• Esfiha só

    Publicado por: • 30 nov • Publicado em: Momento culinário

    Ir ao restaurante Lubnnan em Porto Alegre é uma boa oportunidade para saber detalhes de como os libaneses imprimiram sua veia comercial e de negócios no Rio Grande do Sul. O dono Charif Lubnnan, 93 anos e desde os 21 anos no Brasil, conta que começou sua vida como mascate em Santos, por onde adentrou no Brasil. Passou pelo Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e desembarcou, em 1954, no Rio Grande do Sul depois de ouvir que “é o melhor lugar para se viver no Brasil”.

    Quem não gosta de kibe?

    Lubnnan conta que abriu e vendeu mais de 15 lojas que se se chamavam Casa 3 Irmãos, referência a ele e aos irmãos sócios, todas especializadas em tecidos (que predominava nas primeiras décadas), roupas prontas e armarinho, e todas localizadas na zona norte, entre a rua Benjamin Constant e Assis Brasil. O libanês vendeu também carros e até imóveis, quando este mercado começou a se expandir, nos anos de 1990. “Comprava casa velha, reformava e vendia”, recorda. “Vendi muito apartamento assim.”  O Lubnnan está na rua Cristóvão Colombo, 727, quase ao lado do Shopping Total.

    O mundo em cápsulas

    Giane Guerra outra vez. A colunista de ZH informou que a tradicional produtora de erva-mate Barão está lançando cápsulas de chimarrão. Só quero ver a reação – ou não – do Movimento Tradicionalista Gaúcho, rígido controlador dos usos e costumes gaúchos.

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  • O Passat iraquiano

    Publicado por: • 30 nov • Publicado em: A Vida como ela foi

    Na metade dos anos 1970 a VW do Brasil lançou o Passat, um carro que quebrou a mesmice dos motores de baixa potência e refrigerados a ar da marca. Tinha linhas modernas, uma boa dose de cavalos (para a época), veloz e boa aceleração e retomada. Caiu no gosto popular. Por volta de 1975, a frota desses carros na cor bordô era muito grande, como se tivessem faltado tintas de outras cores.

    Parênteses: a VW alemã gostava ou ainda gosta de batizar seus carros com nomes de ventos que sopram em regiões como o Saara e países vizinhos e rumam para a Europa, e o Passat era um, daí o Golf (do Golfo Pérsico) entre outros. Fecha.

    Estes carros na cor bordô passaram a ser chamados de iraquianos e por uma boa razão. Em um escambo planejado pelo governo, a montadora e a Petrobras, houve uma maciça exportação dos Passat fabricados no Brasil para o Iraque. A contrapartida era a boa vontade do país árabe para com a Petrobras, que era dona de um campo petrolífero chamado Majoon. Foi um mau negócio, o campo ficava em uma região chuvosa, e a quantidade de óleo extraído não compensava o investimento.

     Não só. Quando os automóveis brasileiros chegaram no Iraque, o governo ficou uma arara: a cor bordô não é bem vista por lá. Então, eles tiveram que ser transportados de volta e desovados no mercado brasileiro. E quem os comprou, fez um ótimo negócio. Para suportar as altas temperaturas, o radiador era maior e com refrigeração mais eficiente, e também – por causa das estradas ruins – a suspensão era reforçada.

    Que eu lembre, foi a primeira vez e provavelmente a última que ponta de estoque é melhor que o original.

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  • Salva de palmas

    Publicado por: • 29 nov • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Os três palestrantes do Tá na Mesa da Federasul de ontem arrancaram aplausos na mesma intensidade da grande votação que fizeram. O senador eleito Luiz Carlos Heinze (PP), os deputados, federal Marcel van Hattem (Novo) e o estadual Coronel (do Exército) Luciano Zucco (PSL) foram interrompidos várias vezes. Somente Zucco, que falou sobre a criminalidade e seu combate, foi interrompido 10 vezes.

    Vício de origem

    Eu estava lá e fiquei impressionado com os aplausos. Durante anos, décadas até, vou a estes eventos corporativos e nunca vi tantos decibéis de palmas como ontem. Aliás, ultimamente tem sido uma constante que a “direita” tem encontrado públicos tão receptivos.

