• Sem sol como testemunha

    Publicado por: • 1 abr • Publicado em: A Vida como ela foi

    Nunca beba vendo a luz do sol. Um político famoso dos anos 1980 tinha essa máxima e repreendia funcionários, parentes, amigos e até conhecidos quando via alguém bebendo de dia. A bebida, sentenciava Sua Excelência, só pega você se insistir em beber de dia. Espere o anoitecer, exclamava, dedo em riste para o infeliz flagrado tomando seu chopinho ou uísque no almoço.

    Ele mesmo se dizia um exemplo. Bebia forte, como se diz na Fronteira Oeste, mas sempre à noite. Durante o dia, o único líquido que descia pela sua garganta era chimarrão ou água mineral. Cumpria esse sagrado preceito desde sempre, jurava, e passava longe da dependência.

    Um dia, no meio de uma manhã, um funcionário foi à sua procura na praia – era fevereiro – e cruzou o largo gramado da mansão. No caminho, deparou-se com a Veraneio do político. Bateu na porta que foi atendida pela empregada, explicando que o patrão tinha dado uma saída. Conformado, deu meia volta e, justo quando cruzava a caminhonete, Sua Excelência abriu a porta do veículo de bermudas com uma garrafa vazia do melhor scotch que o dinheiro podia comprar. Trôpego, só fez um aceno e foi reabastecer no bar da mansão.

    Mais surpreso que virgem que descobre estar grávida, o funcionário foi embora para não causar constrangimento ao patrão. Foi então que notou que todas as janelas da Veraneio estavam com os vidros cobertos com cortinas pretas.

    O homem era coerente. Realmente, ele nunca bebia vendo a luz do sol.

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  • Invista no futuro

    Publicado por: • 1 abr • Publicado em: Sem categoria

    Não esqueça: na sua declaração de Imposto de Renda destine 3% para o Funcriança. A declaração está mais fácil este ano para quem quiser ajudar o futuro do Brasil.

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  • Não contavam com o russo

    Publicado por: • 1 abr • Publicado em: Sem categoria

    Um ataque a banco em São Nicolau, cidade de pouco mais de 5 mil habitantes na Região das Missões (RS), foi impedido pela ação de um único morador e seu revólver. Armados com espingarda calibre 12, um fuzil e armas curtas, os seis criminosos entraram em pânico e se mandaram sem levar nada.

    Valente

    Duas lições do caso. Primeiro, todo mundo é valente até que surja um gatilho mais rápido. Não contavam com a astúcia do morador. Como não sabiam o que poderia estar atrás dele, em reforços, pinotearam.

    Facilidade

    A segunda é que o bando não era formado por bandidos frios e profissionais de verdade. Qualquer grupo de amadores faz o diabo nas pequenas cidades. Digamos que está fácil, quase tão fácil quanto assaltantes pé-de-chinelo fazem vítimas na cidade grande. Inclusive com armas de brinquedo. Aliás, não sei como não se criminaliza mais esse tipo de engodo.

    O desafio do Nascimento

    Sem os dois braços desde a nascença, Manoel Nascimento, 70 anos, enfrentou a sorte madrasta e foi em frente. Começou a vender bilhetes da Loteria Federal e ,depois, os  de outras loterias da Caixa. Sua mãe costurou dois grandes bolsos nas suas camisas, um para guardar dinheiro e troco e outra para os bilhetes. Eu conheço o Nascimento desde o início dos anos 1970, na Rua Riachuelo e transversais do Centro Histórico de Porto Alegre.

    vendedor

    Não sentou na beira da calçada para chorar, não se entregou à bebida, e nem fica como tantos outros em condições físicas até mais que razoáveis deitados nas calçadas pedindo esmolas. Não. Manoel foi à luta. Tem alguma coisa de heroico nisso.

    Semana da Língua Alemã

    A Semana da Língua Alemã terá uma vasta sucessão de palestras, colóquios, visitas guiadas e atividades acadêmicas. A abertura do evento será amanhã hoje às 14h, no Auditório do Ilea no Campos do Vale da UFRGS, com o colóquio “As Línguas Alemãs no Brasil”, a cargo de vários especialistas e pesquisadores, seguido de um vídeo instigante: “Viver no Brasil falando Hunsrückisch”.

    Não existe apenas uma “língua alemã” no Brasil. São várias e sem contar com dialetos que, ao longo dos tempos foram somando palavras em português com adaptações ao longo do tempo, tornando-os quase irreconhecíveis para alemães da gema. E é preciso entender que, na época dos primeiros imigrantes alemães, não existia uma Alemanha, que só foi unificada em 1858 pelo chanceler Otto von Bismarck.

    A miséria nos territórios germânicos na época da imigração (a partir de 1824) era tamanha que se morria de fome. Foi no desespero que essa gente aceitou vir para o Brasil a convite do Conde D’Eu. Por isso acharam o Brasil um paraíso, porque em se plantando, dava.

    Ary Marimon

    Faleceu aos 93 anos em Alegrete o ex-presidente da Farsul Ary Faria Marimon. Exerceu o cargo por dois mandatos entre 1985 e 1991. Produtor rural, foi um dos primeiros, se não o primeiro, a plantar videiras na Fronteira Oeste. Outra perda foi a do ex-presidente da Cooperativa Certel (Eneergia, Teutônia RS) Egon Édio Hoerlle.

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  • Aproveite bem a vida enquanto estiver vivo, porque depois você ficará morto por muito tempo.

    • Provérbio escocês •

  • Funcriança

    Publicado por: • 31 mar • Publicado em: Sem categoria

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