippies reiniciaram a moda, mas só eles e a jeunesse dorè; nos anos 70 e 80, a barba era acompanhada de cabelo comprido. Nos 90, só os protestantes contra o stablishment; nos anos 2000, os executivos de pastinha e cabelo com mais cola que uma caixa inteira de Superbonder aderiram à moda. Hoje, é o que se vê. Bom para as barbearias e salões.

      Aí o outro me diz para procurar um cara com barbicha.

      Imagem Freepik

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  • Homenagem a Mário Barbará

    Publicado por: • 3 maio • Publicado em: Caso do Dia

    O compositor e cantor Mário Barbará, autor de belas composições da genuína música gaúcha, faleceu no dia 1º. Nascido, criado em São Borja (RS), recebeu esta bela homenagem do meu amigo Paulo Motta. Confira. É um primor de texto.

    Mário Barbará

    Se eu me chamasse Lourenço, naquele tempo em que as velhas brancas sentavam, numa tarde quente, e eu fizesse juras eternas, descobriria que é preciso dar a mão, ter que se cumprimentar e, depois de ser amigo, não vale o coração negar.
    Mas quem foi que disse que eu não sei cantar?
    Conheci um negrinho e um potrinho baio raio que meu compadre me apresentou, de já hoje, que guardava um saci na compoteira sob a luz dos vagalumes.
    Depois, pra não fazer da minha vida uma comédia, uma tragédia ou um filme de terror, atravessei a ponte e a ponte gemeu; quase se borrou o ermãozinho do José.
    Sonhei contigo e bebi, sozinho lá, num solitário bar, nem me lembrava mais pois tanto tempo faz.
    E assim vamos, desgarrados, virando copos de saudades mas o que foi, nunca mais será.
    É a vida em seu galope, me envolvendo, redemoinho, longe da gravata colorada, quando havia muita arma branca e pouca munição.
    Meu canto chega de longe, foi guerra e foi pastoreio, mas agora me gusta uma campesina mulher valente, buena companheira, com suas mãos de asas a enfeitar minha cama.
    Galopa, lope galopa, cavalo de assombração!
    Quem viu, duvida que viu, quem pensa que viu não viu!
    Pega teus avios de mate e vá matear com Deus, meu amigo!

    Uma das grandes composições de Barbará é Desgarrados. Confira no https://www.youtube.com/watch?v=uQwLBPmgMJ4

    Acesse o perfil no Face aqui.

     

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