    Os perigos do coitadismo

    A proliferação de camelôs e ambulantes que não ambulam e até do comércio formal que vende produtos contrabandeados e falsificados se dá porque o consumidor brasileiro é pouco exigente, e o preço baixo vale mais do que sua própria saúde. Há casos em que brinquedos de origem asiática foram produzidos com lixo hospitalar ou dejetos tóxicos. Mas, o preço é baixo, os vendedores são “coitadinhos” e em nome deles os consumidores financiam o crime e tráfico internacionais. Ah, não é bem assim? Então veja abaixo.

    Crime sem castigo

    No livro “Lucros de Sangue” (Matrix Editora), a autora e consultora venezuelana-americana Vanessa Neumann, especialista em redes de comércio ilícito explica como a compra de produtos ilegais aparentemente inofensivos, como cigarros e combustíveis contrabandeados, bolsas e medicamentos falsificados, financia diversos crimes, alimentando o crime organizado em países como México, Paraguai e Brasil.

    Nele, Neumann faz revelações surpreendentes sobre as atividades criminosas na Tríplice Fronteira – principalmente entre Brasil e Paraguai –, envolvendo o Primeiro Comando da Capital (PCC), maior facção criminosa do Brasil, e o grupo terrorista libanês, Hezbollah. As investigações de Neumann mostram ainda a associação de venda de produtos piratas à imigração ilegal via México para os Estados Unidos.

    Vanessa conduz o leitor por casos variados e apresenta uma combinação de fatores que possibilitaram a formação de redes intrincadas de comércio ilegal. A autora também elenca as lições aprendidas e medidas que podem ser adotadas por todos nós. Para comprar o livro acesse: https://www.matrixeditora.com.br/nao-ficcao/politica-e-historia/lucros-de-sangue/

    Ê ê ê fumacê….

    Enquanto os defensores da liberação das drogas alegam que a maconha tem efeito em várias doenças e deveria ser liberada para uso medicinal, o deputado federal Osmar Terra (MDB), escolhido ontem como futuro ministro da Cidadania, explica que os danos do baseado são enormes, causando depressão e pode desencadear esquizofrenia.

    …é uma roubada

    A gente sabe disso, há anos os médicos advertem. Mesmo assim, os adeptos fazem um muxoxo e garantem que é fake. Olha, eu sou jornalista há 50 anos e fui repórter policial por dois, na época em que a droga mais pesada era Pervertin injetável (para ficar acordado). Conheci colegas que foram para drogas pesadas e que começaram com a maconha. Mas a loucura é geral e pouca coisa pode ser feita se estes suicidas não mudarem de ideia.

    Por falar em Terra…

    …foi uma grande escolha para integrar o governo Bolsonaro. Não existem muitas pessoas combativas como ele no mundo da política e da administração pública.

    Festa na vela

    Neste sábado, o tradicional Clube de Vela Jangadeiros vai assoprar as velinhas de 77 anos com jantar dançante e fogos de artifício. Paralelo a isso, o Clube convida todos os clubes da Capital a participar da Regata de Aniversário nas classes Oceano, Monotipos, Regata em Solitário e Velejaço. Vale lembrar que o “Janga” saiu da recente Copa Brasil de Vela, maior campeonato nacional, com três atletas campeões  e três vice-campeões.

    Máquina de cartão

    A Vero, rede de adquirência do Banrisul, está lançando um plano com máquina de cartão gratuita. Ao aderir ao Plano Free, o credenciado pode ter a máquina móvel da Vero (POS 3G + wi-fi), sem pagar aluguel nem mensalidade. O lojista também recebe o valor das suas vendas em um dia, com opção de receber no cartão pré-pago Visa Vero ou na conta corrente de sua preferência.

    Aproveite

    A Óptica Foernges está nos últimos dias da Black Week Foernges, com descontos de 20% a 50% em peças selecionadas. A ação é válida para as 7 lojas, todas em Porto Alegre.

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  • Você nunca tem uma segunda chance de causar uma primeira impressão.

    • Aaron Burns •

  • Paradinhas

    Publicado por: • 29 nov • Publicado em: Notas

    Realizada todas as manhãs de domingo, as Paradinhas de Natal do Sonho de Natal, nos bairros de Canela, fazem jus ao tema do Natal: “o brilho no teu olhar”. Crianças de todas as idades são despertadas com alegria e com o Papai Noel na cidade do bom velhinho na serra gaúcha.

    Foto: Rafael Cavalli/SerraPress

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