• Misturas finas*

    Publicado por: • 25 jun • Publicado em: A Vida como ela foi

    Houve tempo em que a moda de drinques e misturas finas outras estavam no apogeu. Era o caso do imortal Gim Tônica, do WiFi (sim, a expressão já existia, mas não como hoje), suco de laranja com vodca, a ainda perene Cuba Libre, que misturava rum com Coca-Cola, Samba, cachaça com Coca-Cola ou Pepsi-Cola, bebida muito apreciada por quem não podia bancar o custo da vodca. Esta mistura fina (*), cola com vodca, chamava-se Russo Preto, um nome meio que forçado. Lembro da propaganda da mistura, mas não lembro se foi iniciativa de uma marca (Orloff, acho) ou da Coca/Pepsi.

    Havia outras misturebas nada dignificantes que não tiveram tempo de serem batizadas, coitadas, suas almas não irão para o Paraíso e sim para o Limbo, como reza a Santa Madre. Evidentemente, existia uma variedade enorme de drinques misturando bebidas alcoólicas, que não é o caso agora. Mas recordo do Gim Fiz (ou Feez, na origem), drink que levava gim e, na borda da taça, colocava-se açúcar.

    Uma dessas heresias que misturavam refrigerantes com destilado era a medonha guaraná com uísque. Esta merece estar no panteão das obscenidades líquidas. Em resumo, estragava os dois. Sorte da civilização que não tenha caído no gosto popular. Teria causado uma sequência de defeitos genéticos por gerações.

    Certa vez, nos anos 1990, vi um bluezeiro americano beber rum com suco de laranja no bar do hotel Alfred Porto Alegre. Aliás, o bar do hotel, o Tiffany’s, na rua Senhor dos Passos, que imitava o Harry’s Bar de Veneza, marrom com vermelho. Era um espetáculo, nos anos 1970 até meados dos 1990, quando já não tinha mais o mesmo brilho. O Centro de Porto Alegre já não era mais o mesmo, porque a classe média foi expulsa da área por motivos que você vê hoje: a invasão de camelôs e ambulantes que não ambulam.

    Ah, os bares de hotéis! Mas essa já é outra história. Breve aqui.

    * Mistura Fina também era marca de cigarro. 

    Imagem: Freepik

     

     

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  • Como se há de governar um país que tem 246 variedades de queijo?

    Veja a nota “Momento gastronômico

    • Charles de Gaulle •

  • Utilidade pública

    Publicado por: • 25 jun • Publicado em: Notas

    De onde virão?

    Lançado em 2012 pelo SENAR-RS e o Sistema Farsul, o seminário “De Onde Virão os Terneiros?” ultrapassou a marca de 5,9 mil participantes desde seu início. A iniciativa integra o Fórum Permanente do Agronegócio, que chega agora à 96ª etapa, a ocorrer entre os dias 28 e 29/6, em Jaguari. Ao todo, foram realizadas 19 edições do encontro focando a produção de terneiros, dirigidas a produtores rurais em 14 diferentes municípios gaúchos.

    Foto: Tiago Francisco

    Mais empregos

    A nova lei trabalhista, que completou um ano, irá garantir mais investimentos no país, garantem especialistas que participaram de etapa de Lajeado (RS) das Jornadas Brasileiras de Relações do Trabalho realizada sexta passada. “Uma das maiores empresas automobilísticas do país garantiu que, com a entrada em vigor da lei, optará por investir no Brasil ao invés de investir em outros países da América Latina. A projeção é que seja feito investimentos de mais de R$ 6 bilhões”, disse o presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, Ronaldo Nogueira, ex-ministro do Trabalho e um dos idealizadores da lei. Segundo ele, as empresas voltaram a contratar e a operar em turno integral, depois de muito tempo.

    Segundo o coordenador científico do projeto, Bento Herculano Duarte Neto, que é vice-presidente do TRT21 e Diretor Científico do Instituto Brasileiro de Educação e Cultura (IBEC), a nova legislação criou um ambiente favorável para que sejam realizados investimentos no país. “A nova lei estimula a criação de mais empregos, mas para que isso aconteça é necessário que exista desenvolvimento econômico. E agora há um ambiente favorável a novos investimentos, devido à segurança jurídica a trabalhadores e empreendedores”, destaca Herculano.

