• A corrida dos ônibus

    Publicado por: • 4 maio • Publicado em: Caso do Dia

    Nos anos 1950 e 1960, Porto Alegre tinha uma frota de ônibus sucateada e com motoristas que chegavam a disputar corrida entre si, especialmente na avenida Farrapos. Hoje uma via quase pacífica, porque a Castelo Branco absorveu a maior parte do tráfego original. Não havia o corredor dos ônibus. Então, eles vinham lado a lado do meio-fio até o a divisória entre as duas pistas. Um horror. Subir em um na hora do pique era mais difícil que ganhar a Loteria Federal da época.

    A corrida dos lotações

    Passaram-se décadas desde então, os coletivos foram embretados nos corredores, na maior parte, mas quem agora não trafega na faixa da esquerda são lotações. Não todos, é verdade. Mas os indisciplinados deixam os usuários nervosos na beira das calçadas. Fica aquela agonia, e como Murphy não só existe mas está mais atuante que nunca, é justo aquele que trafega apressadamente rente ao corredor que você precisa pegar.

    Resumo da história

    Em matéria de transporte coletivo, não dá para ser feliz.

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  • A teia da aranha negra

    Publicado por: • 4 maio • Publicado em: Caso do Dia

    O negócio petróleo tem nuances que a pessoa comum nem imagina. Mexeu uma pedrinha, por pequena que seja, desencadeia reação em todas as cadeias econômicas e geopolíticas. Basta ver a seguinte informação:

    O destino do acordo nuclear internacional com o Irã foi o centro das atenções no mercado de petróleo dias antes da decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre permanecer ou não no pacto. Trump disse que tomará a decisão antes do prazo de 12 de maio. Analistas e investidores esperam, cada vez mais, que ele retire os EUA do acordo internacional para conter o programa nuclear iraniano. Tal movimento acionaria a imposição de sanções econômicas ao país persa, pesando em sua produção de petróleo e reduzindo ainda mais a oferta global da commodity.

    Em uma primeira leitura, um acordo entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte seria benéfico para todo mundo, mas não é esse o caso, ao contrário.

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  • A nota do Lula

    Publicado por: • 4 maio • Publicado em: Notas

    Circulam foto e vídeo mostrando cédulas de real com Lula Livre, que teriam sido rasuradas aos magotes. Acho que é fake News, tanto que nenhum jornalão se dedicou ao tema. Em todo o caso, se receber uma delas recuse-a, porque os bancos não a aceitarão. O melhor é devolver na mesma moeda: pague com ela algum comerciante ou profissional liberal pró-Lula.

    Burocracia de esquerda

    É impressionante como o vírus da burocracia contamina o país mesmo fora do governo. Caso de diversas organizações de esquerda, com suas siglas e siglas dentro das siglas. Nas invasões de prédios atuam o MSTM e, dentro deles, o LMD. No caso da tragédia de São Paulo, um “zelador” do LMD cobrava taxas dos sem-teto. Uma espécie de imobiliária, por suposto.

    O pensamento de Gramsci

    Esses movimentos da esquerda que visam as minorias, como os sem-teto, os atingidos pelas barragens, moradores de rua e outras, são uma técnica recomendada por um italiano chamado Antonio Gramsci, um dos gurus do PT desde 1992 ou 1993. Preso por ordem de Benito Mussolini, Gramsci aproveitou a cana para estudar o motivo pelo qual o comunismo soviético tinha que ser forçado de cima para baixo sob tacão militar e o Estado policial.

    As viúvas de 1917

    Gramsci então escreveu as duas famosas cartas em que preconizava o contrário, que a construção do comunismo deveria ser de baixo para cima. Ou seja, em bases bem populares, em camadas de baixa ou nenhuma renda. Décadas depois a técnica se provou acertada, inclusive para bagunçar as cidades. A esquerda vai dizer que é inverdade, que é delírio meu, mas o fato é que é fato.

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  • Um bom jornal é uma nação falando consigo mesma.

    • Arthur Miller •

  • O cara da barbicha

    Publicado por: • 3 maio • Publicado em: A Vida como ela foi

      Meu colega do JC Roberto Brenol de Andrade me diz que o fotógrafo do jornal salvou uma foto muito interessante para mim. Como não a localizei no arquivo, perguntei a ele o nome do fotógrafo para uma busca mais precisa.

      – Não sei, mas é um de barbicha.

      O mesmo que dizer que o fotógrafo era homem. Todo mundo usa barbicha ou barba hoje em dia, petralhas, coxinhas, comunistas, anticomunistas, boys e executivos de alto escalão. Até anão de jardim, esses desde o tempo da Branca de Neve. Estranho o Príncipe Encantado não usar uma. Não duvido que, em breve, até o papa Francisco use uma no capricho. Bem pelas representações até Ele ostentava uma, provavelmente, porque não existia nem gilete nem barbeador naquela época.

      Nos anos 1960, os hippies reiniciaram a moda, mas só eles e a jeunesse dorè; nos anos 70 e 80, a barba era acompanhada de cabelo comprido. Nos 90, só os protestantes contra o stablishment; nos anos 2000, os executivos de pastinha e cabelo com mais cola que uma caixa inteira de Superbonder aderiram à moda. Hoje, é o que se vê. Bom para as barbearias e salões.

      Aí o outro me diz para procurar um cara com barbicha.

      Imagem Freepik

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