Secagem rápida
O que tem de secador querendo que a pneumonia do presidente Jair Bolsonaro evolua para algo mais grave – eu ia escrever “não é normal”, mas conhecendo a caboclada de esquerda direi “é normal”. Nenhuma pessoa em juízo perfeito torceria por isso, independentemente do partido. Mas como vivemos a Era da Imbecilidade e de seitas fundamentalistas, tudo normal também.
Na mosca
A propósito da polêmica com o projeto de lei de um vereador que quer retirar os crucifixos das repartições públicas, o colunista Percival Puggina teve uma bela sacada no título do escrito: “Os velhos crucifixos e os novos vampiros”.
O quarto macaco
A clássica ilustração dos três macaquinhos com os olhos, boca e nariz tapados tem uma nova versão. Essa tem tudo a ver com os tempos em que em vez de conversas, digitam freneticamente seus celulares. Tempos esquisitos esses em que casais vão ao bar e em vez de conversar ficam absortos nas respetivas telas.
Deveria haver uma pesquisa para saber se na alcova acontece o mesmo. Quero dizer, em vez de sexo, dedo no smartphone. Seria o máximo de sublimação. Aquela imagem de um ou de outro olhando para o teto enquanto o (a) parceiro (a) se vovira para o lado oposto e dorme não faz mais sentido. Sempre haverá um celular para brincar.
Henrique Schmidt
Um dos fundadores da Rede Plaza de Hotéis, Henrique Frederico Schmidt, faleceu ontem aos 94 anos. Empreendedor, dinâmico, e atuante em todos os detalhes da vida da empresa, ele acompanhou, até meados do ano passado, toda a vida da rede. Henrique, o irmão Victor e pai João Ernesto fundaram o grupo em 1953 em Porto Alegre e inauguraram o primeiro hotel em 1958, o Plazinha.