    O ministro do Tribunal Superior do Trabalho Alexandre Agra Belmont reforçou essa ideia ao revelar que, em recentes conversas com empresários, ficou muito clara a necessidade de uma menor interferência do Judiciário nas questões trabalhistas para mais investimentos no país. Antes da elaboração da lei, foi realizado amplo diálogo com todas as centrais sindicais do país. Para o professor Denis Rosenfield, essa ação foi fundamental ao sucesso da norma, que já vem garantindo a criação de mais empregos no país.

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  • Quem não é visto não é lembrado.

    • Desculpa para não ir a velório •

  • O desabafo de um guerreiro

    Publicado por: • 22 jun • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Há dias, publiquei, na página 3 do Jornal do Comércio, uma nota do veterano empresário Paulo Vellinho, 91, citando um evento em que ele sugeriu que todos os candidatos a presidente fizessem exame do Enem e, caso não passassem não poderiam concorrer. Em resposta, Paulo enviou a nota abaixo que divido em duas partes.

    O que está sendo praticado em nome da democracia é uma afronta à realidade e está custando muito caro à maioria absoluta da nossa sociedade já tão sacrificada pela conjuntura. Aliás, conjuntura essa criada pela incompetência, desonestidade e impunidade à que se dão direito os nossos políticos, principalmente os ficha-suja.

    As regras existentes para escolher candidatos a nos governar se constitui em um crime infelizmente impune. O resultado é o Brasil que anda de costas para o futuro e se dá ao luxo de jogar fora dez anos de desenvolvimento que haviam sido construídos com muito suor e lágrimas. Como consequência: condenação do País a conviver e aceitar a pobreza e a miséria com naturalidade.

    Tanto faz, tanto fez

    Por mim, e não estou sozinho nessa, a Copa do Mundo poderia terminar hoje mesmo. Ou continuar sem a seleção brasileira. É um período de chateação do tudo fechado em dias de jogo do Brasil, bancos, lojas, repartições públicas e sei eu mais o quê. Chatice em nome do esporte nacional, que já foi mais alegre, mais charmoso e menos fantasioso.

    Jornadas Brasileiras…

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    “Perder emprego é coisa do passado. Em 2018, o Brasil irá criar mais de um milhão de novas vagas formais de trabalho”, disse o presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, Ronaldo Nogueira, em reunião-almoço, ontem, em Caxias do Sul (RS). Segundo ele, desde abril de 2017, o país cria pelo menos 30 mil vagas/mês, invertendo o ritmo de queda dos últimos anos.

    …discutem o emprego

    As afirmações foram feitas no Jornadas Brasileiras de Relações do Trabalho, evento que irá debater a modernização da legislação do setor. Serão realizados 15 eventos regionais no Rio Grande do Sul com o objetivo debater – de forma técnica e sem ideologia – a aplicação da lei da reforma trabalhista.

    Sequestro no espaço…

    A CMPC Celulose Riograndense investiu para se tornar autossuficiente em geração de energia elétrica, produzida a partir de biomassa, resultante do resíduo do processo de cozimento da madeira. De acordo com o gerente de Qualidade e Ambiente da Celulose Riograndense, Clóvis Zimmer, a empresa gerou, em 2017, 972.675,75 megawatt-hora (MWh), sendo 932.667,52 MWh utilizados para consumo próprio e 39.998,24 MWh despachados para o Sistema Interligado Nacional.

    …com energia limpa

    Essa geração de energia evitou a emissão de 101.414,80 toneladas de CO2 equivalente. Com a energia exportada para a rede nacional, a empresa contribui para a geração de energia limpa, proveniente de combustível não-fóssil. Este é um grande benefício para o planeta, que se dá por meio da redução da quantidade de CO2 na atmosfera e mitigando os efeitos da empresa e de outras atividades de modo a permitir a redução do impacto da intensificação do efeito estufa. No que diz respeito à produção de celulose, para cada tonelada produzida, são sequestradas 9,6 toneladas de CO2 da atmosfera.

    Bioma Pampa

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    Conservar os campos nativos do bioma Pampa e incrementar a produtividade rural com o manejo adequado das pastagens. Este é o objetivo do projeto Alianza del Pastizal – Produção e Sustentabilidade, lançado ontem pelo governo do Rio Grande do Sul. O convênio com o BRDE e a Associação para Conservação das Aves do Brasil (Save Brasil) prevê R$ 6.716 milhões em financiamentos para execução em 24 meses.

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