• As coisas mudam…

    Publicado por: • 24 nov • Publicado em: Caso do Dia

    Fiquei sabendo de uma boa. Um site tri de esquerda, como se diz por aí, contratou jornalistas “de direita” porque sentiram queda de leitura precisamente por esse motivo. Botei aspas porque para a esquerda quem não é da tchurma sempre é de direita.

    …LULA QUE O DIGA…

    O Estadão publicou uma matéria em que Lula reconhece que não há muitos nomes para disputar a prefeitura de São Paulo em 2020. Tanto que cogita até em convidar Marta Suplicy (sem partido) a voltar ao partido de estrelinha para botá-la na chapa. Marta ficou conhecida na década de 1970.

    FALTAM NOVOS

    Em outros estados o PT tem o mesmo problema: não surgiram quadros novos. É tudo da velha guarda. O caminho é a volta ao passado.

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  • Fábrica de sonhos

    Foto: Rafael Cavalli/SerraPress

    Publicado por: • 23 nov • Publicado em: Caso do Dia

    O espetáculo A Fábrica de Sonhos é uma atração inédita e permanente dentro da programação do 32º Sonho de Natal em Canela. Até 12 de janeiro, visitantes e moradores poderão aproveitar uma espécie de reprise diária da Chegada do Papai Noel. O Bom Velhinho e seus ajudantes descem do alto da torre de 65 metros da Catedral de Pedra usando técnicas de rapel.

    Com sonorização e iluminação especiais, o espetáculo cria uma atmosfera de arte e beleza durante 12 minutos. Trilha sonora somada a efeitos especiais e ao cenário instalado nos jardins da Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes dão o tom lúdico da Fábrica de Sonhos.

    Realizado gratuitamente, como toda a programação do evento, o espetáculo ocorre três vezes ao dia: às 20h, às 21h30 e às 22h30. Na última apresentação, o Papai Noel e seus ajudantes não descem da torre. O 32° Sonho de Natal ocorre até 12 de janeiro de 2020.

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  • O naufrágio do restaurante (I de II)

    Publicado por: • 22 nov • Publicado em: A Vida como ela foi

    Todos o conheciam no restaurante Dona Maria, mas só de vista. Todos sabiam que ele era médico, mas só de ouvir falar. Todos sabiam que ele já tinha passado dos 60 porque estava na cara. E todos sabiam que ele ia jantar sempre com duas garotas muito bonitas e bem jovens porque dava inveja. E todos sabiam que ele era nordestino porque os garçons identificaram o sotaque.

    Careca, acima do peso, aparência de quem foi e ainda era, quem sabe, um ninja dos lençóis. O trio sentava sempre na mesa do canto logo após a entrada. Era uma sábia logística, sem dúvida. Quando se entra num ambiente público não se olha para os cantos escondidos logo após a entrada. Elas só tinham olhos para o bom doutor. Seis mãos se entredevoravam com pudicícia acima e sem ela debaixo da mesa, segundo o garçom Adão, o Longevo.

    Nesta quadra da vida, as conquistas amorosas costumam sair da pessoa física para a jurídica – Nelson Rodrigues já dizia que o dinheiro compra até amor verdadeiro. O fauno vestia sempre um terno bem cortado, usava perfume caro e discreto, um reluzente Patek Philippe no pulso.

    Na outra ponta do restaurante, perto da caixa, sentava sempre o dono, o austríaco Ernesto Moser. O restaurante foi severamente danificado por um incêndio por volta de 1973, mas tal como Fênix deu a volta por riba.

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  • Aos fatos

    Publicado por: • 22 nov • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Você pode não gostar do Bolsonaro e pode até detestá-lo, mas não brigue com a notícia: pelo sétimo mês consecutivo aumentou a taxa de emprego formal, com 70 mil novos postos de trabalho. Alguns jornais gostam de destacar mais os números da informalidade deixando em segundo plano a diminuição do desemprego.

    OS OVOS DO BEM

    Há um bocado de medidas tomadas principalmente pelo Ministério da Economia cujos ovos vão eclodir mais adiante. Há muita coisa no Capitão que detesto, mas em matéria de medidas que resultam em crescimento da economia eu o aplaudo.

    UM MOINHO AGRADÁVEL

    chocolatras

    Hoje é sexta-feira, então vamos abrir esse reluzente espaço com a foto de um agradável espaço do bairro Moinhos de Vento, um dos únicos e últimos bairros agradáveis desta combalida cidade dos camelôs e buracos na rua. A rua é a Dinarte Ribeiro bem pertinho da Padre Chagas e o estabelecimento chama-se Chocólatras.

    Não se iludam, não é só chocolate, embora vendam tortas, sorvetes e doces. Vá lá e sorva um cafezinho debaixo do guarda-sol de uma rua com pouco movimento de carros.

    SEM CRISE, COMO SEMPRE

    centroÉ comum a imprensa só destacar as grandes empresas e premiar sempre os mesmos empreendedores, como se os pequenos negócios fossem coisa pouca. É o caso do comércio da rua Voluntários da Pátria. Claro que não é classe A nem mesmo B, mas miríades de produtos de valor baixo à venda fazem a alegria da turma de baixo poder aquisitivo.

    PISA EM MIM, PISA

    São centenas de operações só no quadrilátero da Voluntários com viés avenida Júlio de Castilhos. Pequenas operações com poucos metros quadrados se espremem nas inúmeras galerias, que vendem de tudo. E eu falei na classe D e E, mas eu e muita gente procuramos essas lojinhas para comprar artigos que tem que bater perna para achar, e por um preço bem em conta. Exemplo: precisei de meias para tênis e achei um pacote com 12 PARES por R$ 12,00. Claro que não são Pierre Cardin, mas é para pisar em cima delas, certo?

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  • Há favores tão grandes que só podem ser pagos com ingratidão.

    • Alexandre Dumas, pai •