• Edição extraordinária

    Publicado por: • 24 maio • Publicado em: Sem categoria

       Faltava um último exame para que eu me livrasse de qualquer dúvida, o de imunoterapia. Nas palavras do oncologista Carlos Eugênio Escovar, o resultado do exame foi “maravilhoso, sem problemas.” Então sem quimioterapia ou outra medicação. Êta nóis!

    Mandrake duplo

       Os caminhoneiros estão parados e o governo está quase parando. Urge solução imediata para terminar com esse movimento. Com os prejuízos que causam a quem não tem nada a ver com o samba do diesel doido, não contem com minha simpatia. Eles matam o Brasil desse jeito.

    TI Banrisul

       11º Fórum de TI -Abertura público-23-5-18

       A atualidade e o futuro da transformação digital já podem ser conferidos na Capital, em um dos eventos de tecnologia que se tornou referência no País, o Fórum Internacional de TI Banrisul. Na 11ª edição, que tem como tema central A Era da Inovação Disruptiva, o Teatro do Bourbon Country estava completamente lotado na solenidade de abertura, que ocorreu na manhã de ontem (23).

    11º Fórum de TI -1º Painel-23-5-18

       Em seu pronunciamento, o presidente do Banrisul, Luiz Gonzaga Mota, ressaltou o compromisso do Banco em evoluir sempre com o seu público, levando o que há de mais avançado para o cliente e mantendo sempre a segurança operacional em primeiríssimo lugar. “Em março de 2018, quase metade das nossas operações foram efetuadas nos canais digitais”, destacou.

    11º Fórum de TI -governador-23-5-18

    Fotos: David Pires

    Novidades no Cais

       O Cais Mauá se tornará um dos pontos mais frequentados por torcedores da Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo. Um contrato assinado com a Budweiser permitirá acompanhar todos os jogos e participar de várias atividades em um dos armazéns da área. A Bud Basement POA irá disponibilizar diversas atrações. É uma amostra do que virá quando o Cais Mauá estiver operacional.

    O humor da Bud

       Os melhores comerciais de cerveja foram feitos pela Buweiser. E estão nos devendo uma safra nova, estão desaparecidas as peças brilhantes de outrora. Confira:

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  • A palavra foi dada ao homem para disfarçar o pensamento.

    • Charles de Talleyrand •

  • A noite da fumaça

    Publicado por: • 24 maio • Publicado em: A Vida como ela foi

      A morte do jornalista e advogado Flávio Solon Schubert, 75, me fez lembrar os anos 1980, quando trabalhamos juntos na Zero Hora. Ele era editor da Nacional, se não me engano, e eu fazia o Informe Especial. O alemão era a calma em pessoa e eu nem tanto, pelo contrário. Dávamo-nos muito bem. O bom dele era que tinha risada fácil e grande senso de humor, no sentido britânico da palavra. Ou seja, com doses de ironia.

      Na avenida Erico Verissimo, a meia quadra do prédio da RBS, existia o bar doce bar dos jornalistas, o Porta Larga. O Schubert não ia muito no pedaço que eu lembre. Já escrevi em prosa e verso neste blog sobre esse sagrado recanto, que deveria ter sido tombado. Uma das tantas histórias foi a visita de uma socialite ao bar, convidada que fora por alguém cujo nome escapa. Era uma sexta-feira de noite, frio como o de agora. No canto do Porta quedava uma churrasqueira; um grupo assava um belo churrasco. Como o espaço ficava ao ar livre, o Chiquinho botou um toldo de plástico com laterais e frente. Tudo fechado. Então o espaço foi tomado por uma fumaceira dos diabos porque o carvão estava úmido. Pior é que a visita estava com um vistoso e longo casaco de pele, legítima. Aprisionada pela fumaceira, mal tocou no assado.

      Naquela noite a socialite viu como os jornalistas da ZH bebiam, comiam e se defumavam. Ela foi defumada passivamente, embora sob protestos. Nunca mais quis saber como jornalista assa churrasco.

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  • A vida é dura. Depois de tudo, te mata.

    • Audrey Hepburn, atriz •

  • Perón e os gays

    Publicado por: • 23 maio • Publicado em: A Vida como ela foi

       Na edição de ontem, contei como os gays brasileiros migraram para Buenos Aires no final da década de 1940 e como, pouco tempo depois, passaram a sofrer hostilidades quando Juan Domingos Perón assumiu o poder. Entre os que tiveram que voltar ao Brasil estava o carnavalesco Evandro de Castro Lima, que aterrissou em Porto Alegre e montou um show que se apresentava na American Boate, que teve seu tempo de glória até meados dos anos 1960.

    Problema logístico

       Um parêntese. Antes do advento dos jatos comerciais, quase todos os shows de alta qualidade, peças de teatro e companhias de dança, que tinham como destino Buenos Aires, faziam um show pelo menos em Porto Alegre. Isso se devia porque os aviões com motores a pistão não tinham autonomia para cumprir a rota Rio-Buenos Aires ou mesmo São Paulo-Buenos Aires. Então eles tinham que descer em Porto Alegre para reabastecer, e aproveitavam o pernoite para se exibir aqui.

    Mais que um cabaré

       O ou a American Boate era um degrau acima de um simples cabaré. Ficava na rua Voluntários da Pátria, pouco além da Santo Antônio, à direita quem vai no sentido Centro-Bairro. Era um palacete bonito, com um chafariz na frente. Certa feita, um parente que viveu o esplendor dos anos 1950, contou-me que havia uma turma de advogados de nomeada, pecuaristas, boêmios e tipos diversos que cumpriam uma rotina a cada vez que iam para a casa: tinham que dar a volta com os pés descalços na escorregadia na alta beirada do chafariz sem cair na água.

    O chafariz assassino

       Um próspero homem das comunicações – não é quem vocês estão pensando – queria entrar nessa turma de arromba. Mas não tinha exatamente o perfil pândego que era comum na turma. Como teste de entrada, diziam que só seria admitido se desse a volta na beirada do chafariz sem sapatos, meias sem cair.

    The end

       Se ele conseguiu? Esse meu parente emprestado resumiu assim o teste.

       – O doutor caía sempre. Nunca conseguiu entrar na roda. O American Boate morreu lentamente com os novos tempos. Lembro que o chafariz ainda resistiu por anos, quando restava apenas a fachada da boate, depois sede de uma loja de materiais de construção a céu aberto. Que triste fim.

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