Reciclagem à finlandesa
Nesta quarta-feira, Kati Heikkinen, Maria Lassila-Merisalo e Sinikka Luokkanen, representantes da Häme University of Applied Sciences (Hamk), na Finlândia, que estão essa semana em visita à Universidade Feevale, fizeram a entrega de amostras de uma pesquisa em conjunto entre as duas instituições de ensino. Desenvolvidas na Feevale e submetidas ao intemperismo no país nórdico por três anos, as amostragens são frutos do estudo Avaliação do intemperismo natural em plásticos pós-consumo reciclados. Materiais similares – constituídos de laminado polimérico (7% resíduos + 93% matriz) – também foram testados na Feevale, durante o mesmo período de tempo.
De acordo com a coordenadora do estudo na Feevale, professora Vanusca Dalosto Jahno, do programa de pós-graduação em Tecnologia de Materiais e Processos Industriais, agora os materiais, que ficaram expostos ao sol, chuva e neve na Finlândia, serão analisados para verificação do impacto do meio ambiente na sua durabilidade.
O intemperismo natural se refere à exposição ambiental de materiais cujo intuito é verificar o nível de degradação perante a radiação, a temperatura, a umidade e a sazonalidade. Resultados preliminares evidenciaram que, com trêsanos de exposição, a degradação foi mais acentuada nas amostras expostas na Feevale, em comparação às expostas na Hamk. “Visualmente, já se pode ver grandes diferenças”, diz Vanusca.