• Para liquidar os povos, começa-se por lhes tirar a memória.

    • Milan Kundera – Recolhido por Carlos Brickman •

  • Do bom e do melhor

    Publicado por: • 6 set • Publicado em: A Vida como ela foi

    A propósito da história de terça-feira sobre as sacadas de publicitários, leitor envia o caso da rede de varejo gaúcho Taqui, que é realmente um nome sonoro, curto como deve ser e sugestivo. Lembrança vai, lembrança vem, lembrei de um caso acontecido que meu querido amigo Ernani Behs contou em 1973.A

    Anos antes, estavam ele e outro publicitário cujo nome me escapa – imperdoável! – bebericando em uma das poucas mesas de um armazém de secos, na esquina da rua Doutor Thimóteo com a Marquês do Herval, no Moinhos de Vento. Estes estabelecimentos seriam hoje os mercadinhos de bairro. Quando entabulavam conversa, entrou uma senhora. Fez o pedido.

    – Eu queria dois quilos de arroz.

    Avental mais ou menos branco, barriga encostada no balcão, o dono perguntou qual marca ou tipo de arroz ela queria.

    – Qualquer um, desde que seja do bom – respondeu ela.

     O publicitário amigo do Nani ficou alerta. Semanas depois, ele registrou e depois vendeu para um cliente a marca Dobom.

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  • O filho de Gunga Din

    Publicado por: • 5 set • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Quem viu o filme “Um convidado bem trapalhão” com Peter Sellers, uma das melhores comédias já produzidas, deve se lembrar da cena em que o personagem Gunga Din vivido pelo ator britânico se recusa a seguir o roteiro e não “morre” apesar da fuzilaria que o “mata”. Lembra a insistência de Lula. A cena é hilária.

    O fundamentalista

    Fernando Haddad está parecendo, já não digo lacaio, mas um personagem fundamentalista com fé cega no patrão a ponto de nem mesmo adverti-lo que já passou do ponto. A técnica de postergar o Dia do Não Fico como candidato a presidente nas eleições 2018. É uma questão de amor próprio, até, mas como ele nunca tugiu nem mugiu, deve ser porque não vê nada demais.

    O que faz errar ou acertar

    Filmes, romances e até estratégias têm um ente superior a governá-los para que deem certo, o timing. Lula vem espichando a corda tempo demais. Mas como dizer isso ao deus supremo da esquerda. Ninguém tem sequer coragem de dizer que o rei está nu dentro de uma cadeia, sem ver as ruas por meses?

     

    Segundo turno

    Há a possibilidade de Fernando Haddad ir para o segundo turno, reconheço. Acho que não estará, mas não aposto todas as minhas fichas neste quadro. Então a história será contada pelo vencedor.

    Clube do trilhão

    De verdinhas. A Amazon passou a ser a segunda empresa dos EUA (a primeira é a Apple) a valer mais de um trilhão de dólares. Em comum com a Uber tem o fato de ter só lojas virtuais. Já a Uber é dona da maior frota de táxis do mundo sem ter um só para chamar de seu.

    A culpa do querosene

    As Nações Unidas realizaram um estudo para entender o impacto das operações aéreas no meio ambiente, segundo a Aero Magazine. O estudo conduzido pelo Programa Ambiental das Nações Unidas e a Organização Mundial de Meteorologia (WMO) mostra que a aviação contribui com 4,9% da mudança de clima causado pela influência humana, incluindo as emissões do dióxido de carbono e outros gases para o efeito estufa.

    O que fazer?

    Bem, por enquanto temos a possibilidade do combustível verde extraído da cana de açúcar, entre outros vegetais. Mas deixem eu dizer uma coisa: se ele substituísses bem o querosene de aviação as aéreas já o estariam utilizando.

    Escolhas seletivas

    Somos seletivos na escolha dos maiores poluidores do planeta. Se a primeira indústria que mais polui é a indústria do petróleo, a segunda é a indústria têxtil que usa fios sintéticos. Imagina todos estes produtos jogados fora depois de certo tempo, suas meias, camisas, calças, blusões, pulôveres e tantos outros. E ainda tem o vidro, que é praticamente eterno.

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  • A burrice é o único símile do infinito.

    • Roberto Campos •

  • Do bom e do melhor

    Publicado por: • 5 set • Publicado em: A Vida como ela foi

    A propósito da história de terça-feira sobre as sacadas de publicitários leitor envia o caso da rede de varejo gaúcho Taqui, que é realmente um nome sonoro, curto como deve ser e sugestivo. Lembrança vai, lembrança vem, lembrei de um caso acontecido que meu querido amigo Ernani Behs conrou em 1973.

    Anos antes, estavam ele e outro publicitário cujo nome me escapa – imperdoável! – bebericando em uma das poucas mesas de um armazém de secos na esquina da rua Doutor Thimóteo com a Marquês do Herval, no Moinhos de Vento. Estes estabelecimentos seriam hoje os mercadinhos de bairro. Quando entabulavam conversa entrou uma senhora. Fez o pedido.

    – Eu queria dois quilos de arroz.

    Avental mais ou menos branco, barriga encostada no balcão, o dono perguntou qual marca ou tipo de arroz ela queria.

    – Qualquer um desde que seja do bom – respondeu ela.

    O publicitário amigo do Nani ficou alerta. Semanas depois ele registrou e depois vendeu para um cliente a marca Dobom.

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