O poder de uma gravata…
Na abertura da Expodireto, em Não-Me-Toque, um dos eventos mais significativos do Rio Grande do Sul no setor agro, o senador Luiz Carlos Heinze (PP) desfilou com uma gravata com estampa de leitõezinhos para homenagear os suinocultores. O acessório foi elogiado até pelo vice-presidente, general Hamilton Mourão. A imagem mostra também o senador Lasier Martins botando olho grande na gravata de Heinze.
Foto: Leonardo Vargas
…que já foi rainha
Hoje, com exceção de algumas carreiras de estado, apenas políticos ainda a usam. No Executivo, é comum ver governador sem ela e sem terno, mas os parlamentares ainda usam até porque o protocolo das Casas assim o exige. Ocorre que político adora usá-las, nem precisava o regimento interno. Rainha até o início da década de 2000, aos poucos, as pessoas a abandonaram.
Fim do macacão
Na segunda metade dos anos 1990, as caras gravatas de grife com a Hermès adornavam o peito inclusive – e talvez principalmente – dos deputados estaduais gaúchos do PT. Foi nesta época que comecei a desconfiar que, de certa forma, gravata de grife era um instrumento de cooptação e até de conversão. Deu no que deu, se me entendem. Não por ela por si só, mas pelo comportamento dos que a tinham no guarda roupa.
A falta que ela faz
Olha aqui uma coisa. Os caras são o vice Hamilton Mourão, o Guedes na Economia e o Moro na Justiça. Eles é que estão carregando o Bolsonaro nas costas. Enquanto o presidente não disciplinar os dedos com quem tuíta, é um salve-se quem puder. É tudo bombeiro. Falta conversa de bar a Bolsonaro.
OK, Faustão, você venceu
Um dia triste para mim foi quando a Unisinos anunciou a desativação do seu Coral. Já temos tão poucos e principalmente conjuntos de música erudita.