A corrida dos ônibus
Nos anos 1950 e 1960, Porto Alegre tinha uma frota de ônibus sucateada e com motoristas que chegavam a disputar corrida entre si, especialmente na avenida Farrapos. Hoje uma via quase pacífica, porque a Castelo Branco absorveu a maior parte do tráfego original. Não havia o corredor dos ônibus. Então, eles vinham lado a lado do meio-fio até o a divisória entre as duas pistas. Um horror. Subir em um na hora do pique era mais difícil que ganhar a Loteria Federal da época.
A corrida dos lotações
Passaram-se décadas desde então, os coletivos foram embretados nos corredores, na maior parte, mas quem agora não trafega na faixa da esquerda são lotações. Não todos, é verdade. Mas os indisciplinados deixam os usuários nervosos na beira das calçadas. Fica aquela agonia, e como Murphy não só existe mas está mais atuante que nunca, é justo aquele que trafega apressadamente rente ao corredor que você precisa pegar.
Resumo da história
Em matéria de transporte coletivo, não dá para ser feliz.