• O tamanho de cada um

    Publicado por: • 16 fev • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    O Brasil teve no ano passado 103 milhões de passageiros nos aeroportos, um crescimento de 4% em relação ao ano anterior. Bom, certo? Sim, mas apenas um aeroporto americano, de Atlanta, Geórgia, atendeu 107,4 milhões. É o mais movimentado do mundo, informa a publicação Todos a Bordo.

    Legislação previdenciária

    Com o objetivo de levar orientações sobre Legislação Previdenciária Rural, o programa Cidadania Rural realizou o seminário exclusivo para integrantes dos sindicatos parceiros do Sistema Farsul. Auditores da Receita Federal e do INSS, prestaram informações a integrantes de 127 sindicatos sobre os direitos e as obrigações do homem do campo.

     

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  • Atingido pela enchente

    Publicado por: • 15 fev • Publicado em: A Vida como ela foi

    O Restaurante Dona Maria, que também era bar, pegou fogo no início dos anos 1970. Queimou os quadros que o proprietário Ernesto Moser tão laboriosamente pintou durante anos, matou um funcionário que estava no lugar errado na hora errada, deixou órfãos os habitués da famosa Mesa Um e desnorteou os fregueses assíduos. Meses depois, voltou ao normal.

    O que mudou foi que, em dias de chuva forte, a água que as bocas-de-lobo da Rua da Praia não davam conta penetravam no Dona Maria, então por cerca de 20 minutos a meia hora todo o salão ficava com 3 centímetros de água. Seu Ernesto e os clientes da Mesa Um não se abalavam. A casa fornecia engradados de cerveja vazios para que eles pudessem colocar os pés para continuar bebendo apesar da inundação.

    Certa noite, a enxurrada veio mais forte. A clientela Saiu às pressas para a rua. Afinal, melhor água em cima que água no sapato. Um médico nordestino que sentava com duas amigas na entrada do estabelecimento ficou. Passou-se um bom tempo até que se ouviu chap-chap-chap de alguém caminhando em área alagada. O bom doutor parou na frente da mesa do dono, botou as mãos na cintura e o encarou.

    – Então, seu Ernesto, em vez de pegar fogo agora a casa vai a pique?

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  • Retro-reflexões de sexta-feira

    Publicado por: • 15 fev • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Na obra prima do italiano Dante Alighieri, a Divina Comédia, a entrada do Inferno é marcada pela inscrição “Vós que entrais, perdei toda a esperança” (Lasciate ogni speranza, voi ch’entrate). É uma das frases mais impactantes de todos os tempos, e dá a dimensão do inferno. Quando li a Divina Comédia, ainda jovem, fiquei pensando se não seria mais saudável viver sem pecado para não correr esse risco. Devo dizer que a carne venceu, como sempre, desde que a humanidade é humanidade.

    E se Dante fosse brasileiro e o Inferno também o fosse, como seria marcada a entrada do reino de Belzebu e seus forcados incandescentes, e com temperatura do forno digna de figurar no Guines de Recordes? Para ser brasileiro de fato teria que ser, no mínimo, como naquela velha piada em que nada funciona no inferno tupiniquim, gás cortado por falta de pagamento, o foguista-chefe estaria de licença-prêmio porque funcionário público – o Tinhoso tentaria uma PPP, Parceria Público-Privada, mas o passivo trabalhista seria tão grande que o P de Privado cairia de banda. Impasse.

    Ao que interessa. O Inferno do Dante Brasileiro não teria a entrada marcada pelo dístico original. Em substituição, e dependendo das circunstâncias, haveria um luminoso patrocinado pela cerveja Skol sem álcool com os seguintes dizeres:

    Vós que entrais, a chave está debaixo do capacho
    Vós que entrais, não aceitamos cheques
    Vós que entrais, o ar está desligado
    Vós que entrais, sintam-se à vontade
    Vós que entrais, pagai antes a conta do gás
    Vós que entrais, recomende-nos aos amigos
    Vós que entrais, visite nossa cozinha
    Vós que entrais, não cobramos 10%
    Vós que entrais, trazei um quilo de alimento não-perecível
    Vós que entrais, digite 1 para SUS digite 2 para convênios

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  • Troca de férias

    Publicado por: • 15 fev • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Na metade de fevereiro já se nota algo no ar além dos aviões de carreira. No caso de Porto Alegre, o trânsito está bem maior que em janeiro, sugerindo uma mudança de cultura do gaúcho em trocar as tradicionais férias de fevereiro para janeiro. Já o povo, geral, cadeira e meia, está tendo uma atitude complacente com o governador Eduardo Leite (PSDB) e um pouco menos com Jair Bolsonaro.

    Dias de pulga

    As idas e vindas do governo federal, turbinadas pela imprensa, estão deixando o eleitor padrão de Bolsonaro com a pulga atrás da orelha. Ele sabe que o homem deixou o hospital há pouco, que tem que dar um desconto, mas não há mais aquele cheiro de lança no ar.

    Sobre maturidades

    Em outros tempos, bolsa, ouro estariam subindo forte. Hoje, sobe, cai, sobe, mas mais ao sabor das regras de mercado do que propriamente por preocupação com os rumos bolsonarianos. Em anos passados, diríamos que o mercado está ficando mais maduro. Mas ainda acho que o mercado mais desistiu de se preocupar do que amadureceu. Tipo a resposta de Mussolini, nos anos 1930, à pergunta se era difícil governar a Itália. “Difícil não é, mas é inútil”, respondeu o Duce.

    Agora, vê se vai

    A economia real vai melhorando, o emprego volta aos poucos e a principal notícia boa é que finalmente a economia deixou de cair. Falta dizer isso para a sua conta-corrente. E Jair Bolsonaro tocar o que prometeu a partir de agora.

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  • Você não tem alma. Você é uma alma. Você tem um corpo.

    • C.S. Lewis •